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Tanta vida, tanta morte

Que leve que é a persistência de Woolf! Tão leve como a alma do bebé que morre no estado de anjo.

25 de Agosto de 2019 às 10:00
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É rara a pessoa que só morre uma vez. Até James Bond nos aconselha a viver duas vezes para podermos morrer outras tantas. Mas ninguém morre tanto como o escritor. O escritor morre em cada personagem, falece-lhe a vida a cada romance que acaba. Machado de Assis morreu em Brás Cubas e foi já a sua finada mão a escrever essas memórias póstumas. Com o fino humor que só quem morreu tem.

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