Eleições nos EUA: Um elefante e um burro numa loja de porcelana
"Frágil." Alguém devia ter colado este aviso nos partidos Democrata e Republicano, que se revelaram mais permeáveis do que se pensava a "outsiders". Trump tem secado (quase) tudo à sua volta, enquanto Bernie Sanders ganha terreno a Clinton. No entanto, o mais provável é que os aparelhos acabem por emergir, numa corrida que é mais maratona do que "sprint".
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Estarão os aparelhos republicano e democrata a perder o controlo da estrutura dos seus próprios partidos para as franjas? À partida, poderíamos ser tentados a responder que sim. Donald Trump lidera há dois meses as sondagens, com vantagens significativas face a candidatos que eram apontados como favoritos, dominando totalmente a atenção mediática. Do lado democrata, Bernie Sanders transformou-se, para já, na única ameaça a Hillary Clinton. Embora Sanders não seja propriamente um "intruso", está à esquerda do centro do partido e seria uma absoluta surpresa se acabasse por ser o nomeado. Contudo, a História mostra que sondagens a mais de um ano das eleições têm uma relevância marginal na previsão do vencedor. Trump e Sanders podem acabar como uma nota de rodapé das eleições presidenciais de 2016.
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