Tenho dificuldade em compreender a atitude apática dos produtores, do Governo, dos comerciantes, dos consumidores e - já agora - da comunicação social perante o brilharete que os azeites portugueses fazem nos mais importantes concursos mundiais. Quando um vinho português ganha uma medalha de bronze num concurso organizado, vamos lá, da Letónia, chovem comunicados na caixa de "e-mail". Quando um azeite português se destaca entre 441 amostras e fica entre os 12 primeiros classificados no Concurso Mundial do Japão (Azeites Monterosa), isso nem um rodapé merece.