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Empresas que inovam na prevenção crescem mais e exportam melhor

Foram 154 candidaturas vindas de todo o país, sobretudo de setores como as indústrias transformadoras, comércio por grosso e retalho e reparação de veículos, que quiseram provar que inovam na prevenção – e conseguiram. A GoFoam – Indústria e Transformação Espuma foi a grande vencedora da 5.ª edição do Prémio Inovação em Prevenção Ageas Seguros, que celebra a prevenção em contexto empresarial.

24 de Junho de 2025 às 13:12
Prémio reconheceu projetos que fazem a diferença e constroem um futuro mais seguro e sustentável
Prémio reconheceu projetos que fazem a diferença e constroem um futuro mais seguro e sustentável

Ginástica no local de trabalho, deixar de utilizar empilhadoras e eliminar as paletes: escolhas aparentemente simples, que fizeram toda a diferença na atividade da GoFoam – Indústria e Transformação Espuma, Lda. –, a grande vencedora da .

De acordo com a empresa, a implementação da ginástica, com circuitos e atividades específicas e adaptadas, veio “minimizar os problemas musculoesqueléticos” e o facto de terem deixado de utilizar empilhadoras e paletes no processo produtivo “eliminou por completo determinados acidentes de trabalho”.

Além disso, a GoFoam implementou o “circuito Mizu”, através do qual identifica outro tipo de acidentes existentes, e os “Gemba Walks”, que se realizam duas vezes por semana, de forma alternada, em que, numa semana, identificam “os riscos” e, na semana seguinte, “os comportamentos”, envolvendo toda a equipa numa perspetiva de “melhoria contínua e diária para evitar e eliminar os acidentes de trabalho”.

Além de ter arrecadado o grande Prémio Inovação em Prevenção a nível nacional, a GoFoam também venceu na categoria “Pessoas”, destacando-se entre as finalistas Armando Ferreira da Silva e Filhos, Lda., Doutor Finanças Unipessoal, Lda. e Porcelanas da Costa Verde, S.A.

Diana Aquino, administradora da GoFoam, mostrou-se naturalmente “satisfeita com estes dois prémios”, porque foram “o cúmulo do trabalho e de uma história que a empresa tem há bastantes anos com a segurança e a prevenção”. 

A GoFoam já não é uma estreante nestas lides: é a segunda vez que ganha um Prémio Inovação em Prevenção atribuído pela . A primeira vez foi na categoria “Património” e, na opinião da administradora, já foi “um catalisador”. Desta vez, “este reconhecimento é mais uma motivação para continuar e melhorar ainda mais todos estes fatores” na atividade da empresa.


Este reconhecimento é mais uma motivação para continuar e melhorar ainda mais Diana Aquino, administradora da GoFoam

Segundo José Gomes, membro da Comissão Executiva do , esta edição do recebeu “candidaturas fantásticas” e até “mais desafiantes e fortes do que no ano passado”. Por isso, assegura: “A decisão para escolher os vencedores foi mesmo muito complicada. Esteve renhida nas várias categorias até à última hora, e isso revela, de facto, a qualidade das candidaturas.”

Os vencedores desta 5.ª edição abrem portas à inovação em prevenção


Na categoria “Ambiente”, a grande vencedora foi a Herdade da Malhadinha Nova, uma empresa familiar, situada em Albernoa, no concelho de Beja, iniciada em 1998 pela família Soares. Segundo Nuno Francisco, administrador da Herdade, “toda a propriedade passou de um estado de total abandono para um empreendimento multifacetado, com áreas como a agricultura biológica, o enoturismo, a hospitalidade, experiências únicas e sustentabilidade”. Neste âmbito, destacam-se “as boas práticas agrícolas regenerativas, através da fertilização dos solos, com a utilização do estrume das vacas, assim como o pastoreio das ovelhas merino e branca nas entrelinhas da vinha; a introdução do hotel de insetos, como forma de atrair maior biodiversidade para as vinhas; e a forte aposta nas energias renováveis e na produção de energia fotovoltaica”. Além disso, nos 745 hectares da Herdade contam com cinco barragens, que “têm como função principal a captação das águas pluviais” e “através das estações meteorológicas e do sistema de rega gota a gota” conseguem “tirar o máximo de eficiência e proveito na monitorização da água e no seu uso eficiente”. Em termos de gestão de resíduos, na Herdade da Malhadinha Nova adotaram a “política dos 3R”, com “várias estações ao longo da propriedade para o correto encaminhamento dos mesmos”, além da compostagem, “abastecida pelos lixos orgânicos do restaurante e das unidades, que depois são novamente encaminhados para as hortas e para os pomares”.

Nuno Francisco, administrador da Herdade, assegura que “a sustentabilidade de todos os projetos de uma forma transversal e a própria pegada ecológica que as empresas produzem” sempre foi um “propósito”. Por isso, “quando esse propósito, esse objetivo, é reconhecido por outras entidades” ficam “muito agradados e reconhecidos”, afirmou, no momento de receber o prémio. A menção honrosa na categoria “Ambiente” foi para a Addvolt, com o projeto Powerpack, que ajuda os clientes “tipicamente empresas de transporte e operadores logísticos” a fazer a transição energética, de forma que seja “economicamente viável e sustentavelmente viável em termos ambientais”. Segundo a Addvolt, através deste projeto, “o cliente facilmente consegue atingir uma poupança em termos de emissões de CO2 na ordem das 14 a 23 toneladas por ano por viatura”. As restantes empresas finalistas nesta categoria foram A. Ferreira & Pereira, Lda. e Twintex, Indústria de Confecções, S.A.


Quando esse propósito é reconhecido por outras entidades, ficamos muito agradados e reconhecidos Nuno Francisco, administrador da Herdade da Malhadinha Nova

Já na categoria “Património”, a vencedora foi a Ilhaplast – Sociedade Transformadora de Plásticos. O projeto que está na base da candidatura “vem de uma análise de risco do setor farmacêutico e das normativas” que é necessário cumprir. De acordo com Jorge Jesus, CEO da Ilhaplast, “em função dessas análises de risco”, a empresa tem vindo a implementar “uma série de sistemas de segurança, a nível de sistemas de incêndio” e o resultado foi não só “manter os clientes”, que “têm aumentado a faturação” com a Ilhaplast, como a conquista de “clientes novos”. No que diz respeito à distinção, assegura que a empresa não faz as coisas “com o objetivo de obter prémios”, mas se forem reconhecidos, “é sempre bom”, especialmente no que diz respeito a “boas práticas”. No momento de receber o prémio, deixou a nota de que “a prevenção é a melhor forma de nos protegermos”. 

Na categoria “Património”, o júri também decidiu atribuir uma menção honrosa à Cartonagem São Tiago. De acordo com o administrador da empresa, Rui Pedro Carvalho, o projeto assentou em três pilares. “No primeiro driver, tivemos em conta o nosso layout produtivo: criar fluxos definidos produtivos que sejam mais eficientes, no fundo para ter em conta as novas características dos produtos que desenvolvemos. O segundo driver é a segurança e o bem-estar. Tivemos em mente criar um ambiente de trabalho que fosse seguro, que tivesse preocupações ergonómicas e tivemos também a preocupação de criar espaços em que os nossos funcionários pudessem desenvolver atividades lúdicas, agradáveis, para mitigar alguns riscos que decorrem da atividade profissional. O terceiro driver é a sustentabilidade. Primeiro, em termos de reutilização de recursos hídricos. Depois, recuperação de resíduos e valorização. E também tivemos em conta equipamentos que substituímos para que fossem mais sustentáveis. Na empresa, estamos a fazer uma reformulação da nossa frota, passar tudo o que seja possível para elétrico e o que não for possível para menores consumos de combustíveis”, explicou. Durante o discurso de agradecimento pela menção honrosa, o CEO da empresa sublinhou ainda que “o património é o início de tudo”: “São as bases para que possamos ter o processo de sustentabilidade e a recolha de resíduos para os valorizar e criar economia circular.” A Roypasa, Lda. foi também finalista na categoria “Património”.


A decisão para escolher os vencedores foi mesmo muito complicada e isso revela a qualidade das candidatura José Gomes, Comissão Executiva, Grupo Ageas Seguros

Mais de 150 candidaturas de todo o país nesta edição


A recebeu 154 candidaturas: 45% na categoria “Ambiente” (69 candidaturas), 43% na categoria “Pessoas” (67 candidaturas) e 12% em “Património” (18 candidaturas). Do total, 134 cumpriram os critérios de elegibilidade: empresas do setor privado, com 10 ou mais colaboradores e um volume de negócios entre os 5 e os 50 milhões de euros.

A maioria das candidaturas veio de Lisboa (37), seguindo-se Porto (30), Braga (21), Aveiro (16) e Leiria (14). No entanto, houve uma dispersão geográfica relativamente homogénea, com apenas Vila Real, Bragança, Portalegre e Madeira sem candidaturas. No que diz respeito aos setores, cerca de 60% das candidaturas vieram de indústrias transformadoras, 37% de comércio por grosso e retalho e reparação de veículos automóveis e motociclos. Estas empresas têm, em média, 110 colaboradores e um volume de negócios de 17,5 milhões de euros. Além disso, as empresas vencedoras tiveram, segundo dados do Grupo Ageas Portugal e do ISQ, “um crescimento, em termos de receitas, de 13%”.

Para Gustavo Barreto, membro da Comissão Executiva do Grupo Ageas Portugal, “foi mais uma edição de sucesso, com mais de 150 candidaturas, e com um crescente entusiasmo por parte das empresas, a perceberem cada vez mais a importância e a relevância deste prémio, que, no fundo, permite, por um lado, partilharem aquilo que são as boas práticas de gestão do risco e prevenção, e por outro lado, fazerem com que as suas próprias empresas, os seus colaboradores e todo o seu ecossistema venha também a reconhecer essas suas práticas”.

As vencedoras das três categorias do Prémio Inovação em Prevenção Ageas Seguros receberam um selo e troféu prestígio do Prémio, uma análise ; um diagnóstico ; espaço de comunicação e publicidade; participação em eventos; vídeo do projeto e empresa; formação atribuída pelo ISQ – Ambiente e Sustentabilidade; vagas garantidas na Academia PME do IAPMEI e inscrição na Rede Enterprise Europe Network. 

Júri escolhe finalistas e vencedores O júri da 5.ª edição do Prémio Inovação em Prevenção Ageas Seguros é composto por 12 representantes de 11 entidades, Ageas Seguros e parceiros, entre os quais: António Mendonça, da Ordem dos Economistas; Armindo Monteiro, da CIP; Camilo Lourenço, de “A Cor do Dinheiro”; Cristina Siza Vieira, da AHP; Gustavo Barreto, do Grupo Ageas Portugal; Henrique Figueiredo, do Compete 2030; Jorge Portugal, da Cotec Portugal; José Gomes, do Grupo Ageas Portugal; Nuno Gonçalves, do IAPMEI; Nuno Pinto de Magalhães, da CCIP; Sílvia Garcia, da ANI; e Pedro Matias, do ISQ.
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