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Metas de energia renovável podem ser antecipadas, diz ministro do Ambiente

duarte cordeiro secretário de estado dos assuntos parlamentares
duarte cordeiro secretário de estado dos assuntos parlamentares João Cortesão
11 de Maio de 2022 às 22:56

O ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, admitiu hoje a possibilidade de antecipar as metas de energia de fonte renovável, acrescentando que acelerar o processo de transição energética garante a soberania nacional nessa matéria.

"Podemos antecipar e ser mais ambiciosos" em relação ao Plano Nacional de Energia e Clima 2021-2030 (PNEC 2030), disse o ministro, que falava na Assembleia da República, em sede de apreciação na especialidade da proposta do Orçamento do Estado para 2022.

Duarte Cordeiro referiu, na resposta a perguntas dos deputados, que a Lei de Bases do Clima permite essa antecipação.

O ministro salientou que "ter acelerado o processo de transição energética é que garante a soberania energética", uma soberania que se obtém investindo nas energias renováveis, algo que está a ser feito em toda a Europa.

Portugal comprometeu-se com a União Europeia a alcançar uma meta de 47% de energia de fonte renovável no consumo final bruto de energia até 2030, uma estratégia do PNEC 2030.

De acordo com o Governo, Portugal está já a implementar e a reforçar as estratégias para duplicar a capacidade instalada com base em fontes renováveis de energia antes de 2030, que permitirá alcançar um patamar mínimo de 80% de incorporação de renováveis na eletricidade na presente década.

Para este ano, segundo a proposta do Orçamento do Estado, pretende-se, entre outas medidas, continuar com o modelo de leilões de energias renováveis, incluindo um primeiro leilão de hidrogénio verde e outros gases renováveis, e chegar a pelo menos 2,5 gigawatts de energia solar fotovoltaica em funcionamento no sistema elétrico nacional até ao fim do ano.

Para promover a transição energética estão disponíveis através do Plano de Recuperação e Resiliência, com um período de execução até 2026, 185 milhões de euros para apoiar investimentos em projetos de produção de hidrogénio e de outros gases de origem renovável, e 610 milhões de euros para reabilitar e tornar os edifícios energeticamente mais eficientes.

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