Um setor "subsidiodependente", com entidades gestoras que no espaço de 10 anos (entre 2012 e 2022) receberam cerca de 1,4 mil milhões de euros do Orçamento do Estado, orçamentos municipais (via pagamento de impostos) e fundos europeus. A exceção são as concessionárias privadas e algumas empresas do setor público. Este é o diagnóstico para o setor da água em Portugal, com base no estudo "Modelo de subsidiação dos serviços de abastecimento de água e de saneamento residuais", realizado por Rui Cunha Marques, consultor do Banco Mundial e professor da Associação para a Formação e Desenvolvimento em Engenharia Civil e Arquitetura do Instituto Superior Técnico.