Agregado da massa monetária da Zona Euro cresce 7,4% em Fevereiro (act)
O agregado da massa monetária da Zona Euro cresceu 7,4% em termos anuais no mês de Fevereiro, revelou hoje o Banco Central Europeu (BCE). Esta foi a segunda queda consecutiva no crescimento do indicador avançado para a inflação, o que poderá levar o banco a deixar os juros inalterados nas próximas semanas.
O BCE tem como objectivo manter o designado M3, um indicador avançado para a evolução da inflação, nos 4,5%.
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«O BCE não tem que se preocupar com um crescimento forte do M3», afirmou um economista citado pelas agências internacionais. «O M3 está em tendência descendente e isso é um bom sinal para o BCE se quiser manter os juros inalterados» nos próximos tempos, afirmou a mesma fonte.
O agregado da massa monetária é um dos dois principais indicadores que a instituição financeira liderada por Wim Duisenberg utiliza para medir a inflação. O BCE também olha para o crescimento dos preços nos consumidores, que tem excedido o tecto de 2% desde Junho de 2000, para a evolução do produto interno bruto (PIB), aumentos salariais e taxas de câmbi,o por forma a melhor perceber a subida generalizada dos preços.
O BCE desceu por quatro vezes as taxas de juro na Zona Euro no ano passado dos 4,25% para os 3,25%, para impulsionar o crescimento económico. Os contratos de futuros mostram que a próxima alteração nos juros deverá ser no sentido ascendente. A Euribor a 3 meses com vencimento em Junho fixava-se nos 3,63%, 38 pontos base acima da taxa de referência doBCE.
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A Comissão Europeia afirmou ontem que a inflação deverá abrandar de um máximo de 2,7% em Janeiro para um valor abaixo dos 2% até Junho.
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