Após inflação abaixo do esperado, Trump pede novamente corte das taxas de juro

"Acabou de ser publicado o IPC (Índice de Preços ao Consumidor). Excelentes números! A Fed deveria baixar um ponto percentual. Pagaríamos muito menos juros sobre a dívida vencida. Muito importante!", comentou Trump na sua rede social, a Truth Social.
Donald Trump
Evan Vucci / AP
Lusa 11 de Junho de 2025 às 18:09

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou esta quarta-feira a pedir à Reserva Federal Norte-Americana (Fed) que reduza as taxas de juros num ponto percentual, após uma taxa de inflação em maio abaixo do esperado.

"Acabou de ser publicado o IPC (Índice de Preços ao Consumidor). Excelentes números! A Fed deveria baixar um ponto percentual. Pagaríamos muito menos juros sobre a dívida vencida. Muito importante!", comentou Trump na sua rede social, Truth Social.

PUB

Segundo informou hoje o Gabinete de Estatísticas Laborais do Departamento do Trabalho, o IPC dos Estados Unidos situou-se em maio em 2,4% em termos homólogos, o que implica uma aceleração de um décimo desde abril, embora um aumento menos elevado dos preços de 2,5%, apontado pelo consenso do mercado.

Da mesma forma, a taxa subjacente, que exclui do seu cálculo os preços dos alimentos e da energia devido à sua maior volatilidade, encerrou o quinto mês de 2025 com um aumento de 2,8%.

O secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, garantiu numa audiência perante uma comissão do Congresso que, após quatro anos de aumentos de preços que prejudicaram o nível de vida nos Estados Unidos, "a inflação mostra uma melhoria substancial graças às políticas do Governo".

PUB

"Ao desafiar o 'statu quo' de décadas em matéria fiscal e comercial, o Presidente Trump está a revitalizar a economia norte-americana", defendeu o responsável pelas Finanças dos Estados Unidos, sublinhando que "a inflação no país está no seu nível mais baixo desde 2021, devido à desaceleração do aumento dos custos da habitação, dos alimentos e da energia".

Além disso, destacou que o mercado de trabalho se mantém sólido, com baixo desemprego e abundante procura de mão-de-obra, uma vez que as vagas continuam altas, o que também se reflete no recente desempenho do mercado de ações e nos dados de confiança do consumidor.

O nome de Bessent ganhou força nos últimos dias na comunicação social norte-americana como potencial sucessor, à frente do Banco Central Norte-Americano (Fed), de Jerome Powell, cujo mandato termina em maio de 2026.

PUB
Pub
Pub
Pub