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Mota-Engil escolhida pelos EUA para obra de mil milhões em África

Em causa está a reabilitação da linha férrea entre Dilolo e Sakania, na República Democrática do Congo.

A linha férrea é usada para escoar matérias-primas como o cobre e o cobalto.
A linha férrea é usada para escoar matérias-primas como o cobre e o cobalto. Bloomberg
17:47

Os Estados Unidos estão dispostos a financiar a Mota-Engil em mil milhões de dólares (860 milhões de euros), caso a República Democrática Congo adjudique à empresa portuguesa as obras de reabilitação e operação da linha férrea entre Dilolo e Sakania, a qual depois faz ligação ao corredor do Lobito, em Angola.

Este apoio foi materializado através de uma carta de intenções assinada entre a Development Finance Institution (DFC) e a Mota-Engil, anunciada na passada sexta-feira no âmbito do acordo de paz rubricado pela República Democrática da Congo (RDC) e o Ruanda. Uma outra carta de intenções contempla o apoio a uma “joint-venture entre a Gécamines, empresa estatal mineira da RDC, e a Mercury Energy Trading, destinada a melhorar a comercialização de cobre, cobalto e outros minerais críticos.

O DFC diz que as duas cartas de intenção “irão aprofundar as parcerias estratégicas dos EUA com a RDC e o Ruanda para promover o crescimento económico, reforçar a resiliência da cadeia de abastecimento e reforçar a segurança e prosperidade mútuas”.

A vontade demonstrada pelos Estados Unidos de financiarem a Mota-Engil na reabilitação desta linha férrea é meio caminho andado para que a construtora nacional possa garantir a adjudicação da obra, ainda que a RDC tenha de lançar um concurso público, na medida em que tem assegurado o financiamento de uma entidade financeira internacional relevante e conta com o aval político de Washington.

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