Associação de bancos alemães considera extensão das maturidades como "solução possível"
Andreas Schmitz, presidente da associação, garantiu que uma reestruturação tem de ser feita apenas com base numa “acção voluntária”, de acordo com a Bloomberg. No entanto, revelou que a participação dos privados só deverá ser uma solução de "último recurso", numa altura em que o país ainda se encontra em dificuldades financeiras e em que não vai conseguir cumprir o inicialmente acordado quando foi definido o pacote de resgate financeiro - nomeadamente o regresso ao mercado de dívida primário no próximo ano.
Da mesma forma, o CEO do Crédit Agricole mostrou apoio à extensão das maturidades das obrigações gregas. Jean-Paul Chifflet garantiu também que a exposição do banco francês à Grécia era baixa, no valor de 631 milhões de euros, segundo o "The Wall Street Journal".
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As declarações do responsável da associação acontecem no dia em que se teve acesso a uma carta enviada pelo ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaueble. Aí, referia que os privados deveriam participar de forma “substancial” no segundo pacote de ajuda financeira à Grécia.
Qualquer acordo no encontro de 20 de Junho terá de incluir o início do processo para o envolvimento dos credores privados, defende o ministro germânico.
Os bancos alemães são os mais expostos à dívida pública da Grécia. Detinham cerca de 22,7 mil milhões de euros em obrigações no ano passado, segundo a Bloomberg.
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