China aumenta tecto da dívida dos governos locais para impulsionar economia

O objetivo é resolver o problema da dívida "oculta" acumulada pelos governos locais e que coloca riscos à economia.
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Thomas Peter / Reuters
Inês Santinhos Gonçalves 08 de Novembro de 2024 às 09:13

A China vai aumentar o tecto da dívida dos governos locais para 35,52 biliões de yuans (4,59 biliões de euros), o que lhes permitirá emitir seis biliões de yuans (cerca de 777 mil milhões de euros) em obrigações especiais adicionais ao longo de três anos. Pequim tenta desta forma reduzir a chamada dívida "oculta" que as administrações locais têm vindo a acumular e diminuir os riscos para a economia.

O plano foi aprovado pelo Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional, numa altura em que o país se prepara para um possível aumento de taxas alfandegárias, impostas pelo recém-eleito Donald Trump, nos EUA - o republicano prometeu elevar as taxas sobre todos os produtos vindos da China para 60%.

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É a primeira vez desde 2015 que Pequim aumenta o tecto da dívida para os governos locais a meio do ano. As autoridades tentam, assim, mitigar o problema da elevada dívida acumulada pelas administrações regionais.

A troca de dívida é uma "decisão política importante que tem em consideração o contexto de desenvolvimento internacional e doméstico, a necessidade de garantir operações económicas e orçamentais estáveis, e a real situação dos governos locais", disse o ministro das Finanças, Lan Fo, em declarações à impresa.

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