Compensação pelo salário mínimo "é a possível" mas CCP preferia redução da TSU
O presidente da Confederação de Comércio e Serviços de Portugal (CCP) preferia uma redução da Taxa Social Única (TSU) para compensar as empresas pelo aumento do salário mínimo, em vez do apoio direto que o Governo decidiu voltar a introduzir este ano. No entanto, dado o contexto político, essa medida "é a solução possível", admite João Vieira Lopes.
"A única medida que funciona de forma eficaz [para compensar as pelos aumentos do salário mínimo] é uma baixa efetiva da TSU nessas situações", afirmou o presidente da CCP, em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, no programa Conversa Capital. Lembrando que essa redução se fez em torno de 1 ponto percentual no passado, João Vieira Lopes lamentou que a última vez que essa medida foi levada à Assembleia da República tenha sido "chumbada por guerrilha política" (o PSD juntou-se à esquerda e chumbou a medida". " No entanto, dada a situação política atual, a CCP não tem ilusões de que seja possível ir mais além do apoio anunciado no final da concertação social da semana passada, até porque a medida "está coberta pelos duodécimos". "Esta medida é provavelmente a solução possível", afirmou. " "Se este ou outro Governo o voltarem a fazer, tomaremos uma atitude"Questionado sobre a divergência entre Governo e confederações patronais estava sanada, depois do pedido de desculpas do primeiro-ministro, o líder da CCP disse que sim e acrescentou que "nunca teve intenção de abandonar [definitivamente] a concertação social". "É um instrumento muito importante, agora esperamos é que o Governo não o repita. Seja este ou outro qualquer, se o voltar a fazer tomaremos uma atitude", afirmou João Vieira Lopes.
PUB
Lembrando que essa redução se fez em torno de 1 ponto percentual no passado, João Vieira Lopes lamentou que a última vez que essa medida foi levada à Assembleia da República tenha sido "chumbada por guerrilha política" (o PSD juntou-se à esquerda e chumbou a medida".
No entanto, dada a situação política atual, a CCP não tem ilusões de que seja possível ir mais além do apoio anunciado no final da concertação social da semana passada, até porque a medida "está coberta pelos duodécimos". "Esta medida é provavelmente a solução possível", afirmou.
"Se este ou outro Governo o voltarem a fazer, tomaremos uma atitude"Questionado sobre a divergência entre Governo e confederações patronais estava sanada, depois do pedido de desculpas do primeiro-ministro, o líder da CCP disse que sim e acrescentou que "nunca teve intenção de abandonar [definitivamente] a concertação social".
PUB
"É um instrumento muito importante, agora esperamos é que o Governo não o repita. Seja este ou outro qualquer, se o voltar a fazer tomaremos uma atitude", afirmou João Vieira Lopes.
Saber mais sobre...
Saber mais TSU Governo CCP João Vieira Lopes economia negócios e finanças política governo (sistema) trabalho executivo (governo) bens de consumo retalho salários e pensões macroeconomiaMais lidas
O Negócios recomenda