Crescimento do crédito bancário interno recua para 8% em Maio

O crescimento do crédito bancário interno recuou para os 8% em Maio, o que corresponde a uma redução de 0,4 pontos percentuais face ao mês de Abril, revelou hoje o Banco de Portugal nos Indicadores de Conjuntura de Junho.

A quebra no crescimento ficou a dever-se «essencialmente à evolução do crédito a instituições financeiras não monetárias, cujo contributo para a taxa de variação de crédito total passou de 0,6 pontos percentuais negativos para os 1,1 pontos percentuais negativos», refere o Banco de Portugal.

O contributo do crédito bancário líquido às Administrações Públicas para a taxa de variação total do crédito manteve-se inalterado nos 0,1 pontos percentuais negativos, enquanto o contributo do crédito ao sector privado não financeiro aumentou de 8 pontos percentuais de Abril para os 9 pontos percentuais em Maio.

O aumento registado pela taxa de variação homóloga do crédito ao sector privado não financeiro, de 10,5% em Abril para os 10,8% em Maio, «resultou de evoluções distintas nos segmentos que compõem este sector: a taxa de variação homóloga do crédito a sociedades não financeiras diminuiu dos 8,6% para os 8,5%, enquanto o crédito a particulares registou um aumento de 0,6 pontos percentuais, situando-se nos 13,1%», esclarece a mesma fonte.

No crédito a particulares, a taxa do crédito à habitação aumentou dos 15,1% em Abril para os 15,6% em Junho. A taxa de variação do crédito para outras finalidades subiu dos 5,2% em Abril para os 6,2% em Maio.

A taxa de juro bancária dos depósitos a prazo aumentou 0,1 pontos percentuais em termos mensais para os 3,1%, enquanto a taxa dos empréstimos a particulares cresceu dos 5,1% para os 5,2% em Maio.