Desemprego no Reino Unido em mínimos de 48 anos

Parte da explicação está na crescente taxa de inatividade: pessoas que abandonam o mercado de trabalho e não estão a tentar regressar.
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13 de Setembro de 2022 às 09:06

Apesar do clima económico negativo, a taxa de desemprego no Reino Unido caiu para o valor mais baixo desde 1974, fixando-se em 3,6% entre maio e julho, de acordo com estatísticas oficiais divulgadas esta terça-feira.

Ainda assim, a pressão sobre os salários mantém-se: se for considerado o aumento generalizado dos preços, o valor dos rendimenros caíu 2,8%.

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O Gabinete de Estatística Nacional (Office for National Statistics, ONS, em inglês) indica que o número de pessoas empregadas aumentou em 40 mil, o que representa menos de um terço do que foi antecipado por economistas ouvidos pela Reuters, que tinham estimado que a taxa de desemprego se mantivesse nos 3,8%.

Os números são, em parte, explicados pela taxa de inatividade, diz a Reuters - são pessoas que não estão a trabalhar nem à procura de emprego, uma fatia que aumentou 0,4% (para 21,7%) no período em análise, o valor mais elevado desde 2017.

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De acordo com o ONS, este aumento é justificado por mais pessoas com estatuto de doença prolongada, e por estudantes que estão a abandonar o mercado de trabalho. Esta taxa de inatividade pode agravar a inflação, devido à falta de candidatos disponíveis para ocupar vagas no mercado de trabalho, receia do Banco de Inglaterra.

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