EUA: 16 procuradores-gerais dos Estados Unidos condenam decreto anti-imigração

Os procuradores-gerais de 16 estados federados, em representação de perto de um terço da população norte-americana, condenaram este domingo o decreto anti-imigração do Presidente Donald Trump, que prometeram "combater com todos os meios disponíveis".
Lusa 29 de Janeiro de 2017 às 22:48

"Condenamos o decreto do Presidente Trump, que é contrário à Constituição, aos valores da América e ilegal, e vamos trabalhar em conjunto para garantir que o governo federal obedece à Constituição, respeita a nossa história de nação fundada sobre a imigração e não visa ninguém apenas por causa da sua nacionalidade ou da sua fé", afirmaram os 16 procuradores democratas, em comunicado.

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Ao lembrar que vários juízes já bloquearam uma parte do decreto, os 16 procuradores-gerais ('attorney general') prometeram fazer tudo ao seu alcance "para preservar a segurança nacional e os valores fundamentais" dos Estados Unidos.

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Os procuradores-gerais afirmaram estar convencidos de que o decreto será anulado pela Justiça, e prometeram, enquanto esperam essa decisão, actuar de maneira "a que o menor número possível de pessoas sofra com a situação caótica que causou".

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Além do procurador-geral do Estado do Illinois (centro), que tomou a iniciativa desta declaração, assinaram-na os representantes da Califórnia, Connecticut, Distrito de Columbia (capital), Hawai, Iowa, Maine, Maryland, Massachusetts, Novo México, Nova Iorque, Oregon, Pensilvânia, Vermont, Virgínia e Washington.

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Na sexta-feira, o Presidente norte-americano, Donald Trump, assinou um decreto que impõe restições de entrada nos Estados Unidos a refugiados e imigrantes oriundos de sete países: Irão, Iraque, Síria, Líbia, Somália, Sudão e Iémen. 

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