Incêndios: Proteção Civil adverte que é proibido fazer queimas e queimadas

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê um aumento da temperatura nos próximos dias, alertando que as máximas podem atingir valores próximos dos 40 graus.
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Lusa 20 de Agosto de 2023 às 17:49

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) advertiu este domingo que nos dias de risco de incêndio muito elevado e máximo é proibido fazer queimadas e queimas sem autorização e comunicação prévia.

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Quando se prevê um aumento significativo das temperaturas para os próximos dias, a Proteção Civil alertou ainda para a proibição do uso de motorroçadoras, corta-matos e destroçadores, assim como o uso do fogo para a confeção de alimentos no espaço rural.

Fumigar ou desinfestar apiários, exceto se os fumigadores tiverem dispositivos de retenção de faúlhas, é outra das interdições.

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"A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil recomenda a adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio rural, nomeadamente a adoção das necessárias medidas de prevenção e precaução, de acordo com a legislação em vigor, e tendo especial atenção à evolução do perigo de incêndio neste período", sublinhou.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê um aumento da temperatura nos próximos dias, alertando que as máximas podem atingir valores próximos dos 40 graus.

Recordando as medidas adicionais da Direção-Geral de Saúde (DGS) face ao aumento da temperatura, a ANEPC reforça a importância de as pessoas aumentarem a ingestão de água, aplicarem protetor solar, usarem chapéu e roupas claras, e optarem por refeições leves e frescas.

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Já no sábado, o ministro da Administração Interna pediu a toda a população para ter "cuidados redobrados" nos próximos dias, evitando ignições de fogos.

José Luís Carneiro considerou ser "muito relevante" que todos tenham "cuidados redobrados no uso do fogo, máquinas agrícolas e florestais para evitar as ignições", pois evitá-las é contribuir "para um país mais seguro e para a proteção da vida das pessoas e do património".

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