Miguel Relvas diz que clima de contestação foi "gerado e estimulado"
"Todos estes climas são gerados e são estimulados e este clima foi estimulado. Estavam aqui vários autarcas", disse o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares aos jornalistas no final do 13.º Congresso da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), que decorreu em Portimão.
Miguel Relvas escusou-se a concretizar os mentores da contestação: "Não me compete a mim, não sou comentador político".
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O ministro disse que acredita "firmemente no caminho que está a ser seguido", o que o levou a marcar presença no encerramento do congresso, observando que para evitar a contestação "o mais fácil" seria não estar presente.
"Nunca vi reformas a favor de palmas e de aplausos. As boas reformas são feitas com determinação, com realismo e contra a adversidade", disse Miguel Relvas.
O governante frisou que quando o Governo anterior assinou o acordo com a troika "estava prevista a extinção de freguesias, como estavam previstas outras medidas difíceis e delicadas que estão a ser cumpridas".
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Contudo, Miguel Relvas realçou que a reforma do Estado central, regional e local, será feita como forma de valorizar as freguesias, porque, disse, "é altura dos portugueses deixarem de pagar os sacrifícios" com aumentos de impostos.
"Esta reforma tem vários autarcas a trabalhar e estamos a conversar com as associações de municípios e de freguesias ", concluiu.
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