Ministro inglês admite recuo no tema das máscaras

Uma semana depois de ter anunciado que as máscaras deixavam de ser obrigatórias, governo britância confirma calendário de desconfinamento mas volta atrás e revela que máscaras serão para manter em espaços fechados.
Londres
EPA
Negócios 11 de Julho de 2021 às 14:46

O Reino Unido parece ter voltado atrás na obrigatoriedade do uso de máscaras e uma semana depois de ter dito que o calendário de desconfinamento avançaria no próximo dia 19 sem que o uso destes equipamentos de proteção fosse obrigatório um membro do governo de Boris Jonhson vem agora afirmar que as máscaras terão de continuar a ser usadas em espaços fechados.

Nadhim Zahaw, ministro responsável pelo processo de vacinação no Reino Unido, afirmou este domingo que "é importante continuar a manter cautelas" e cuidados de higiene. "É importante que nos mantenhamos cautelosos e cuidados e as orientações que daremos amanhã [segunda-feira] vão demonstrá-lo", afirmou o governante.

Segundo o ministro britânico, "é esperado que as pessoas usem máscaras no interior de espaços e, como é óbvio, se mantenham vigilantes nos cuidados mãos e rosto".

As palavras de Nadhim Zahaw surgem poucos dias depois de Boris Johnson ter dito que o uso de máscara passaria a ser, na próxima fase de desconfinamento no país, uma questão de decisão pessoal".

À BBC, explicou que "as linhas orientadoras" das autoridades de saúde serão "muito claras em questões como o uso de máscaras" e que a obrigatoriedade permanecerá "em espaços fechados", em lugares em que não o distanciamento social não possa ser assegurado e "em transportes públicos".

No último sábado, o Reino Unido registou 32.367 novos casos diários de infeção por covid-19 e os cientistas têm tecido fortes críticas à mensagem que o governo britânico passou com o aliviar das restrições no âmbito do plano de desconfinamento, cujo calendário avançará no próximo dia 19.

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Segundo o ministro britânico, "é esperado que as pessoas usem máscaras no interior de espaços e, como é óbvio, se mantenham vigilantes nos cuidados mãos e rosto".

À BBC, explicou que "as linhas orientadoras" das autoridades de saúde serão "muito claras em questões como o uso de máscaras" e que a obrigatoriedade permanecerá "em espaços fechados", em lugares em que não o distanciamento social não possa ser assegurado e "em transportes públicos".

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