Os empresários que viveram duas vezes
Alguns dos empresários que viram nacionalizados os seus ativos durante o período revolucionário regressaram na democracia com negócios sólidos, com exceção do grupo Espírito Santo que caiu com estrondo.
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Em 25 de Novembro de 1975 os principais rostos dos sete grandes grupos monopolistas estavam fora de Portugal. Alguns tinham saído do país antes do 11 de março que, com as nacionalizações, decapitou os grandes grupos económicos. Manuel Boullosa, que detinha a Sonap e o Crédito Predial, Miguel Quina, líder do grupo Borges & Irmão, já viviam em França. Outros, como Jorge de Mello, do Grupo CUF e membros da família Espírito Santo, acionistas do BESCL, estiveram detidos em Caxias e, à medida que foram sendo libertados, saíram do país.
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