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Ao minutoAtualizado há 15 min08h37

Ouro em máximos de uma semana. Petróleo cai com negociações de paz na Ucrânia em foco

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta terça-feira.

Ouro em máximos de uma semana com novo corte nos juros no horizonte
Ouro em máximos de uma semana com novo corte nos juros no horizonte Matthias Schrader / AP
08:37
há 17 min.08h36

Ouro em máximos de uma semana com novo corte nos juros no horizonte

ouro

O ouro atingiu máximos de mais de uma semana na madrugada desta terça-feira, numa altura em que os investidores estão cada vez mais confiantes de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai mesmo avançar com uma flexibilização da política monetária na reunião de dezembro. 

Depois de ter tocado nos 4.141,49 dólares por onça, o valor mais elevado desde 14 de novembro, o ouro está a negociar praticamente inalterado face à cotação de fecho de segunda-feira, recuando apenas 0,05% para 4.134,22 dólares. Na sessão anterior, o metal precioso acelerou quase 2%, animado pelas declarações do membro do conselho de governadores da Fed Cristopher Waller, que considera um novo corte nas taxas de juro apropriado. 

Na sequência destes comentários, as probabilidades da Fed avançar com um alívio de 25 pontos-base no próximo encontro, que se realiza de 9 a 10 de dezembro, dispararam, superando os 80% - um valor em claro contraste com os 40% da semana anterior. Os investidores têm-se mostrado bastante nervosos em torno do futuro da política monetária dos EUA, o que levou o VIX, o chamado "índice do medo" de Wall Street, a atingir máximos de abril. 

"Os investidores vão estar atentos a quaisquer dados económicos dos EUA, para ver se as preocupações da Fed em torno da procura - seja no mercado laboral, nas vendas a retalho ou na confiança dos consumidores - conseguem eclipsar a situação de inflação persistente", afirma Kelvin Wong, analista de mercados da OANDA, à Reuters. 

Neste ponto, esta terça-feira vão ser conhecidos uma série de dados que acabaram por ver a sua divulgação atrasada devido ao "shutdown" do Governo norte-americano - o maior da história do país. Na lista incluem-se a evolução das vendas a retalho e dos preços no produtor, ambos referentes a setembro, bem como do sentimento dos consumidores em novembro. 

há 46 min.08h07

Petróleo no vermelho com negociação para a paz na Ucrânia em foco

Petróleo estabiliza nos mercados após queda de três dias

O barril de petróleo está a desvalorizar no mercado internacional esta terça-feira, numa altura em que as negociações para acabar com a guerra na Ucrânia continuam a mostrar sinais de progresso. De acordo com a Reuters, o , capital dos Emirados Árabes Unidos, para discutir o plano de Washington para pôr fim ao conflito, depois de representantes da Casa Branca terem concordado em modificar alguns pontos para se aproximarem das pretensões de Kiev. 

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI), de referência para os Estados Unidos, perde 0,49% para 58,55 dólares por barril, enquanto o Brent, referência para a Europa, recua 0,55% para 63,02 dólares por barril. Na sessão de segunda-feira, os dois "benchmarks" aceleraram 1,3%, depois de até terem passado uma boa parte da negociação em baixa, com os investidores divididos em torno das probabilidades de um acordo de paz entre Ucrânia e Rússia vir realmente a acontecer. 

O fim do conflito entre os dois países poderia levantar as sanções que o crude russo enfrenta por parte da União Europeia, dos EUA e do Reino Unido, permitindo às petrolíferas russas comercializarem a matéria-prima sem restrições. Caso isto aconteça, as previsões de um excedente de crude para o próximo ano poderiam agravar-se ainda mais, numa altura em que o Deutsche Bank já antecipa uma oferta superior à procura em dois milhões de barris. 

Os dois "benchmarks" do petróleo preparam-se para fechar novembro com um saldo negativo, que, a confirmar-se, será o quarto mês consecutivo de quedas - a pior série desde 2023. A desvalorização dos preços reflete um aumento considerável da produção, com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) a voltar a abrir as torneiras, e um crescimento dos "stocks" desta matéria-prima a nível global. 

07h39

Fed e tecnológicas dão força às praças asiáticas. Europa aponta para o vermelho

As principais praças asiáticas aceleraram pelo segundo dia consecutivo com o setor tecnológico a liderar os ganhos, numa altura em que os investidores mostram-se bastante mais otimistas em torno de um possível corte nas taxas de juro na reunião de dezembro da Reserva Federal (Fed) norte-americana. Pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura no vermelho, com o Euro Stoxx 50 a perder 0,2%. 

O MSCI Asia-Pacific, "benchmark" para as ações asiáticas excluindo o Japão, valorizou 0,42%, tendo chegado a acelerar quase 1%, recuperando parcialmente das quedas substanciais da semana passada, quando perdeu cerca de 4% do seu valor. Apesar das movimentações dos últimos dois dias, o índice prepara-se para fechar novembro - um mês de grande turbulência nos mercados - com um saldo negativo. 

Os mercados veem agora uma probabilidade superior a 85% da Fed avançar com um novo alívio de 25 pontos-base nos juros diretores no próximo encontro - um aumento considerável face aos 45% do arranque da semana passada. A reviravolta acontece depois de uma série de membros do banco central terem demonstrado o seu apoio a uma flexibilização monetária, uma lista que inclui o presidente da Fed de Nova Iorque, John C. Williams, e o membro do conselho de governadores Cristopher Waller.

"Acreditamos que a Fed irá reduzir as taxas em dezembro e, em seguida, fazer uma pausa de cinco a seis meses antes de considerar mais três cortes no próximo ano, provavelmente no segundo semestre", explica Jack Siu, diretor de gestão de carteiras da Lombard Odier, à Reuters. O analista antecipa ainda que o Banco Central Europeu (BCE) não deve mexer mais na política monetária.

Nos resultados por praças, o japonês Nikkei 225 encerrou a sessão com ganhos bastante modestos de 0,07%, apesar de até ter arrancado a sessão em força. O mercado nipónico esteve encerrado na segunda-feira devido a um feriado e falhou uma recuperação geral das praças asiáticas, depois de ter desvalorizado cerca de 3,5% na semana passada. 

Já na China, e depois de ter acelerado mais de 1,8% na sessão anterior, o Hang Seng, de Hong Kong, pulou 0,47%, enquanto o Shanghai Composite ganhou 0,87%. Na segunda-feira, - uma viagem que está a ser vista pelos analistas como um avanço nas relações diplomáticas e comerciais entre as duas maiores economias do mundo, após já terem conseguido alcançar uma nova trégua comercial em outubro. 

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