Ao minutoAtualizado há 28 min01h52

"Nós somos, objetivamente, os vencedores" das Autárquicas, diz Montenegro

Mais de 9,3 milhões de eleitores decidem sobre os órgãos dirigentes das 308 Câmaras Municipais, 308 Assembleias Municipais e 3.221 Assembleias de Freguesia. Siga os principais desenvolvimentos do dia eleitoral.
Mão deposita voto em urna eleitoral
Estela Silva / Lusa
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há 34 min.01h46

Moedas ganha segundo mandato em Lisboa sem maioria absoluta. "Para governarmos a cidade, precisamos de todos à volta da mesa"

"Os lisboetas falaram, votaram e decidiram. Decidiram continuar connosco", disse Carlos Moedas, em declarações, a uma audiência que gritava "vitória" e já depois de a principal oponente, a socialista Alexandra Leitão, já admitiu a derrota na corrida à capital portuguesa.

O atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que é assim reconduzido para um segundo mandato, disse já ter falado com Alexandra Leitão, mas é aos lisboetas que se dirige. "Obrigado Lisboa, obrigado lisboetas", afirmou.

Com 13 freguesias ainda por apurar, Moedas avança que conseguiu apenas oito dos 17 mandatos - sendo o nono necessário para ter maioria absoluta. O PS, de Alexandra Leitão, terá conseguido seis mandatos.

O presidente da Câmara sublinhou, ainda assim, que conseguiu mais 30 mil votos do que nas últimas autárquicas. "Os lisboetas disseram que querem mais Moedas", referiu, prometendo avançar com os projetos que ficaram por concretizar. "Lisboa está no caminho certo".

E chamou os restantes partidos ao diálogo. "Os lisboetas querem estabilidade nesta cidade", sublinhou. "Esperamos também a responsabilidade da oposição. Para governarmos a cidade, precisamos de todos à volta da mesa. O interesse de Lisboa estará sempre acima de tudo", acrescentou.

Questionado sobre se afasta negociações com algum partido, Carlos Moedas rejeitou responder, dizendo apenas que o PSD fez uma coligação antes das eleições, com CDS-PP e Iniciativa Liberal. "Nós governámos com muita dificuldade. Podemos fazer muito mais. Uma câmara municipal não tem coligações pós-eleitorais, as coligações são feitas antes das eleições", disse.



há 42 min.01h38

Maria das Dores Meira reivindica "vitória expressiva" em Setúbal

A candidata independente à Câmara de Setúbal Maria das Dores Meira, apoiada por PSD e CDS-PP, reivindicou hoje uma "vitória expressiva", após "tanta luta" e "contra tudo e contra todos", nas eleições autárquicas.

Em declarações à chegada à sede de campanha, em Setúbal, pouco antes da 01:00 de segunda-feira, e quando ainda não está fechada a contagem oficial dos votos, Maria das Dores Meira deu como certa a vitória por "uma diferença de 1.200 votos em relação ao PS".

"É um regresso com muita força, muito entusiasmo e com este povo todo à espera deste regresso e deste entusiasmo", afirmou a candidata, que regressa a um município que liderou entre 2006 e 2021, pela CDU, força que esteve à frente do concelho durante mais de duas décadas.

há 43 min.01h37

João Ferreira diz que CDU será "oposição determinada e necessária" a Carlos Moedas

Manuel de Almeida / Lusa

O candidato da CDU à Câmara Municipal de Lisboa, João Ferreira, diz que a vitória de Carlos Moedas para liderar a autarquia da capital é "um resultado negativo, que marcará negativamente a situação na cidade, ainda que, com os números que dispomos até ao momento, esta coligação não atinja os objetivos que ambicionava".

Com tudo a apontar para uma vitória da coligação liderada pelo PSD à Câmara de Lisboa, João Ferreira diz que a CDU será "que não haja dúvida, uma oposição determinada e necessária". "O passo que damos com esta candidatura e com este resultado é um resultado importante, já que este é um projeto necessário para a cidade", acrescentou. 

Sobre a coligação encabeçada pelo PS, João Ferreira refere apenas que o resultado obtido "é inferior à soma das partes que o compõem", referindo-se ao resto da aliança, composta por Bloco de Esquerda, Livre e PAN. 

01h06

"Nós somos, objetivamente, os vencedores" das Autárquicas, diz Montenegro

Estela Silva / Lusa_EPA

Luís Montenegro congratulou-se com o resultado das Autárquicas, salientando a "vitória histórica nos cinco maiores concelhos do país".

"Em nome do partido que teve mais votos, mais mandatos, mais presidentes de câmara municipal, mais presidentes de juntas de freguesias", o presidente do PSD agradeceu aos portugueses que votaram nos candidatos do partido.

O PSD conseguiu uma "vitória histórica nos cinco maiores concelhos do país", disse o também primeiro-ministro. "Vencemos as eleições em Lisboa, Porto, Braga, Aveiro, Sintra e em Cascais", acrescentou.

"Tivemos algumas surpresas menos agradáveis, faz parte. Mas tivemos muito mais vitórias, mais do que qualquer outra força política".

"Nós somos, objetivamente, os vencedores" das Autárquicas, rematou Luís Montenegro que destacou que vai ter a presidência da associação nacional de municípios e das freguesias.

00h57

João Rodrigues assume vitória da coligação PSD/CDS/PPM em Braga


A Coligação Juntos por Braga (PSD/CDS-PP/PPM) venceu as eleições autárquicas realizadas no domingo, assumiu hoje o candidato João Rodrigues, que, no discurso de vitória, disse recebê-la com humildade e responsabilidade.

Uma vitória é uma vitória, mas recebemos esta vitória com humildade", disse João Rodrigues, na sua intervenção, numa sala de um hotel da cidade, perante dezenas de apoiantes que gritaram "vitória" assim que o candidato entrou na sala.

"Pela dimensão de Braga, recebemos esta vitória com enorme responsabilidade. Esta vitória foi o reconhecimento do trabalho dos últimos anos e daquela que foi a nossa campana eleitoral, nobre e íntegra, apesar das dificuldades do último ano. Não vou enumerar os momentos, todos os conhecem", declarou João Rodrigues.

00h49

Porto “deu mais uma prova da sua grandiosidade”, diz Pedro Duarte

Fernando Veludo / Lusa_EPA

Pedro Duarte venceu na Invicta. Conquistou a Câmara Municipal do Porto por escassos 1.700 votos para o segundo classificado, Manuel Pizarro, numa eleição que, diz, mostra, mais uma vez, que em “momentos-chave [o Porto] sabe decidir o que quer para o futuro”.

No meio da euforia dos apoiantes da candidatura, Pedro Duarte agradeceu a vitória, aproveitando para fazer uma “saudação a esta nossa maravilhosa cidade que hoje deu mais uma prova da sua grandiosidade”.

“Queria deixar uma palavra: vivemos tempos em que a democracia está a ser ameaçada, está em risco”, disse o antigo ministro da Presidência do primeiro Executivo de Luís Montenegro.

“O meu primeiro agradecimento é àqueles que não conseguiram atingir os seus objetivos hoje. Aos outros 11 candidatos que não ficaram em primeiro. Em democracia ganha-se com aqueles que ganham e com aqueles que não conseguiram ficar em primeiro lugar”, diz.

Pedro Duarte terá conquistado a autarquia com mais 1.700 votos que Manuel Pizarro, de acordo com a informação avançada por José Luís Carneiro, o secretário-geral do PS.

“Deixo uma saudação especial a Manuel Pizarro, que encabeçou a lista do PS”, disse, no meio de apupos da plateia.

“É alguém por quem tenho estima pessoal”, continuou. “É um grande portuense. E não tenho dúvidas que estará disponível para ajudar a cidade, como sempre o fez”, afirmou o sucessor de Rui Moreira.

00h41

Inês de Medeiros grita vitória em Almada para o terceiro e último mandato

Carlos M. Almeida/Lusa

A socialista Inês de Medeiros anunciou hoje "ser praticamente certo" ter vencido novamente a presidência da Câmara Municipal de Almada, no distrito de Setúbal, para o terceiro e último mandato.

Inês de Medeiros, que falava na sede de campanha, disse que é com grande satisfação que verifica que "Almada continua a ser o grande bastião da esquerda" e destacou o facto de ter ganho a união de freguesias Laranjeiro/Feijó, atualmente presidida pelo comunista Luis Palma, candidato à presidente da autarquia pela CDU nestas eleições autárquicas.

"Ganhámos quatro juntas. Perdemos a Costa de Caparica, mas tivemos uma grande vitória pela primeira vez, que foi a União de Freguesias do Laranjeiro/Feijó", disse a Inês de Medeiros.

A socialista adiantou que os dois mandatos foram difíceis mas que "é com determinação e entusiasmo" que ganhou mais uma vez.

"Tínhamos um plano para a Almada em 2017 e estamos a concretizar esse plano e sabemos de o fazer até 2029", frisou.

00h38

"Esta não era a vitória que queríamos", diz André Ventura

José Sena Goulão / Lusa_EPA

O Chega conquistou apenas três câmaras municipais em Portugal, as primeiras de sempre na história do partido, e o presidente, André Ventura, afirma que este não era o resultado que antecipavam. 

"Esta não era a vitória e a amplitude da vitória que queríamos", afirmou o líder do partido que nas legislativas de 18 de maio ascendeu a segundo maior da oposição. No entanto, os resultados nestas autárquicas parecem ter ficado aquém.

"O Chega não atingiu todos os seus objetivos. Deixamos o compromisso de que vamos trabalhar para que grandes vitórias se traduzam em mais câmaras municipais, mais deputados e mais assembleias nas próximas eleições (autárquicas)", disse esta noite na sede do Chega. 

Ainda assim, Ventura fez questão de relembrar que teve muito mais votos do que o CDS e a CDU, bem como elegeu centenas de autarcas pelo pais todo "e essa é uma grande vitória".

No entanto, "queríamos ganhar mais câmaras, queríamos mais", lamenta, ressalvando que nunca fica desiludido com o "resultado que o povo português" atribuiu ao partido.


00h38

Pizarro assume derrota no Porto mas avisa que tem os mesmos vereadores que Pedro Duarte

O candidato do PS à Câmara do Porto, Manuel Pizarro, reconheceu a derrota nas eleições autárquicas deste domingo, 12 de outubro, mas lembrou que tem o mesmo número de vereadores do que Pedro Duarte (PSD/CDS) e "vários eleitos" noutros órgãos do concelho. E avisou: "A partir da oposição, pode-se ajudar muito a que a cidade melhore".

"A diferença é escassa, mas em democracia ganha-se e perde-se por um voto", admitiu Manuel Pizarro, depois de ter dito que já tinha ligado a Pedro Duarte, que será o novo presidente da Câmara do Porto, para saudar a sua vitória, "com respeito e tolerância democrática". 

Ainda assim, o candidato socialista fez questão de sublinhar que o PS "duplicou o número de vereadores", de três para seis - "os mesmos dos que venceram". Ou seja, também Pedro Duarte e a sua lista do PSD/CDS terá seis vereadoers no executivo comunitário. 

"Cá estaremos para assumir responsabilidades, para trabalhar por todos", frisou Manuel Pizarro. O PS conseguiu eleger ainda "um conjunto vasto de eleitos nos outros órgãos" do concelho: duas juntas de freguesia - a do centro histórico e da Campanhã.

Questionado sobre se está disposto a chegar a acordos com Pedro Duarte ou a aceitar pelouros, como aconteceu no passado, Manuel Pizarro pediu tranquilidade. "A partir da oposição podemos ajudar muito a cidade a melhorar", terminou. 

00h32

Isaltino ganha Câmara de Oeiras com maioria absoluta (61%)

Isaltino Morais volta a ganhar as eleições à Câmara Municipal de Oeiras, com larga maioria absoluta. O INOV25, movimento independente apoiado pelo PSD, ganha comr 61,94%, 52.326 votos, o que dá a Isaltino 9 em 11 mandatos. 

Bem atrás fica a coligação PS/PAN, com 11,29% e o Chega em terceiro lugar, com 8,48%. Cada um destes partidos consegue um mandato.

Isaltino Morais entra agora no terceiro mandato consecutivo, depois de ter sido detido em 2013. Antes de ter estado preso por crimes de fraude fiscal, já tinha estado 20 anos à frente desta autarquia.

No discurso que deu momentos antes de se conhecerem os resultados finais de Oeiras, Isaltino adiantou que a autarquia teve a "taxa mais baixa de abstenção a nível nacional". A taxa de abstenção do concelho foi de 42,52%. 

Este era apenas um "palpite", nas palavras do atual presidente. "Percorremos ruas desertas, falamos com as pessoas, fizemos com que elas não se abstivessem. Isso mostra que Oerias é uma comunidade esclarecida", afirmou ainda. 

"Esta é a minha 11.ª eleição, porque a 8.ª eu não era candidato, mas era o meu nome que estava no boletim de voto", afirmou ainda, referindo-se ao ato eleitoral de 2013, quando o movimento Isaltino Oeiras Mais à Frente venceu, liderado por Paulo Vistas.

00h28

Alexandra Leitão assume derrota em Lisboa

Sérgio Lemos

A candidata pela aliança de esquerda, Alexandra Leitão, assumiu esta noite a derrota na cidade de Lisboa. A socialista disse que já parabenizou o candidato do PSD/CDS-PP.

“Estou aqui para assumir a derrota”, afirmou Alexandra Leitão, "assumindo inteiramente o resultado, que não era aquele que queríamos." A candidata da coligação "Viver Lisboa", que juntou o PS, Livre, Bloco de Esquerda e PAN, prometeu "uma oposição rigorosa e firme" a Carlos Moedas.

"Esta foi uma caminhada longa, de uma convergência que não me arrependo um segundo de ter feito", começou por afirmar a cabeça de lista, recusando apontar responsabilidades à CDU que recusou juntar-se à aliança de esquerda. 

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