PSD reconquista presidência da ANMP e vence as maiores câmaras
Mais de 9,3 milhões de eleitores decidem sobre os órgãos dirigentes das 308 Câmaras Municipais, 308 Assembleias Municipais e 3.221 Assembleias de Freguesia. Siga os principais desenvolvimentos do dia eleitoral.
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- PSD reconquista presidência da ANMP e vence as maiores câmaras do país
- Moedas ganha segundo mandato em Lisboa sem maioria absoluta. "Para governarmos a cidade, precisamos de todos à volta da mesa"
- Maria das Dores Meira reivindica "vitória expressiva" em Setúbal
- João Ferreira diz que CDU será "oposição determinada e necessária" a Carlos Moedas
- "Nós somos, objetivamente, os vencedores" das Autárquicas, diz Montenegro
- João Rodrigues assume vitória da coligação PSD/CDS/PPM em Braga
- Porto “deu mais uma prova da sua grandiosidade”, diz Pedro Duarte
- Inês de Medeiros grita vitória em Almada para o terceiro e último mandato
- "Esta não era a vitória que queríamos", diz André Ventura
- Pizarro assume derrota no Porto mas avisa que tem os mesmos vereadores que Pedro Duarte
- Alexandra Leitão assume derrota em Lisboa
- Isaltino ganha Câmara de Oeiras com maioria absoluta (61%)
- Pedro Duarte vence Câmara do Porto por cerca de 1.700 votos, diz Carneiro
- Coligação PSD/CDS-PP/IL conquista Câmara de Beja ao PS
- José Luís Carneiro aponta para maioria das câmaras do PSD
- Carlos Zorrinho vence Évora por 156 votos. CDU caiu para terceiro
- Rui Tavares vangloria-se de Felgueiras onde a "extrema-direita não consegue eleger nem um vereador"
- Luísa Salgueiro (PS) feliz por "ganhar tudo o que havia para ganhar" em Matosinhos
- PS ganha Faro ao PSD sem maioria absoluta
- Sintra: "Estou desejoso para começar a trabalhar", diz Marco Almeida do PSD
- PS tira Câmara de Grândola à CDU
- "Quebrámos o bipartidarismo no Entroncamento”, diz Nelson Cunha, do Chega
- PSD/CDS-PP conquista "vitória histórica" em Guimarães após 36 anos PS
- PS rompe com 28 anos de império do PSD em Bragança
- Chega chega a três câmaras com vitória em Albufeira
- PS retira Câmara de Alcácer do Sal à CDU
- CDS "começa um ciclo de crescimento", diz Nuno Melo
- Paulo Raimundo reconhece derrota do PCP: “é um resultado negativo”
- Líder do PS/Madeira anuncia a demissão
- PSD/CDS-PP ganha na Lourinhã que era PS desde 1976
- Nós, Cidadãos! ganha duas câmaras após ficar de fora em 2021
- PSD recupera Gaia ao PS. Luís Filipe Menezes de regresso 12 anos depois
- Oficial: Chega ganha São Vicente e consegue primeira Câmara Municipal
- PS ganha a Câmara de Monforte à CDU
- Avis é primeira câmara da CDU. Comunistas já vão com seis
- "É uma grande vitória". André Ventura antecipa vitória em câmaras municipais em Setúbal, Santarém e Madeira
- Bruno Mascarenhas (Chega) admite desagrado se ficar atrás da CDU em Lisboa
- Em Braga a noite começa com um empate a 3, diz RTP/Católica
- Gaia: RTP/Católica avança empate técnico entre AD/IL e PS
- RTP/Católica projeta vitória do PS em Faro
- Primeiro presidente de câmara eleito é Paulo Luís (PSD) de Vila de Rei
- Sondagens TVI/CNN: Moedas vence (por pouco) Leitão em Lisboa. PSD à frente no Porto e em Sintra
- PS com "indicadores e perspetivas muito positivas"
- Sondagem da Intercampus dá vitória ao PSD/IL/PAN em Sintra com Chega em terceiro
- Sondagem da SIC dá (ainda) empate em Lisboa, Porto e Sintra entre candidatos da AD e do PS
- RTP projeta empates entre PS e AD em Lisboa e no Porto
- "Não me vou demitir, de certeza absoluta", diz Montenegro
- Sondagens colocam a abstenção nas Autárquicas entre 43,3% e 48,3%
- Urnas já fecharam em Portugal Continental e na Madeira
- Afluência é de 43,42% até às 16:00, maior do que em 2021
- Líderes partidários apelam ao voto, afluência supera eleições de 2021
- Líder do PAN destaca grande adesão em "dia de festa para a democracia"
- Mariana Leitão apela à participação em “ato cívico fundamental”
- Afluência é de 21,72% até às 12:00, maior do que em 2021
- Marcelo também já votou. "Foi uma campanha muito mexida e participada"
- Ventura apela a que todos votem. “Não vale a pena criticar e depois não votar”
- Rui Tavares diz que “ninguém se deve demitir” de participar
- Mariana Mortágua considera um "bom sinal" o tempo que aguardou para votar
- Élvio Sousa apela ao voto e espera um bom resultado para o JPP
- Nuno Melo não conta com abstenção “muito alta” após longa espera para votar
- Alexandra Leitão também já votou. "É sempre bom que haja pouca abstenção"
- Carlos Moedas já exerceu direito ao voto em Lisboa. "É o dia da democracia"
- Principais candidatos ao Porto já votaram
- Paulo Raimundo acredita não existirem "grandes ondas de indecisão"
- Montenegro apela ao voto em “dia muito importante”
- Carneiro apela à participação em momento “decisivo para o futuro” do país
- País vai a votos para escolher representantes locais em 308 autarquias
O PSD venceu o maior número de câmaras nas eleições autárquicas de domingo, recuperando a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), que pertencia ao PS desde 2013, e triunfou nos cinco municípios mais populosos do país.
Nas eleições de domingo, no total nacional, o PSD com listas próprias, ou em coligações, venceu em 136 municípios contra 128 do PS, quando em 2021 tinha triunfado em 114, contra 149 dos socialistas.
Em relação aos maiores dez centros populacionais, as coligações lideradas pelos sociais-democratas conquistaram agora ao PS as câmaras de Gaia e Sintra, mantiveram Lisboa, Braga e Cascais. E ganharam no Porto, autarquia que tinham perdido em 2013 para o movimento independente liderado por Rui Moreira.
"Os lisboetas falaram, votaram e decidiram. Decidiram continuar connosco", disse Carlos Moedas, em declarações, a uma audiência que gritava "vitória" e já depois de a principal oponente, a socialista Alexandra Leitão, já admitiu a derrota na corrida à capital portuguesa.
O atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que é assim reconduzido para um segundo mandato, disse já ter falado com Alexandra Leitão, mas é aos lisboetas que se dirige. "Obrigado Lisboa, obrigado lisboetas", afirmou.
Com 13 freguesias ainda por apurar, Moedas avança que conseguiu apenas oito dos 17 mandatos - sendo o nono necessário para ter maioria absoluta. O PS, de Alexandra Leitão, terá conseguido seis mandatos.
O presidente da Câmara sublinhou, ainda assim, que conseguiu mais 30 mil votos do que nas últimas autárquicas. "Os lisboetas disseram que querem mais Moedas", referiu, prometendo avançar com os projetos que ficaram por concretizar. "Lisboa está no caminho certo".
E chamou os restantes partidos ao diálogo. "Os lisboetas querem estabilidade nesta cidade", sublinhou. "Esperamos também a responsabilidade da oposição. Para governarmos a cidade, precisamos de todos à volta da mesa. O interesse de Lisboa estará sempre acima de tudo", acrescentou.
Questionado sobre se afasta negociações com algum partido, Carlos Moedas rejeitou responder, dizendo apenas que o PSD fez uma coligação antes das eleições, com CDS-PP e Iniciativa Liberal. "Nós governámos com muita dificuldade. Podemos fazer muito mais. Uma câmara municipal não tem coligações pós-eleitorais, as coligações são feitas antes das eleições", disse.
A candidata independente à Câmara de Setúbal Maria das Dores Meira, apoiada por PSD e CDS-PP, reivindicou hoje uma "vitória expressiva", após "tanta luta" e "contra tudo e contra todos", nas eleições autárquicas.
Em declarações à chegada à sede de campanha, em Setúbal, pouco antes da 01:00 de segunda-feira, e quando ainda não está fechada a contagem oficial dos votos, Maria das Dores Meira deu como certa a vitória por "uma diferença de 1.200 votos em relação ao PS".
"É um regresso com muita força, muito entusiasmo e com este povo todo à espera deste regresso e deste entusiasmo", afirmou a candidata, que regressa a um município que liderou entre 2006 e 2021, pela CDU, força que esteve à frente do concelho durante mais de duas décadas.
O candidato da CDU à Câmara Municipal de Lisboa, João Ferreira, diz que a vitória de Carlos Moedas para liderar a autarquia da capital é "um resultado negativo, que marcará negativamente a situação na cidade, ainda que, com os números que dispomos até ao momento, esta coligação não atinja os objetivos que ambicionava".
Com tudo a apontar para uma vitória da coligação liderada pelo PSD à Câmara de Lisboa, João Ferreira diz que a CDU será "que não haja dúvida, uma oposição determinada e necessária". "O passo que damos com esta candidatura e com este resultado é um resultado importante, já que este é um projeto necessário para a cidade", acrescentou.
Sobre a coligação encabeçada pelo PS, João Ferreira refere apenas que o resultado obtido "é inferior à soma das partes que o compõem", referindo-se ao resto da aliança, composta por Bloco de Esquerda, Livre e PAN.
Luís Montenegro congratulou-se com o resultado das Autárquicas, salientando a "vitória histórica nos cinco maiores concelhos do país".
"Em nome do partido que teve mais votos, mais mandatos, mais presidentes de câmara municipal, mais presidentes de juntas de freguesias", o presidente do PSD agradeceu aos portugueses que votaram nos candidatos do partido.
O PSD conseguiu uma "vitória histórica nos cinco maiores concelhos do país", disse o também primeiro-ministro. "Vencemos as eleições em Lisboa, Porto, Braga, Aveiro, Sintra e em Cascais", acrescentou.
"Tivemos algumas surpresas menos agradáveis, faz parte. Mas tivemos muito mais vitórias, mais do que qualquer outra força política".
"Nós somos, objetivamente, os vencedores" das Autárquicas, rematou Luís Montenegro que destacou que vai ter a presidência da associação nacional de municípios e das freguesias.
A Coligação Juntos por Braga (PSD/CDS-PP/PPM) venceu as eleições autárquicas realizadas no domingo, assumiu hoje o candidato João Rodrigues, que, no discurso de vitória, disse recebê-la com humildade e responsabilidade.
Uma vitória é uma vitória, mas recebemos esta vitória com humildade", disse João Rodrigues, na sua intervenção, numa sala de um hotel da cidade, perante dezenas de apoiantes que gritaram "vitória" assim que o candidato entrou na sala.
"Pela dimensão de Braga, recebemos esta vitória com enorme responsabilidade. Esta vitória foi o reconhecimento do trabalho dos últimos anos e daquela que foi a nossa campana eleitoral, nobre e íntegra, apesar das dificuldades do último ano. Não vou enumerar os momentos, todos os conhecem", declarou João Rodrigues.
Pedro Duarte venceu na Invicta. Conquistou a Câmara Municipal do Porto por escassos 1.700 votos para o segundo classificado, Manuel Pizarro, numa eleição que, diz, mostra, mais uma vez, que em “momentos-chave [o Porto] sabe decidir o que quer para o futuro”.
No meio da euforia dos apoiantes da candidatura, Pedro Duarte agradeceu a vitória, aproveitando para fazer uma “saudação a esta nossa maravilhosa cidade que hoje deu mais uma prova da sua grandiosidade”.
“Queria deixar uma palavra: vivemos tempos em que a democracia está a ser ameaçada, está em risco”, disse o antigo ministro da Presidência do primeiro Executivo de Luís Montenegro.
“O meu primeiro agradecimento é àqueles que não conseguiram atingir os seus objetivos hoje. Aos outros 11 candidatos que não ficaram em primeiro. Em democracia ganha-se com aqueles que ganham e com aqueles que não conseguiram ficar em primeiro lugar”, diz.
Pedro Duarte terá conquistado a autarquia com mais 1.700 votos que Manuel Pizarro, de acordo com a informação avançada por José Luís Carneiro, o secretário-geral do PS.
“Deixo uma saudação especial a Manuel Pizarro, que encabeçou a lista do PS”, disse, no meio de apupos da plateia.
“É alguém por quem tenho estima pessoal”, continuou. “É um grande portuense. E não tenho dúvidas que estará disponível para ajudar a cidade, como sempre o fez”, afirmou o sucessor de Rui Moreira.
A socialista Inês de Medeiros anunciou hoje "ser praticamente certo" ter vencido novamente a presidência da Câmara Municipal de Almada, no distrito de Setúbal, para o terceiro e último mandato.
Inês de Medeiros, que falava na sede de campanha, disse que é com grande satisfação que verifica que "Almada continua a ser o grande bastião da esquerda" e destacou o facto de ter ganho a união de freguesias Laranjeiro/Feijó, atualmente presidida pelo comunista Luis Palma, candidato à presidente da autarquia pela CDU nestas eleições autárquicas.
"Ganhámos quatro juntas. Perdemos a Costa de Caparica, mas tivemos uma grande vitória pela primeira vez, que foi a União de Freguesias do Laranjeiro/Feijó", disse a Inês de Medeiros.
A socialista adiantou que os dois mandatos foram difíceis mas que "é com determinação e entusiasmo" que ganhou mais uma vez.
"Tínhamos um plano para a Almada em 2017 e estamos a concretizar esse plano e sabemos de o fazer até 2029", frisou.
O Chega conquistou apenas três câmaras municipais em Portugal, as primeiras de sempre na história do partido, e o presidente, André Ventura, afirma que este não era o resultado que antecipavam.
"Esta não era a vitória e a amplitude da vitória que queríamos", afirmou o líder do partido que nas legislativas de 18 de maio ascendeu a segundo maior da oposição. No entanto, os resultados nestas autárquicas parecem ter ficado aquém.
"O Chega não atingiu todos os seus objetivos. Deixamos o compromisso de que vamos trabalhar para que grandes vitórias se traduzam em mais câmaras municipais, mais deputados e mais assembleias nas próximas eleições (autárquicas)", disse esta noite na sede do Chega.
Ainda assim, Ventura fez questão de relembrar que teve muito mais votos do que o CDS e a CDU, bem como elegeu centenas de autarcas pelo pais todo "e essa é uma grande vitória".
No entanto, "queríamos ganhar mais câmaras, queríamos mais", lamenta, ressalvando que nunca fica desiludido com o "resultado que o povo português" atribuiu ao partido.
O candidato do PS à Câmara do Porto, Manuel Pizarro, reconheceu a derrota nas eleições autárquicas deste domingo, 12 de outubro, mas lembrou que tem o mesmo número de vereadores do que Pedro Duarte (PSD/CDS) e "vários eleitos" noutros órgãos do concelho. E avisou: "A partir da oposição, pode-se ajudar muito a que a cidade melhore".
"A diferença é escassa, mas em democracia ganha-se e perde-se por um voto", admitiu Manuel Pizarro, depois de ter dito que já tinha ligado a Pedro Duarte, que será o novo presidente da Câmara do Porto, para saudar a sua vitória, "com respeito e tolerância democrática".
Ainda assim, o candidato socialista fez questão de sublinhar que o PS "duplicou o número de vereadores", de três para seis - "os mesmos dos que venceram". Ou seja, também Pedro Duarte e a sua lista do PSD/CDS terá seis vereadoers no executivo comunitário.
"Cá estaremos para assumir responsabilidades, para trabalhar por todos", frisou Manuel Pizarro. O PS conseguiu eleger ainda "um conjunto vasto de eleitos nos outros órgãos" do concelho: duas juntas de freguesia - a do centro histórico e da Campanhã.
Questionado sobre se está disposto a chegar a acordos com Pedro Duarte ou a aceitar pelouros, como aconteceu no passado, Manuel Pizarro pediu tranquilidade. "A partir da oposição podemos ajudar muito a cidade a melhorar", terminou.
A candidata pela aliança de esquerda, Alexandra Leitão, assumiu esta noite a derrota na cidade de Lisboa. A socialista disse que já parabenizou o candidato do PSD/CDS-PP.
“Estou aqui para assumir a derrota”, afirmou Alexandra Leitão, "assumindo inteiramente o resultado, que não era aquele que queríamos." A candidata da coligação "Viver Lisboa", que juntou o PS, Livre, Bloco de Esquerda e PAN, prometeu "uma oposição rigorosa e firme" a Carlos Moedas.
"Esta foi uma caminhada longa, de uma convergência que não me arrependo um segundo de ter feito", começou por afirmar a cabeça de lista, recusando apontar responsabilidades à CDU que recusou juntar-se à aliança de esquerda.
Isaltino Morais volta a ganhar as eleições à Câmara Municipal de Oeiras, com larga maioria absoluta. O INOV25, movimento independente apoiado pelo PSD, ganha comr 61,94%, 52.326 votos, o que dá a Isaltino 9 em 11 mandatos.
Bem atrás fica a coligação PS/PAN, com 11,29% e o Chega em terceiro lugar, com 8,48%. Cada um destes partidos consegue um mandato.
Isaltino Morais entra agora no terceiro mandato consecutivo, depois de ter sido detido em 2013. Antes de ter estado preso por crimes de fraude fiscal, já tinha estado 20 anos à frente desta autarquia.
No discurso que deu momentos antes de se conhecerem os resultados finais de Oeiras, Isaltino adiantou que a autarquia teve a "taxa mais baixa de abstenção a nível nacional". A taxa de abstenção do concelho foi de 42,52%.
Este era apenas um "palpite", nas palavras do atual presidente. "Percorremos ruas desertas, falamos com as pessoas, fizemos com que elas não se abstivessem. Isso mostra que Oerias é uma comunidade esclarecida", afirmou ainda.
"Esta é a minha 11.ª eleição, porque a 8.ª eu não era candidato, mas era o meu nome que estava no boletim de voto", afirmou ainda, referindo-se ao ato eleitoral de 2013, quando o movimento Isaltino Oeiras Mais à Frente venceu, liderado por Paulo Vistas.
O candidato do PSD/CDS ao município do Porto, Pedro Duarte, vencendo a presidência da câmara por cerca de 1.700 votos, admitiu já na madrugada desta segunda-feira, o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro.
O secretário-geral do PS admitiu que a corrida entre Pedro Duarte (PSD/CDS) e Manuel Pizarro (PS) foi muito "taco a taco", mas com o candidato social-democrata a vencer por uma margem de cerca de 1.700 votos.
O candidato da coligação PSD/CDS-PP/IL à Câmara de Beja, Nuno Palma Ferro, conquistou hoje a autarquia ao PS, segundo dados do Ministério da Administração Interna quando estão apurados os resultados nas 12 freguesias do concelho.
Depois do PSD/CDS-PP/IL, com 31,14%, o segundo mais votado é o PS, com 26,82%, e o terceiro é o PCP-PEV, com 22,08% dos votos.
Nuno Palma Ferro foi eleito presidente da Câmara Municipal de Beja e derrotou o atual presidente da Câmara, o socialista Paulo Arsénio, que se candidatava ao seu terceiro mandato.
O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, indicou esta noite que o PSD terá ganhado a maioria das câmaras do país e que, assim sendo, poderá conquistar a liderança da Associação Nacional de Municípios (ANMP), até agora dos socialistas.
"Há dados claros para nós", indicou o líder socialista, apontando para "130 autarquias" para o PS, e "134 câmaras para a AD", declarou na sede nacional do partido.
José Luís Carneiro indicou que o PS terá perdido o Porto, por pouco.
Apesar desta potencial derrota, Carneiro acredita que "o partido Socialista voltou. O PS mostrou vitalidade e os portugueses voltaram a confiar no PS." O líder socialista, destacou ainda o facto de o partido ter conquistado eleitorado urbano "um sinal inequívoco que entrámos no eleitorado mais exigente" .
O PS conquistou a Câmara Municipal de Évora à CDU, levando de vencida a coligação do PSD/CDS/PPM pela margem mínima.
A candidatura de Carlos Zorrinho conseguiu 8.169 votos, isto quando a CDU, que tinha a presidência da autarquia, ficou com apenas 4.332 votos. O PS bateu o PSD/CDS/PPM por 156 votos.
Carlos Zorrinho afirmou, no discurso de vitoria, que não pretende alterar, para já, o programa com que se candidatou nem os objetivos.
O vencedor admitiu, contudo, que na "coligação com os cidadãos" há a necessidade de "convencer mais cidadãos" a estar "nesta transformação que vai beneficiar a todos".
Resultados destas autárquicas ficam na “fronteira mais baixa do que pretendíamos”, disse Rui Tavares, porta-voz do Livre, que se vangloriou da reeleição em Felgueiras, mas também da conquista em Coimbra.
O líder do partido sublinhou a “manutenção de uma câmara que é a de Felgueiras. Temos a alegria de ver esta reeleição numa coligação que temos com o PS”.extrema-direita não consegue eleger nem um vereador
“Uma novidade que para nós é interessante é que a extrema-direita não consegue eleger nem um vereador” em Felgueiras, diz, justificando este facto com o trabalho desenvolvido no mandato anterior.
Além de Felgueiras, “temos Coimbra”. “Podemos dizer que o Livre é vitorioso” em Coimbra, afirmou, lembrando que se trata, aqui, de uma coligação com o PS e com o PAN.
A socialista Luísa Salgueiro, hoje reeleita presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, assumiu estar "completamente realizada" depois de ter "ganhado tudo o que havia para ganhar", referindo-se à vitória na Câmara, Assembleia Municipal e 10 freguesias.
"O PS de Matosinhos tinha 12 batalhas, 12 conquistas para alcançar porque queria vencer a Câmara, a Assembleia Municipal e as novamente restituídas 10 freguesias e, o nosso resultado, foi ganhar tudo", afirmou Luísa Salgueiro num discurso de cerca de 15 minutos na sede de campanha, naquele concelho do distrito do Porto.
E acrescentou: "Ganhámos tudo o que tínhamos para ganhar".
Enquanto a autarca, que vai assumir o seu terceiro e último mandato, discursava gritava-se na sala "vitória, vitória, vitória".
Luísa Salgueiro, visivelmente emocionada, referiu que o PS teve, nestas eleições autárquicas, o maior resultado desde que é candidata.
"Tivemos este ano mais 5.000 votos do que tivemos no passado", vincou.
Neste momento, no concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, falta apenas apurar uma das 10 atuais freguesias, que até então eram quatro, e atribuir quatro mandatos.
Além de Luísa Salgueiro concorreram à presidência da câmara mais oito candidatos: Bruno Pereira (PSD/CDS-PP), António Parada (Chega), CDU (José Pedro Rodrigues), BE (Pedro Filipe Soares), Livre (Diana Sá), IL (Filipe Garcia), PAN (Hugo Alexandre Trindade) e ADN (Vasco Martins).
Destes, Livre e ADN entraram na corrida à autarquia pela primeira vez.
Em 2021, o PS ganhou as eleições autárquicas em Matosinhos com 30.373 votos (43,62%) e conquistou sete mandatos, a coligação PSD/CDS obteve 12.015 votos (17,25%) e dois mandatos (entretanto um passou a independente), o movimento António Parada, SIM! 6.873 votos (9,87%) e um mandato e a CDU 4.580 votos (6,58%) e um mandato.
Em 2024, residiam neste concelho, com 62,42 quilómetros quadrados, 181.046 habitantes, número que tem vindo a aumentar desde 2020, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
O PS venceu as eleições autárquicas de hoje em Faro, município que é atualmente presidido pelo PSD, quando estão apurados os resultados nas cinco freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PS, com 39,48% e quatro mandatos (sem maioria absoluta), a segunda força é a coligação PSD/IL/CDS-PP/PAN/MPT, com 31,64% e três mandatos, e o terceiro é o Chega, com 17,26% dos votos e dois mandatos.
António Miguel Ventura Pina foi eleito presidente da Câmara Municipal de Faro.
Apesar de ainda não ter fechado a contagem de votos, Marco Almeida já assume a vitória nas eleições autárquicas à frente da Câmara Municipal de Sintra. Em todas as projeções este domingo lançadas, o candidato que encabeça a coligação PSD/IL/PAN fica à frente da ex-ministra do Trabalho Ana Mendes Godinho, cabeça de lista do PS/Livre.
"Estou desejoso para começar a trabalhar", disse Marco Almeida, agradecendo ao PAN e à Iniciativa Liberal, parceiros da aliança.
No atual mandato, o executivo é liderado por Basílio Horta, do PS, desde 2013.
O PS venceu as eleições autárquicas na Câmara Municipal de Grândola, que era liderada pela CDU, quando estão apurados os resultados nas quatro freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PS, com 38,33%, o segundo mais votado é o PCP-PEV (CDU), com 33,72%, e o terceiro é o PPD/PSD.CDS-PP, com 16,54% dos votos.A Câmara Municipal de Grândola (distrito de Setúbal) vai passar a ser presidida pelo socialista Luís Vital, que sucede ao comunista António Figueira Mendes, que cumpriu três mandatos consecutivos.
O vencedor das eleições autárquicas no Entroncamento, Nelson Cunha, do Chega, considerou que “é uma noite histórica”, com o fim ao bipartidarismo naquela autarquia e garantiu tudo fazer para dar resposta às necessidades do concelho.
“É uma noite histórica, quebrámos o bipartidarismo no Entroncamento”, afirmou Nelson Cunha, em declarações à agência Lusa, após conquistar aquela Câmara municipal do distrito de Santarém ao PS, com 37,34% dos votos, elegendo três vereadores.
O candidato do Chega considerou que este resultado demonstra que os entroncamentenses confiam no partido “para trazer a mudança necessária” e disse estar ciente do peso que tem “para dar resposta a todos” os que confiaram esta missão “árdua” à sua equipa.
“Quero agradecer a todos os entroncamentenses que nos confiaram esta tarefa, que nos confiaram o seu sentido de voto, as suas vidas basicamente nos próximos quatro anos e tudo faremos para dar resposta a tudo o que o Entroncamento precisa”, vincou.
A coligação Juntos por Guimarães (PSD/CDS-PP) venceu hoje as eleições autárquicas, retirando o poder ao PS que governou nos últimos 36 anos, com o cabeça de lista pela coligação, Ricardo Araújo, a classificar a vitória como "histórica".
"É uma vitória histórica. Os vimaranenses quiseram mudar, deram um sinal claro e esta vitória é expressiva. Ainda não sabemos com rigor os resultados finais, mas é uma grande vitória da coligação Juntos por Guimarães, após o PS governar durante 36 anos", afirmou Ricardo Araújo, em declarações à agência Lusa.
Pelas 23:00, segundo o candidato pelo PSD/CDS-PP, faltavam fechar ainda duas freguesias, que não terão influência da vitória da coligação, havendo ainda a possibilidade de ganhar com maioria absoluta.
"Ainda podemos ter maioria absoluta, é difícil, mas é possível", referiu o também deputado na Assembleia da República.
Atualmente, o executivo municipal de Guimarães, no distrito de Braga, é composto por sete eleitos do PS e quatro da coligação PSD/CDS-PP.
O deputado na Assembleia da República Ricardo Araújo foi o cabeça de lista pela coligação Juntos por Guimarães (PSD/CDS-PP).
Ricardo Costa, atual presidente da concelhia do PS e deputado na Assembleia da República, foi o candidato do PS.
A CDU -- Coligação Democrática Unitária, que integra o PCP -- Partido Comunista Português e o PEV -- Partido Ecologista Os Verdes, teve Mariana Silva como cabeça de lista à Câmara nestas eleições autárquicas.
Nuno Vaz Monteiro foi o candidato do partido Chega.
Domingos Bragança (PS), eleito em 2013, não se recandidatou ao cargo de presidente da autarquia devido à lei da limitação de mandatos.
O PS venceu, hoje, a Câmara de Bragança, terminando com 28 anos de liderança do PSD.
Em comunicado enviado à Lusa, o candidato do PSD e atual autarca, Paulo Xavier, disse aceitar com "serenidade e respeito" a votação dos brigantinos.
"Tenho a consciência tranquila de quem sempre deu o melhor de si, com honestidade, empenho e sentido de serviço público. Cada obra feita, cada melhoria alcançada, cada projeto concretizado, teve sempre um único objetivo: o bem-estar das pessoas e o desenvolvimento do nosso concelho. Saio com o sentimento de dever cumprido, mas também com a certeza de que muito mais está para acontecer. Deixo inúmeros projetos preparados — alguns já com financiamento garantido, outros prontos para candidatura", acrescentou.
A candidata socialista, Isabel Ferreira, foi assim eleita presidente da câmara. Ainda não foi possível obter declarações da candidata.
O PSD liderava a Câmara de Bragança desde 1997.
O Chega venceu as eleições autárquicas em Albufeira, no distrito de Faro, que é, portanto, o terceiro município conquistado pelo partido de André Ventura.
A lista liderada por Rui Cristina obteve 40,51% dos votos e três mandatos, batendo a candidatura da AD, que conseguiu 32,3%, elegendo também três vereadores. O PS coligado com Livre, BE e PAN alcançou um mandato ao arrecadar 18,56% dos votos.
O PS conquistou a Câmara de Alcácer do Sal, no distrito de Setúbal, à CDU (coligação PCP/PEV) nas eleições autárquicas de hoje, segundo os dados provisórios do Ministério da Administração Interna.
De acordo com os resultados provisórios do MAI, o PS venceu com 50,64% dos votos, seguido pela CDU.
Os socialistas alcançaram três mandatos, enquanto a coligação liderada pelos comunistas garantiu dois eleitos.
Nuno Melo, presidente do CDS, considera que esta "foi uma noite muito feliz para o CDS", afirmação assente na conquista de seis autarquias em que concorreu isoladamente.
"Hoje acabou um ciclo muito importante, que foi de resistência. Começa um ciclo de crescimento", atirou o também ministro da Defesa no Governo de Luís Montenegro. "Contem os votos, os autarcas, às câmaras municipais. O CDS está aqui para ficar", rematou.
O presidente do CDS salientou que o seu partido “manteve todas as câmaras municipais que liderava sozinho”, contabilizando seis presidências de câmara. "Elegemos câmaras municipais no continente, nos Açores e na Madeira", disse.
O secretário-geral comunista, Paulo Raimundo, reconheceu um resultado que “não traduz o reconhecimento do percurso” dos autarcas do PCP.
O PCP tinha 19 câmaras, valor que cai para 11.
“Os resultados apontam para redução da expressão eleitoral da CDU, seja na votação, nos mandatos, seja no número de municípios em que é a força maioritária. É um resultado negativo”, afirmou Paulo Raimundo, acrescentando que os números obtidos pelo PCP “não traduzem o reconhecimento do percurso, trabalho e intervenção dos eleitos nas autarquias e condicionará negativamente as condições para ser assegurada uma gestão de acordo com os interesses das populações”
Ainda assim, trata-se de uma votação que “confirma a CDU como importante força do poder local”.
“O resultado é em geral negativo mas revela elementos de resistência com a obtenção de maioria em 11 municípios dos quais há novos municípios como Mora, Sines, Montemor-o-Novo e Aljustrel”, disse Paulo Raimundo.
O líder do PS/Madeira, Paulo Cafôfo, anunciou este domingo a demissão na sequência dos resultados das eleições autárquicas, nas quais perdeu uma das três presidências de câmaras municipais que detinha.
Paulo Cafôfo recordou que, após as eleições legislativas regionais de março passado, nas quais o PS passou de maior partido da oposição para terceira força política na região, assumiu o compromisso de liderar a estrutura regional socialista até às autárquicas.
Como os “resultados ficaram aquém das expectativas”, o líder socialista “assume as responsabilidades”, vai convocar eleições internas em 15 dias, mas não se vai recandidatar. O PS perdeu a Câmara Municipal da Ponta do Sol, na zona oeste da ilha da Madeira, que foi governada nos últimos oito anos por Célia Pessegueiro, e manteve a liderança nos concelhos de Machico e Porto Moniz.
Por seu turno, o líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, congratulou-se com a vitória do partido na região, nas eleições autárquicas de hoje, indicando que venceu a maioria das câmaras municipais, seis das 11 que compõem o arquipélago.
“Queria em primeiro lugar congratular-me com os resultados, que deram mais uma grande vitória ao PSD/Madeira nestas autárquicas, garantindo a maioria das câmaras, vitória em seis câmaras, e dizer que, nos concelhos onde não ganhamos, na maioria deles subimos substancialmente a votação”, declarou.
Miguel Albuquerque falava num hotel, em frente à sede do partido, cerca das 22:30, ainda antes de serem divulgados todos os resultados oficiais pela Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna. O social-democrata, que também é presidente do Governo Regional, disse que a coligação PSD/CDS-PP ganhou o concelho do Funchal, o principal da Madeira, com maioria absoluta, numa altura em que faltavam várias freguesias por apurar.
A coligação PSD/CDS-PP conquistou a Câmara da Lourinhã, no distrito de Lisboa, nas eleições autárquicas de hoje e "roubou" aquela autarquia ao PS, que governava o concelho desde as primeiras eleições, em 1976.
Segundo os dados provisórios do Ministério da Administração Interna MAI, a coligação PSD/CDS-PP obteve 42,60% dos votos e três mandatos, seguida do PS com 36,73% dos votos e também três mandatos.
O Chega conseguiu 14,23% da votação e um mandato, enquanto a CDU - coligação PCP/PEV teve 2,39% e zero mandatos.
O social-democrata Orlando Carvalho torna-se assim o novo presidente da Câmara da Lourinhã, sucedendo no cargo a João Duarte Carvalho (PS), que governa o município desde 2013, mas não se pode recandidatar dada a lei da limitação de mandatos.
Após ficar de fora das vitórias nas Autárquicas em 2021, o partido Nós, Cidadãos! volta à cena e já conquistou as câmaras de Belmonte, em Castelo Branco, com o candidato António Luís Beites a conseguir maioria absoluta, e a autarquia de Guarda, com o candidato Sérgio Costa, em coligação com o PPM, Partido Popular Monárquico.
Em Belmonte, o partido conseguir obter 1.989 votos, uma vitória por 49,26%, ficando à frente do PS (949 votos) e do PSD (698 votos). António Luís Beites consegue assim, vencer a Câmara que até agora estava nas mãos de António Dias Rocha, do PS.
O novo presidente da Câmara de Belmonte, António Luís Beites, eleito pelo Nós, Cidadãos! e que tinha liderado Penamacor pelo PS, falou num "grande resultado" neste concelho do distrito de Castelo Branco. Beites venceu ao PS em Belmonte, que apresentou candidato Vítor Pereira, que tinha liderado a Covilhã nos últimos 12 anos, tantos como o vencedor de hoje liderou Penamacor. "Este foi um grande resultado. Foi um resultado construído com muita dedicação e trabalho. Apresentámos o nosso programa, com humildade", afirmou António Luís Beites à agência Lusa.
António Luís Beites realçou que esta vitória corresponde a um "compromisso muito grande" com Belmonte e representa "um acréscimo de responsabilidade". "A partir deste momento, o meu compromisso está com as gentes de Belmonte", disse. Já Vítor Pereira disse à Lusa que vai assumir o seu lugar de vereador no município de Belmonte.
Na Guarda, o partido conseguiu 11.168 votos, 45,92% do total, à frente do PSD, em segundo, e do PS, em terceiro. Em 2017, o partido venceu a câmara de Oliveira de Frades. Quatro anos mais tarde, em 2021, falhou em conseguir alguma vitória.
Luís Filipe Menezes está de regresso a Vila Nova de Gaia, 12 anos depois. O ex-presidente do PSD deu como garantida a "vitória para a Câmara, tal como na esmagadora maioria das freguesias, 16 em 24", afirmou Menezes, na praia de Francelos em Miramar.
Menezes recupera assim a autarquia ao Partido Socialista, depois de Eduardo Vítor Rodrigues ter perdido o mandato por condenação pelo crime de peculato.
Luís Filipe Menezes sublinhou que entre as freguesias, o PSD ganhou pela "primeira vez Oliveira do Douro, o antro da má gestão socialista, a terra de Eduardo Vitor Rodrigues e João Paulo Correia (candidato do PS à Câmara de Gaia)".
Tal como André Ventura já tinha antecipado, o Chega conseguiu a primeira Câmara Municipal, ao vencer em São Vicente, na Madeira. O candidato José Carlos Gonçalves é eleito presidente, com 49,2% dos votos, enquanto o candidato do PSD, António Gonçalves, obteve 38,9%. João Gouveia, do PS, não foi além dos 8,4% e Flávio Luz, da CDU, dos 1,1%.
Esta é a primeira presidência de câmara conseguida pelo partido liderado por André Ventura, que afirmou, em declarações às televisões: "É uma grande vitória para o Chega. Tornou-se um partido que vai liderar câmaras municipais". "Eu esperava que o Chega ganhasse câmaras municipais e isso aconteceu. Significa uma grande implantação nacional. É uma expansão do Chega", sublinhou.
Ventura diz que este era o objetivo do partido para "mostrar que é possível governar sem corrupção". O líder partidário antecipou ainda que o Chega poderá conseguir outras câmaras, avançando que o resultado poderá ser o mesmo na Moita, em Setúbal, e no Entroncamento, em Santarém. "Vamos acompanhar em Sesimbra", acrescentou.
O PS conquistou a Câmara Municipal de Monforte à CDU nas eleições autárquicas de hoje, quando estão apurados os resultados das quatro freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PS, com 35,84%, o segundo mais votado é o PCP-PEV (CDU), com 32,73%, e o terceiro é o Movimento de Cidadãos do Concelho de Monforte, com 19,64% dos votos.
O candidato socialista Miguel Alexandre Ferreira Rasquinho foi eleito presidente da Câmara Municipal de Monforte, sucedendo ao comunista Gonçalo Lagem, que cumpriu três mandatos e ficou impedido de se recandidatar devido á lei da limitação de mandatos.
Manuel Coelho venceu a presidência da Câmara de Avis, mantendo assim a presidência na mão dos comunistas, apesar de o anterior presidente, Nuno Silva, não se ter recandidatado (por limitação de mandatos). Esta foi a primeira câmara para a CDU esta noite.
Assim, a Câmara de Avis, no distrito de Portalegre, continuará a ser liderada pelos comunistas (que estão no poder desde 1976).
A CDU (coligação que junta PCP e 'Os Verdes') obteve 44,97% dos votos (1.069), liderada por Manuel Coelho, conseguiu três dos cinco mandatos, seguindo-se o grupo GCA (24,82% dos votos), com um mandato, e PS (com 19,18% dos votos), também com um mandato.
O site oficial da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna dá ainda a vitória à CDU em Barrancos, no distrito de Beja, com 54,65% dos votos (três mandatos), seguindo-se o PS, com 36,78% dos votos (dois mandatos).
Além disso, os comunistas dizem, na rede social X, que já venceram mais quatro câmaras: Sines, Mora, Cuba e Arroiolos.
André Ventura, presidente do Chega, declara vitória nas autárquicas deste domingo. Ainda com a contagem de votos a decorrer, adiantou que o partido conseguiu eleger presidentes de câmaras em Setúbal, Santarém e Madeira.
"É uma grande vitória para o Chega. Tornou-se um partido que vai liderar câmaras municipais", afirmou o líder do partido, em declarações às televisões. André Ventura diz que este era o objetivo do partido para "mostrar que é possível governar sem corrupção".
A primeira Câmara Municipal conseguida, já com a contagem de votos encerrada, segundo o líder do Chega, foi São Vicente na Madeira, onde venceu a lista encabeçada por José Carlos Gonçalves. Mas André Ventura antecipa que não seja só essa, tendo falado da Moita, em Setúbal, e do Entroncamento, em Santarém. "Vamos acompanhar em Sesimbra", acrescentou.
"Eu esperava que o Chega ganhasse câmaras municipais e isso aconteceu. Significa uma grande implantação nacional. É uma expansão do Chega", sublinhou André Ventura.
O cabeça de lista do Chega à Câmara de Lisboa, Bruno Mascarenhas, admitiu que não lhe agradaria ficar atrás da lista da CDU (PCP/PEV), preferindo valorizar o crescimento do partido previsto pelas projeções televisivas. "Ficar atrás da CDU obviamente não era uma coisa que me agradasse, mas de qualquer das formas há um crescimento do Chega na cidade de Lisboa", salientou.
À chegada ao hotel onde o partido se reúne para aguardar os resultados, o candidato argumentou que as projeções costumam penalizar o Chega, algo a que disse estar habituado. Bruno Mascarenhas garantiu ainda que não fará nenhuma coligação pós-eleitoral. "Nós ou ganhávamos ou faremos oposição", vincou.
As projeções televisivas divulgadas às 20:00 apontam para que o Chega fique aquém da CDU (PCP/PEV), lista encabeçada por João Ferreira. Já as listas lideradas pelo social-democrata Carlos Moedas e pela socialista Alexandra Leitão estão para já empatadas na corrida à Câmara de Lisboa nas autárquicas.
Naquela que promete ser uma noite longa nos maiores concelhos do país, Braga surge, na projeção Católica/RTP, com um empate técnico a 3: António Braga (PS/PAN) tem 22% a 26%, João Rodrigues (PSD/CDS/PPM) consegue 20% a 24% e o independente Ricardo Silva recolhe 19% a 23% das indicações.
A sondagem da Católica para a RTP aponta para uma luta renhida em Gaia. Luís Filipe Menezes, o candidato apoiado pelo PSD/CDS/IL, consegue 39% a 43%, enquanto o socialista João Paulo Correia recolhe 37% a 41% dos votos.
Faro deverá trazer uma troca de cor partidária do executivo. Segundo a sondagem da Católica para a RTP, os socialistas, com António Pina como candidato, deverão conquistar o executivo camarário, com 39% a 44% dos votos.
Em segundo lugar, segundo a projeção, está o candidato da coligação PPD/PSD/IL/CDS/PAN/MPT, com 32 a 36 por cento dos votos. Em terceiro lugar surge o Chega, com 13 a 16 por cento dos votos.
O PPD/PSD venceu as eleições autárquicas de hoje, em Vila de Rei, quando estão apurados os resultados nas três freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PPD/PSD, com 69,37%, o segundo partido mais votado é o PS, com 13,11%, e o terceiro é o Chega, com 10,85% dos votos.
Paulo César Laranjeira Luís foi eleito presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, com maioria absoluta, mantendo-se no cargo depois de ter substituído Ricardo Aires, eleito em 2021.
O PSD está à frente nas autarquias de Lisboa, Porto e Sintra, segundo das sondagens à boca das urnas da TVI/CNN Portugal, em parceria com a Pitagórica, ICS, Iscte e GfK.
As projeções apontam para uma nova vitória, ainda que renhida, de Carlos Moedas na Câmara Municipal de Lisboa, que encabeça a coligação PSD/CDS-PP/IL, que obteve entre 36,8% a 42% das intenções de voto.
Alexandra Leitão, líder da coligação PS/Livre/BE/PAN, deverá ficar logo atrás, em segundo lugar, com 33,7% e 38,9% das intenções de voto.
Já o terceiro lugar deverá ser liderado pela CDU, de João Ferreira, com 9% e 12,4% das intenções de voto, à frente do Chega. Bruno Mascarenhas, deverá obter entre 7,7% e 11,1% dos votos.
Há também um empate técnico no Porto, entre PSD/CDS-PP/IL, de Pedro Duarte, com 34,2% a 37,2% dos votos, e PS, de Manuel Pizarro, que obteve entre 32% e 37,2% das inteções de voto.
O Chega, com 6,8% a 10,2% das intenções de voto, ocupa o terceiro lugar, à frente da CDU de Diana Ferreira, com 2,4% a 5%.
Em Sintra, a coligação do PSD/CDS-PP/IL, liderada por Marco Almeida, tem uma ligeira vantagem, com 32,1% a 37,3% das intenções de voto.
Já a coligação PS/Livre, de Ana Mendes Godinho, obteve 30,4% a 35,4% das intenções de voto.
Maria Dores Meira deverá vencer na autarquia de Setúbal, mas por pouco. A candidata independente apoiada pelo PSD deverá obter entre 27,4% e 32,2% das intenções de voto, permitindo eleger entre 3 a 5 mandatos.
O candidato Fernando José, do PS, deverá ser o segundo mais votado, com 25,8% a 30,6%, igualando o possível número de mandatos de Dores Meira.
O Chega, de António Cachaço, deverá assegurar o terceiro lugar, com 16,2% a 20,2% das intenções de voto, permitindo eleger entre 1 e 3 mandatos.
O atual presidente da Câmara de Sintra, André Martins, do PCP, surge apenas em quarto lugar, com 9,2% a 12,6% - o que permite eleger entre 1 a 2 mandatos.
Flávio Lança, da Iniciativa Liberal, deverá conseguir entre 3,2% e 6,2%. Já André Dias, do Livre, poderá conseguir entre 1,9% e 4,5% - entre 0 a 1 mandato. Em penúltimo surge o Bloco de Esquerda, de Daniela Rodrigues, com apenas 0,3% a 2,3% das intenções de voto. Mariana Crespo, do PAN, poderá ter um resultado entre os 0,3% e os 1,3%. Estes quatro últimos candidatos poderão conseguir, no máximo, um mandato.
Em Faro, o PS deverá recuperar a autarquia, 16 anos depois. Desde 2009 que o PSD lidera a Câmara de Faro, mas este ano deverá perdê-la para António Pina, do PS, com uma votação entre os 36% e os 41,2%.
Atrás fica Cristóvão Norte, do PSD, com 30,9% e 35,9% dos votos, e, em terceiro lugar Pedro Pinto, do Chega, com 14% e os 17,8%.
Duarte Baltazar, da CDU, surge em quarto lugar, com entre 2,4% e 5,4%. Em quinto e sexto lugar, o Bloco de Esquerda e o Livre, respetivamente que têm como candidatos José Moreira e Adriana Marques Silva, ficarão entre os 1% e 3% e os 0,9% e 2,9%.
Em Vila Nova de Gaia, as projeções da TVI/CNN dão a vitória a Luís Filipe Menezes, candidato do PPD/PSD, CDS-PP e IL, com quase maioria absoluta, liderando as intenções de voto entre 40,6 e 46%.
Já os socialistas, liderados por João Paulo Correia, deverão ocupar o segundo lugar, com 30,6 a 35,6% dos votos. O Chega deverá cair para quinto lugar, seguido pelo PCP-PEV de André Ferreira e João Emanuel Martins, que lidera a coligação BE-Livre.
Numa primeira reação às sondagens à boca das urnas, o Partido Socialista diz que tem indicadores que sinalizam um resultado "positivo" para esta noite eleitoral autárquica.
"O PS está animado com as perspetivas muito positivas", indicou Filipe Santos Costa, do Secretariado Nacional, na sede nacional do partido. "PS está de volta como um partido nacional", declarou o dirigente socialista lembrando que o PS "sofreu uma hecatombe" nas últimas legislativas de maio. ""Estamos agora com perspetivas muito positivas", apontou Filipe Santos Costa. "São 4 mil eleições locais, e os sucessos são de cada candidato, mas temos indicadores muito positivos, incluindo capitais de distritos", afirmou, antecipando uma "noite longa" e com grande incerteza.
Poucas horas antes, o presidente do PS, Carlos César, à chegada este domingo à sede nacional do partido, disse que "aquilo que estará em observação é se o PS está ou não a recuperar do desaire eleitoral que teve nas legislativas. Se tivermos uma votação francamente diferente das legislativas já fico satisfeito, [significa] que o PS está a recuperar a sua condição de grande partido no país e a sua condição de alternativa à AD e isso é fundamental".
César, quando questionado sobre a quem serão atribuídas eventuais derrotas respondeu que "todas as vitórias e derrotas são das direções dos partidos".
Notícia atualizada para corrigir cargo e nome do dirigente do PS
A sondagem da Intercampus para o Now e a CMTV aponta para a vitória da coligação PSD/IL/PAN na Câmara Municipal de Sintra, por uma margem de 33,8%-37,8%. A autarquia, liderada desde 2013 por Basílio Horta, apoiado pelo PS, deverá assim passar para as mãos de Marco Almeida, cabeça da coligação.
Os socialistas ficam em segundo lugar, com um intervalo entre 30,4%-34,4%, seguidos do Chega, com 19,3%-23,3%.
Em quarto lugar fica a CDU (3,2%-7,2%), BE (0-4%), CDS-PP (0-4%). A margem dos votos em brancos, nulos e outros deverá ficar entre 0-3,6%.
Segundo as sondagens da Intercampus, o PSD/IL/PAN deverá conseguir quatro a seis mandatos e o PS em coligação com o Livre com três a cinco. Já o Chega deverá conseguir entre um e três mandatos. A CDU, o BE e o CDS-PP entre zero e um mandatos.
A sondagem da SIC à boca das urnas dá um empate entre os candidatos da AD e do PS em Lisboa, Porto e Sintra. O mesmo acontece em Setúbal, entre a candidata independente Maria da Dores Meira e o candidato socialista Fernando José.
Em Lisboa, Carlos Moedas (candidato à presidência da Câmara da capital apoiado pelo PSD, CDS, IL) segue com ligeira vantagem, com a sondagem da SIC a apontar para o ainda presidente da Câmara de Lisboa a obter entre 36,8% e 42% dos votos. Já Alexandra Leitão, a candidata da coligação que juntou PS, Livre, Bloco de Esquerda e PAN, poderá ter um resultado entre 33,7% e 38,9% na capital.
João Ferreira, candidato da CDU, será o terceiro mais votado, obtendo 9% e 12% dos votos, ficando à frente do candidato de Chega, que deverá recolher entre 7,7% e 11,1% dos votos deste domingo, 12 de outubro.
No Porto, a projeção da SIC ainda não permite chegar a conclusões. Pedro Duarte (PSD, CDS, IL) segue também com ligeira vantagem, conseguindo obter entre 34,2% e 39,4% dos votos. Manuel Pizarro, do PS, terá entre 32 e 37,2% dos votos. Depois, Miguel Corte-Real, do Chega, deverá ser o terceiro mais votado, com uma percentagem entre 6,8% e 10,2%, perto de Filipe Araújo (independente), entre 3,8% e 6,8%.
Diana Ferreira (CDU) terá entre 2,7% e 5,5% dos votos; Hélder Sousa (Livre), entre 2,4% e 5%, segundo a sondagem da SIC (ICS/ISCTE/GfK/Pitagórica).
Em Sintra, Marco Almeida (PSD, IL, PAN) segue também com ligeira vantagem, com um resultado entre 32,1% e 37,3%, embora muito perto de Ana Mendes Godinho (PS, Livre), com uma proporção dos votos entre 30,4% e 35,4%. Rita Matias, do Chega, conseguirá entre 19,4% e 23,6% dos votos, de acordo com a sondagem. Pedro Ventura, da CDU, terá um resultado entre 3,6% e 6,6%, Maurício Rodrigues (CDS) e Tânia Russo (Bloco de Esquerda) com resultados abaixo de 3%.
Em Setúbal, Maria das Dores Meira (independente apoiada pelo PSD) terá entre 27,4% e 32,2% dos votos, seguida de Fernando José (PS), com um resultado entre 25,8% e 30,6% dos votos.
Estes empates explicam-se pelo facto de a margem de erro das sondagens à boca das urnas ser superior à diferneça entre os candidatos. Além disso, recorde-se, no caso das presidências da câmara, são os cabeças de lista mais votados (por um voto) os vencedores.
O canal público prevê um empate técnico entre Carlos Moedas e Alexandra Leitão na corrida à capital: cada uma das coligações poderá ter entre 37% e 42% dos votos.
Também no Porto a projeção da Católica para a RTP prevê um empate, mas com ligeira vantagem para Pedro Duarte. O candidato apoiado pelo PSD, CDS e IL recolhe 36% a 40% das intenções de voto, à frente dos 33% a 37% atribuídos ao candidato do PS, Manuel Pizarro.
Luís Montenegro tem a expetativa que o PSD possa ganhar mais autarquias do que em 2021, mas promete uma leitura dos resultados durante a noite. Afasta, contudo, a possibilidade de se demitir caso seja derrotado.
"O partido que lidera o Governo tem a expetativa que na sua capacidade de ligação às comunidades locais também possa estabelecer um contrato social forte", disse o presidente do PSD, que é também primeiro-ministro.
"Nunca tive medo de eleições. Já estive na oposição", atirou o líder do partido que diz que fará uma leitura dos resultados das Autárquicas no final da noite.
Vou olhar para os resultados e vou dizer qual a minha leitura política, mas não se demitirá. "Não me vou demitir, de certeza absoluta. Podem tirar o cavalinho da chuva", atirou.
A abstenção nas eleições autárquicas de hoje deverá situar-se entre os 43,3% e os 48,3%, segundo sondagens divulgadas pelas estações televisivas SIC e TVI/CNN às 18:00.
A taxa de abstenção em eleições autárquicas tem estado acima dos 40% desde 2009 e há quatro anos registou-se a segunda mais alta percentagem, 46,35%, um pouco abaixo do valor recorde de 47,4% atingido em 2013.
A afluência às urnas para as eleições autárquicas de hoje situava-se em 43,42% até às 16:00, valor superior ao registado à mesma hora há quatro anos, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
Tendo em conta os números divulgados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), mais de quatro milhões de pessoas exerceram o seu direito de voto até às 16:00.
Comparando com as últimas eleições autárquicas, que se realizaram em 26 de setembro de 2021, a afluência às urnas aumentou ligeiramente: há quatro anos, até à mesma hora, tinham votado 42,34% dos eleitores.
Os números divulgados pelo SGMAI às 12:00 davam conta de que a afluência às urnas nas eleições autárquicas estava nos 21,72%, um valor superior ao registado à mesma hora nas eleições de 2021.
As urnas abriram às 08:00 e vão estar abertas até às 19:00. Nos Açores, abrem e fecham 60 minutos depois das mesas do continente e da Madeira, devido à diferença horária de menos uma hora.
Mais de 9,3 milhões de eleitores podem votar nestas autárquicas, segundo os dados do recenseamento disponibilizados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
Dos 9.303.840 eleitores inscritos, 9.262.722 são nacionais e, dos restantes, 18.319 são eleitores estrangeiros da União Europeia (UE) e 22.799 são estrangeiros provenientes de fora da UE, em ambos os casos recenseados em território nacional.
Os eleitores vão escolher os órgãos dirigentes das 308 Câmaras Municipais, 308 Assembleias Municipais e 3.221 Assembleias de Freguesia, pelo que há três boletins de voto.
No total, 1.584 listas de partidos, coligações e grupos de cidadãos são candidatas às Câmaras Municipais, 1.519 às Assembleias Municipais e 9.764 listas a Assembleias de Freguesia, de acordo com dados extraídos das listas mais atualizadas da SGMAI.
As urnas já encerraram nos municípios de Portugal Continental e na Madeira para as eleições autárquicas deste domingo. A votação ainda decorre até às 20:00 de Lisboa na Região Autónoma dos Açores.
Segundo os dados oficiais, até às 16:00 a afluência às urnas era de 43,42%, acima dos 42,34% registados à mesma hora no ato eleitoral de 2021.
A afluência às urnas para as eleições autárquicas de hoje situava-se em 43,42% até às 16:00, valor superior ao registado à mesma hora há quatro anos, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
Tendo em conta os números divulgados pelo Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), mais de quatro milhões de pessoas exerceram o seu direito de voto até às 16:00.
Comparando com as últimas eleições autárquicas, que se realizaram a 26 de setembro de 2021, a afluência às urnas aumentou ligeiramente: há quatro anos, até à mesma hora, tinham votado 42,34% dos eleitores.
Os números divulgados pelo SGMAI às 12:00 davam conta que a afluência às urnas nas eleições autárquicas estava nos 21,72%, um valor superior ao registado à mesma hora nas eleições de 2021.
A votação para as autárquicas está hoje a decorrer com normalidade, tendo os principais líderes partidários votado durante a manhã e aproveitado para apelar à participação dos portugueses nas eleições, que até às 12:00 tinham uma afluência de 21,7%.
Mais de 9,3 milhões de eleitores estão inscritos para votar nas eleições que vão escolher os presidentes das 308 câmaras, além das assembleias municipais e das assembleias de freguesia para os próximos quatro anos.
As secções de voto abriram às 08:00 e fecham às 19:00 (nos Açores fecham quando forem 20:00 no continente e na Madeira), estando a votação, segundo a Comissão Nacional de Eleições (CNE), a decorrer até ao final da manhã com normalidade sem registo de qualquer problema.
Numa comunicação ao país, no sábado a partir do Palácio de Belém, em Lisboa, o Presidente da República considerou que os fundos europeus, "milhões que não voltam mais", são "uma razão adicional" para se ir votar nas autárquicas, referindo que "boa parte" desses recursos passará pelo poder local.
A afluência às urnas nas eleições autárquicas situou-se nos 21,72% até às 12:00, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI), um valor superior ao registado à mesma hora nas eleições de 2021.
Os líderes dos principais partidos votaram ao longo da manhã de hoje e o primeiro-ministro e presidente do PSD foi o primeiro a exercer o direito de voto, pouco depois das 09:00, em Espinho, no distrito de Aveiro.
Depois de votar, Luís Montenegro apelou ao voto dos portugueses num "dia muito importante para a democracia", numas eleições autárquicas em que se decide muito do "futuro, prosperidade e sucesso do país".
Também a norte, no Porto, votou o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, que igualmente apelou à participação dos portugueses nas eleições autárquicas, um momento "decisivo para o futuro do país", considerando que a "campanha construtiva" vai contribuir para uma boa adesão eleitoral.
Em Lisboa, o presidente do Chega, André Ventura, disse acreditar numa descida da abstenção nestas autárquicas, e apelou ao voto, lembrando que "fazer escolhas" é a única forma de "manter uma democracia".
Também a líder da Iniciativa Liberal, Mariana Leitão, apelou à participação nas autárquicas, considerando que constituem um "ato cívico fundamental para o bom funcionamento da democracia" e onde o "poder político está mais próximo das pessoas".
Depois de ter votado, o porta-voz do Livre Rui Tavares considerou que "ninguém se deve demitir" de participar nas autárquicas, realçando que são eleições cujo resultado tem consequências "muito diretas e práticas" no dia-a-dia dos cidadãos.
Já o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, que votou hoje pelas 09:40 no concelho da Moita, no distrito de Setúbal, considerou que não existem motivos "para grandes ondas de indecisão nestas eleições".
Por sua vez, o presidente do CDS-PP, Nuno Melo, disse contar que a abstenção não seja muito alta nas autárquicas, após ter esperado cerca de meia hora para conseguir votar, o que classificou como um "bom sinal".
Também a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, considerou um "bom sinal" o tempo que esteve a aguardar na fila para votar e espera que o mesmo se repita por todo o país.
No mesmo sentido foram também as declarações da porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, que destacou "a grande adesão às urnas" registada nas eleições autárquicas, mas lamentou que os boletins de voto não estejam em braile, apelando a que a situação seja corrigida num "próximo ato eleitoral".
Na Madeira, o secretário-geral do JPP, Élvio Sousa, apelou igualmente ao voto nas eleições autárquicas, realçando que a democracia constrói-se todos os dias, e disse esperar um bom resultado do partido.
A porta-voz do PAN destacou hoje “a grande adesão às urnas” registada nas eleições autárquicas, mas lamentou que os boletins de voto não estejam em braile, apelando a que a situação seja corrigida num “próximo ato eleitoral”.
“É muito bom e gratificante ver que está a haver uma grande adesão às urnas. Pelo menos, essa é a informação que também temos aqui por parte da junta de freguesia, que as pessoas estão a aderir. Hoje, é um dia de festa para a democracia”, começou por declarar aos jornalistas, após ter votado na freguesia lisboeta de Telheiras.
Inês Sousa Real recordou que nestas eleições autárquicas os portugueses estão a “decidir aquilo que são as políticas mais próximas da vida e do dia-a-dia”, considerando “fundamental” que as pessoas votem “no seu próprio destino”.
“Lamento apenas que a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna não tenha tido os boletins em braile. Já recebemos essa reclamação”, informou.
“Apesar de a lei não obrigar, acho que por uma questão de inclusão, de verdadeira participação democrática, e não obstante poderem votar acompanhadas, temos de ter uma sociedade onde se normalize a inclusão”, defendeu a líder do PAN, dizendo esperar que num próximo ato eleitoral os boletins também estejam em braile.
A líder da IL, Mariana Leitão, apelou hoje à participação nas eleições autárquicas, considerando que constituem um “ato cívico fundamental para o bom funcionamento da democracia” e onde o “poder político está mais próximo das pessoas”.
“As eleições autárquicas são extremamente importantes porque é onde o poder político está mais próximo das pessoas e onde aquilo que acontece no dia-a-dia nos municípios mais impacta as suas vidas. É muito importante as pessoas votarem para terem uma palavra a dizer sobre aquilo que será o futuro dos seus municípios”, afirmou Mariana Leitão após ter votado na Escola Básica Cesário Verde, no concelho de Oeiras, distrito de Lisboa.
A líder da IL esteve cerca de cinco minutos à espera para votar e, aos jornalistas, considerou que “é um ótimo sinal que haja cada vez mais pessoas a votar e que a taxa de abstenção desça”.
“E que as pessoas percebam que este ato cívico é fundamental para o bom funcionamento da democracia e, por isso, estou muita satisfeita que as indicações até agora sejam de maior afluência, e espero que se mantenha assim até ao final do dia”, disse.
Mariana Leitão indicou que irá agora almoçar com as suas filhas, antes de viajar para o Porto, onde a IL organiza a sua noite eleitoral.
A afluência às urnas nas eleições autárquicas situou-se nos 21,72% até às 12:00, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI), um valor superior ao registado à mesma hora nas eleições de 2021.
Tendo em conta os números divulgados pelo MAI, mais de dois milhões de pessoas já exerceram o seu direito de voto, ou seja, mais do que um em cada cinco eleitores já votou.
Comparado com as últimas eleições autárquicas, que se realizaram a 26 de setembro de 2021, a afluência às urnas subiu. Há quatro anos, até à mesma hora, tinham votado 20,94% dos eleitores. No entanto, nas autárquicas de 2017 a afluência até às 12:00 tinha sido mais alta, situando-se em 22,05%.
Marcelo Rebelo de Sousa votou em Celorico de Basto, como é habitual, dizendo que não está preocupado com a abstenção, assinalando que “a comparação é com 2021, à saída da pandemia, em que muita gente não foi votar”.
O Presidente da República reforçou a mensagem de que as eleições autárquicas têm uma importância acrescida devido à execução das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência. “Isso dá um grande empenho a ir votar nesta ocasião.”
Sobre a campanha, Marcelo diz que “foi muito mexida e participada, com interesse da gente nova. As últimas duas eleições mostraram uma grande participação dos jovens”.
Nas últimas eleições em que vota como Presidente da República, Marcelo refere que “sempre votou como cidadão”. Reafirmando que está inclinado para que as presidenciais decorram a 18 de janeiro, diz que "o importante é que o maior número de portuguesas e portugueses vote nestas eleições".
Depois de regressar a Lisboa, Marcelo disse que irá ter audiências com embaixadores, uma vez que esteve ausente. Vai à missa e depois acompanhará os desenvolvimentos da noite eleitoral no Palácio de Belém. “Amanhã, a vida continua.”
O líder do Chega, André Ventura, refere não ter dados sobre a abstenção, mas a “informação prática é que está a haver uma afluência maior e isso é muito bom. Parece que está muita gente a votar”.
“Queria apelar a todos, seja de que espetro político for, que votem. É importante sair do sofá e ir votar”, disse depois de ter votado em Lisboa. “Não vale a pena estarmos o ano todo a criticar e depois não exercer o nosso direito”, referiu. “A nossa única arma em democracia é o voto”.
Ventura salientou que as pessoas estão hoje em dia “mais aptas a fazer as suas escolhas”, devido e que isso é “desafiante”. “As pessoas debatem nas redes sociais, às vezes com muita intensidade”.
Durante a tarde, Ventura disse que vai “analisar o decorrer do dia eleitoral” e assistir a uma missa por volta das 19h00. Após deslocar-se para a sede de campanha, vai para a “primeira câmara municipal conquistada, se isso acontecer”, ressalvou.
O porta-voz do Livre Rui Tavares considerou que “ninguém se deve demitir” de participar nas autárquicas, realçando que são eleições cujo resultado tem consequências “muito diretas e práticas” no dia-a-dia dos cidadãos.
“Eu diria que para muitas pessoas são as eleições mais importantes, porque aquele problema que a gente vê todos os dias, que nos prejudica todos os dias, do buraco no passeio, à passadeira que impede uma tragédia e que nos resolve um problema sem termos dado por isso quando as coisas correm bem, aquelas coisas que são todos os dias das nossas aldeias, vilas, cidades, bairros, ruas, resolvem-se nestas eleições, ou não se resolvem nestas eleições, por quatro anos”, defendeu Rui Tavares.
O líder do Livre falava aos jornalistas momentos depois de ter votado na secção número 6 na Escola Básica e Secundária Gil Vicente, na freguesia de São Vicente, em Lisboa.
Tavares argumentou que, devido à importância das autarquias na resolução de problemas do dia-a-dia, o voto nestas eleições “tem uma consequência muito direta, muito prática, muito concreta na vida das pessoas e ninguém se deve demitir de participar”.
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, considerou um "bom sinal" o tempo que esteve a aguardar na fila para votar e espera que o mesmo se repita por todo o país.
"A única circunstância em que eu gosto de esperar e que é bom sinal de que haja fila é mesmo quando venho até à minha secção de voto. Voto sempre na mesma escola, voto sempre na mesma localização, na mesma sala, na mesma mesa e nunca esperei como hoje e espero que seja um sinal da mobilização, não só na minha freguesia e na minha cidade, mas em todo o território para estas eleições autárquicas", disse aos jornalistas depois de ter votado na Escola Básica nº.1 de Arroios, em Lisboa.
No que diz respeito à campanha, Mariana Mortágua reconhece que chegou numa fase "mais final", mas que sentiu "muita energia" por parte das pessoas que querem "mudar as suas terras".
"O Bloco de Esquerda e todos os outros partidos fizeram campanhas mobilizadoras, nós tivemos participações diferentes, algumas coligações, outras que não são coligações, acho que em todos os sítios onde participei as pessoas estão muito empenhadas em mudar as suas terras, estão muito empenhadas em poder viver melhor nas suas terras e isso para mim é o mais importante e por isso senti essa vontade e esse entusiasmo", afirmou.
A coordenadora do Bloco de Esquerda, que votou pelas 11:00, sublinhou a importância de ir votar nestas eleições autárquicas, uma vez que são eleitos representantes que governam da "forma mais próxima".
"É muito importante ir votar, eu sei que isto é um apelo sempre reiterado e sempre repetido neste dia das eleições, mas especialmente nestas eleições autárquicas porque estamos a votar por quem nos governa de forma mais próxima", adiantou.
A líder do Bloco salientou também a importância dos órgãos de poder local, que têm "mais poderes" e "mais responsabilidades", e gerem o "dia-a-dia" dos portugueses.
"São quem gere o nosso dia-a-dia, as coisas que tantas vezes mais interferem com a nossa vida diária e por isso o apelo que faço é que participem neste grande momento da vida democrática portuguesa, que é a celebração do poder local e da sua proximidade à população do país", adiantou.
Mariana Mortágua admitiu que após votar vai descansar e passar o dia com a família antes de se preparar para a noite eleitoral que espera ser "a melhor noite eleitoral possível".
O secretário-geral do JPP, Élvio Sousa, apelou ao voto nas eleições autárquicas, realçando que a democracia constrói-se todos os dias, e disse esperar um bom resultado do partido.
“O primeiro apelo que eu faço é para as pessoas irem votar, porque levou imenso tempo a conquistar esse direito e é uma oportunidade também para a democracia, porque a democracia constrói-se todos os dias com cidadãos livres e conscientes”, afirmou Élvio Sousa.
O secretário-geral do JPP falava aos jornalistas à entrada do Centro Paroquial de Gaula, no concelho madeirense de Santa Cruz, cerca das 11:30, pouco antes de ir votar.
“O trabalho está feito e compete-me sobretudo consciencializar e apelar a todas as pessoas para exercer esse direito de voto, relembrando que a Constituição lembra sempre e está lá escrito que o poder político pertence ao povo e hoje o poder político está nas mãos dos cidadãos, que têm capacidade eleitoral e está nas mãos do povo”, reforçou.
Élvio Sousa disse ainda esperar que o partido consiga obter “um bom resultado”, não só em Santa Cruz, “como nos outros lados”, salientando que no dia de hoje tem de “ter muito cuidado com as palavras”.
“O poder político, o poder está nas mãos do povo e a justiça popular será feita hoje”, concluiu o responsável do JPP, o maior partido da oposição madeirense e que tem representação na Assembleia da República com um eleito.
O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, disse contar que a abstenção não seja muito alta nas autárquicas, após ter esperado cerca de meia hora para conseguir votar, o que classificou como um “bom sinal”.“Eu acredito que a abstenção não vai ser muito alta desta vez, mas, enfim, estamos próximos do meio-dia, ainda temos muito dia pela frente e às vezes há fenómenos conjunturais que ajudam a justificar o fluxo maior ou menor, dependendo das horas e dependendo das eleições”, declarou hoje Nuno Melo.
Ao final da manhã de hoje, na Escola Básica Manoel de Oliveira, no Porto, as filas alongavam-se em todas as 11 secções de voto.Após uma espera de cerca de meia hora, o líder do CDS-PP e ministro da Defesa classificou, aos jornalistas, ser “um bom sinal”. “Tudo o que um democrata não quer é a abstenção. A participação democrática é fundamental e desse ponto de vista, até comparativamente com outras eleições aqui [pelo Porto], aparentemente a adesão tem sido grande até este momento”, partilhou.
Nesta escola na União das freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, Nuno Melo desejou que muita gente se dirija às urnas e considerou que o apelo nestes momentos “é absolutamente crucial”.
Depois de ter percorrido “milhares de quilómetros pelo país” em campanha, o líder do CDS-PP vai aproveitar o resto do dia para estar com a sua família.“Depois de uma intensidade tão grande de campanha, o respaldo da família é absolutamente fundamental”, concluiu.
A candidata da coligação PS/Livre/Bloco de Esquerda e PAN à câmara de Lisboa também já votou. “É sempre um dia de festa”, referiu Alexandra Leitão, congratulando-se com o número de pessoas que está a votar. “É bom sinal”, referiu. “É sempre bom que haja pouca abstenção. Significa que as pessoas decidiram uma palavra a dizer.”
A candidata referiu que vai “aguardar com calma” os resultados, dizendo ter a “consciência tranquila pelo trabalho que foi feito”. Sobre o desfecho esperado, disse que “os cenários serão traçados mais tarde”.
Depois de almoçar em casa, Alexandra Leitão vai deslocar-se para o local onde a coligação vai aguardar os resultados eleitorais.
O atual presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, votou este domingo pelas 11h23. O candidato pretende ser reeleito. "É o dia da democracia" começou por recordar o candidato.
"Foi por isto que os nosso pais lutaram, é um dia bonito", afirmou. Ainda assim, destacou "a campanha difícil" das últimas semanas que marcam também "umas eleições feitas num contexto muito duro".
Neste sentido, destacou a importância dos lisboetas fazerem "agora as suas escolhas".
Manuel Pizarro, do PS, Miguel Corte-Real, do Chega, e Nuno Cardoso, candidatura independente, já votaram, este domingo no Porto. Os candidatos estão na corrida à Câmara Municipal do Porto.
O candidato do Chega votou pelas 10h15 na Escola Leonardo Coimbra, em Lordelo do Ouro.
Aos jornalistas o candidato do partido socialista apelou ao voto. "Venham votar que também é um direito cívico", declarou. Durante a sua intervenção recordou "a campanha animadora" do partido nas últimas semanas.
O candidato à Câmara do Porto pelo PSD/CDS/IL, Pedro Duarte, também já votou, este domingo, pelas 11h30."Se os portugueses puderem acorrer às urnas, será um ótimo sinal para a democracia", afirmou Pedro Duarte. O candidato afirma estar com "muita tranquilidade", depois de ter votado.
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, que votou hoje pelas 09:40 no concelho da Moita, no distrito de Setúbal, considera que não existem motivos "para grandes ondas de indecisão nestas eleições".
“As autárquicas têm esta particularidade, são campanhas muito no terreno, muito ligadas às pessoas. As pessoas conhecem-se umas às outras e não estou a ver que haja hoje grandes ondas de indecisão”, disse Paulo Raimundo em declarações aos jornalistas depois de depositar o boletim de voto na urna da secção 16 na Escola Básica de Alhos Vedros, na Quinta Fonte da Prata, no concelho da Moita, onde votam 807 eleitores.
O líder comunista adiantou que o futuro do mapa autárquico corresponderá àquilo que for a vontade das pessoas, indicando desconhecer se de facto será muito diferente de 2021.
Depois de votar, Paulo Raimundo vai passar o dia com a família, segundo revelou, e seguir depois para a sede do PCP em Lisboa para acompanhar os resultados eleitorais.
O primeiro-ministro apelou ao voto dos portugueses num “dia muito importante para a democracia”, numas eleições autárquicas em que se decide muito do “futuro, prosperidade e sucesso do país”.
“Este é um dia muito importante para a nossa democracia. É altura de fazer o apelo a todos os portugueses para virem às urnas escolherem os seus autarcas, seja para assembleias de freguesia, seja para câmaras municipais e assembleias municipais. O futuro do país, a prosperidade e sucesso do país, também depende muito das escolhas” que hoje forem tomadas, afirmou.
O primeiro-ministro falava aos jornalistas poucos minutos após votar, na Escola Básica n.º 2 de Espinho, no distrito de Aveiro, pouco depois das 09:00.
Para Luís Montenegro, estas eleições apresentam aos votantes um “registo de maior proximidade dos problemas mais prementes das vidas das famílias”.
“O meu desejo, para além de que decorra com toda a tranquilidade, é que o nível de participação possa ser elevado. Tradicionalmente, têm maior participação, porque este registo de proximidade traz motivação adicional. Desejo que os portugueses, a pensar no futuro e na capacidade que a partir de uma autarquia se tem de mudar a sociedade para melhor, possam exercer o seu direito, que também é um dever cívico”, declarou.
Questionado sobre a mensagem do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, Montenegro concordou com a ideia de que no poder local se decide muita da execução do “elevadíssimo nível de investimento público que haverá nos próximos anos”.
Depois de votar, o primeiro-ministro vai passar o dia com a família, segundo revelou, após duas semanas de campanha, antes de acompanhar os resultados eleitorais na sede distrital do Porto, uma vez que a nacional, em Lisboa, se encontra em obras.
O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, apelou à participação dos portugueses nas eleições autárquicas, um momento "decisivo para o futuro do país", considerando que a "campanha construtiva" vai contribuir para uma boa adesão eleitoral.
"Eu gostava de apelar a todas as portugueses e a todos os portugueses que votem, que escolham os seus eleitos locais porque é com os eleitos locais das Assembleias da Freguesia, das Assembleias Municipais, das Câmaras Municipais, que nós poderemos contribuir para desenvolver o nosso país", disse José Luís Carneiro aos jornalistas depois de ter votado na Escola Alexandre Herculano, no Porto.
Segundo o líder do PS "as escolhas para as autarquias locais são das mais importantes", porque "se resolvem muitos dos problemas que inquietam a vida dos cidadãos", considerando que é "o grande momento da vida democrática" e "uma festa da democracia".
"Ele é decisivo para o futuro do país, porque, como disse o senhor Presidente da República, há muitas questões que estão em jogo hoje, nomeadamente a forma como se vão executar os fundos europeus", disse.
Questionado sobre se a campanha eleitoral das duas últimas semanas tinha contribuído para combater a abstenção, Carneiro referiu que "o PS voltou, independentemente dos resultados finais".
"Quem me acompanhou nesta campanha eleitoral sabe que houve muitas pessoas que se reencontraram com os partidos políticos, com a democracia e também com o Partido Socialista. Depois da hecatombe que tivemos há três meses, diria que com o sentido da humildade democrática, que tem que presidir à forma como estamos na vida política e na vida cívica, senti que houve um reencontro do partido que eu tenho a honra e o privilégio de representar com os portugueses", defendeu.
Na perspetiva do secretário-geral do PS, a campanha "contribuiu para colocar no centro dos discursos políticos aquilo que importa às pessoas", como a habitação, a saúde, a educação, os transportes, a mobilidade, a qualidade da vida no espaço público ou segurança coletiva.
Insistindo várias vezes na importância dos portugueses participarem nestas eleições, o líder do PS agradeceu aos "milhares de candidatas e candidatos de todos os partidos" que integram as listas nestas autárquicas por todo o país e também a todos os que hoje estão nas mesas de voto, recordando que ele próprio presidiu a uma mesa numas eleições europeias quando tinha 18 anos.
Carneiro, que chegou acompanhado pela sua mulher, colocou os três boletins nas três diferentes urnas às 09:19, tendo estado curtos minutos a aguardar que chegasse a sua vez para votar.
À saída ainda foi convidado a participar numa sondagem à boca das urnas que está a ser feita nesta escola.
O líder do PS seguirá durante a tarde para Lisboa e vai acompanhar a noite eleitoral no Largo do Rato, sede socialista que servirá de quartel-general para estas autárquicas, onde haverá uma reunião do Secretariado Nacional naquelas que são as primeiras eleições desde que está à frente dos destinos do partido.
As mesas de voto das eleições autárquicas abriram este domingo às 08:00 no continente e na Madeira para a escolha dos dirigentes dos municípios e das freguesias para os próximos quatro anos.
As urnas vão estar abertas até às 19:00. Nos Açores, abrem e fecham 60 minutos depois das mesas do continente e da Madeira, devido à diferença horária de menos uma hora.
Mais de 9,3 milhões de eleitores podem votar nestas autárquicas, segundo os dados do recenseamento disponibilizados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI).
Dos 9.303.840 eleitores inscritos, 9.262.722 são nacionais e, dos restantes, 18.319 são eleitores estrangeiros da União Europeia (UE) e 22.799 são estrangeiros provenientes de fora da UE, em ambos os casos recenseados em território nacional.
Os eleitores vão escolher os órgãos dirigentes das 308 Câmaras Municipais, 308 Assembleias Municipais e 3.221 Assembleias de Freguesia, pelo que há três boletins de voto.
Outras 37 freguesias vão escolher depois o executivo em plenários de cidadãos, por terem até 150 votantes.
Na sequência destas autárquicas ficam repostas 302 freguesias que tinham sido agregadas ou extintas pela reforma administrativa de 2013, num processo que desagregará 135 uniões de freguesia.
O país terá, assim, 3.258 freguesias (o Corvo é o único concelho sem Junta de Freguesia, sendo as competências desta assumidas pela Câmara Municipal).
No total, 1.584 listas de partidos, coligações e grupos de cidadãos são candidatas às Câmaras Municipais, 1.519 às Assembleias Municipais e 9.764 listas a Assembleias de Freguesia, de acordo com dados extraídos das listas mais atualizadas da Secretaria-Geral do MAI.
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