Posse de Passos Coelho leva a demissão de três governadores civis

O primeiro-ministro português anunciou que não iria nomear novos governadores civis para mostrar rigor orçamental. Responsáveis dos governos civis de Lisboa, Braga, Beja juntam-se ao de Bragança e estão em regime demissionário.
Diogo Cavaleiro 21 de Junho de 2011 às 19:44

O “Público” escreve que Fernando Moniz, o representante do Governo de José Sócrates emitiu um comunicado em que refere a intenção de se demitir daquele cargo, renúncia que deveria depois apresentar a Miguel Macedo.

A mesma publicação online refere o caso do governador civil de Beja, Manuel Monge, que publicou no site da entidade o pedido de exoneração. “O Governador Civil de Beja, Major-General Manuel Monge, apresentou o seu pedido de exoneração ao recém-empossado Senhor Ministro da Administração Interna, após a tomada de posse do Governo”, está escrito na nota. O comunicado é acompanhado ainda por “cumprimentos de despedida” após seis anos de funções.

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Igualmente uma mensagem de agradecimento está na página de Internet do governo civil de Bragança, com a data de domingo. Jorge Gomes deixa também o cargo que ocupou durante seis anos, durante os dois governos liderados por José Sócrates.

António Galamba deixou uma nota na sua página de Facebook com a carta que tinha enviado ao recém empossado ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, com a sua demissão. “Ao longo dos últimos meses, os governadores civis em funções foram confrontados com uma campanha mediática populista, catalisada por partidos políticos como o PSD e o CDS-PP, centrada na defesa da extinção dos governos civis”, escreveu.

Os governos civis têm sido apontados por vários momentos pelos partidos como órgãos a extinguir para reduzir as gorduras do Estado.

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Ao todo, são 18 os governadores civis em actividade, mesmo que demissionários, um para cada distrito do continente.

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