Presidência do Eurogrupo na mira de Madrid
“São ainda possibilidades, opções em aberto. Teremos de as fechar nas próximas semanas. Mas tudo tem de ser enquadrado pelo processo de preenchimento de vários lugares que serão deixados vagos no BCE, no Eurogrupo, no fundo europeu de resgate permanente e no Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento”, disse Luis de Guindos, citado pelo “El País”.
O espanhol José Manuel González Páramo termina o seu mandato na comissão executiva do BCE no fim de Maio. A presidência do Eurogrupo é, desde o seu início, assegurada por Jean-Claude Juncker. O mandato do também primeiro-ministro do Luxemburgo finda em Julho, tendo este sinalizado que não pretende recandidatar-se.
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Segundo o “Financial Times Deutschland”, Angela Merkel gostaria que o sucessor de Juncker fosse o seu ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, depois de Mário Monti, actual primeiro-ministro de Itália, ter alegadamente recusado o posto.
Schäuble, por seu turno, considera que os países com “rating” máximo estão “em melhores condições” para apresentar um candidato. Não é o caso de Espanha.
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