Tribunal da Relação volta a impor arresto de imóveis e bens a Bava e Granadeiro

Em causa estão os processos movidos pela Pharol contra os antigos presidentes da Portugal Telecom por causa do investimento de 897 milhões de euros no Grupo Espírito Santo.
Com os processos judiciais contra os ex-gestores, a Pharol, que herdou créditos sobre o GES, tenta atenuar as perdas
Pedro Elias/Jornal de Negócios
Negócios 06 de Agosto de 2025 às 11:06

O Tribunal da Relação de Lisboa anulou uma primeira sentença e voltou a decidir o arresto dos bens a Henrique Granadeiro e Zeinal Bava, antigos presidentes da Portugal Telecom, o jornal Público.

Este congelamento de ativos está relacionado com os processos da Pharol contra os ex-gestores por causa do investimento de 897 milhões de euros no Grupo Espírito Santo (GES) quando este estava já próximo da falência.

PUB

A Pharol herdou da PT os créditos sobre o GES e tenta com estas ações atenuar as perdas. Grande parte dos bens serão imóveis, embora também haja contas bancárias (no caso de Zeinal Bava) ou pensões (no caso de Granadeiro).

A decisão, notificada a 11 de julho, foi confirmada pela Pharol ao Público, jornal que também explica que de acordo com a defesa de Zeinal Bava não admite recurso para o Supremo Tribunal de Justiça.

Pub
Pub
Pub