Volume de negócios dos serviços cresce 3,7% em maio 'à boleia' de atividades imobiliárias

Em maio, os índices de emprego e remunerações cresceram 2,8% e 9,4%, respetivamente, contra 3,9% e 10,8% em abril.
João Cortesão
Lusa 11 de Julho de 2025 às 12:00

O volume de negócios nos serviços cresceu 3,7% em maio, em termos homólogos, destacando-se o impacto das atividades imobiliárias, que cresceram 30,1%, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com o instituto estatístico, o índice de volume de negócios nos serviços "registou uma variação homóloga de 3,7%, refletindo uma desaceleração de 1,0 ponto percentual (p.p.) face ao observado no mês anterior".

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O maior contributo para a taxa de variação homóloga do índice foi dado pelas atividades imobiliárias, com 1,4 p.p., após uma subida do volume de negócios na ordem dos 30,1%, tendo ainda acelerado 17,7 p.p. face a abril.

Com contributos elevados estiveram ainda transportes e armazenagem (1,3 p.p. após crescimento homólogo de 4,9%) e alojamento, restauração e similares (1,0 p.p. após subida de 4,6%).

As atividades de informação e de comunicação (0,3 p.p., crescimento de 2,1%) e as atividades administrativas e dos serviços de apoios (0,2 p.p., subida de 1,3%) tiveram crescimentos mais modestos.

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Em sentido inverso, as atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares foram as únicas com contributo negativo no índice de volume de negócios nos serviços, com a descida homóloga de 3,3% a representar um contributo negativo de 0,5 p.p.

Não ajustado de sazonalidade e de efeitos de calendário, o índice acelerou, passando de uma variação homóloga de 3,7% em abril, para 3,9% em maio.

Em maio, os índices de emprego e remunerações cresceram 2,8% e 9,4%, respetivamente, contra 3,9% e 10,8% em abril.

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Em termos mensais, a variação do índice total foi de 1,0% em maio, o que compara com 0,9% no mês anterior e 2,0% em maio do ano passado.

O índice de emprego aumentou 0,7% em cadeia (variação de 1,7% em igual mês de 2024), enquanto o índice de remunerações cresceu 2,1% em termos mensais, contra 3,4% um ano antes.

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