Marcelo também já votou: "Foi uma campanha muito mexida e participada". Acompanhe as autárquicas em direto
Rui Tavares diz que “ninguém se deve demitir” de participar
Mariana Mortágua considera um "bom sinal" o tempo que aguardou para votar
Élvio Sousa apela ao voto e espera um bom resultado para o JPP
Nuno Melo não conta com abstenção “muito alta” após longa espera para votar
Alexandra Leitão também já votou. "É sempre bom que haja pouca abstenção"
Carlos Moedas já exerceu direito ao voto em Lisboa. "É o dia da democracia"
Paulo Raimundo acredita não existirem "grandes ondas de indecisão"
Montenegro apela ao voto em “dia muito importante”
Carneiro apela à participação em momento “decisivo para o futuro” do país
País vai a votos para escolher representantes locais em 308 autarquias
Ventura apela a que todos votem. “Não vale a pena criticar e depois não votar”
O líder do Chega, André Ventura, refere não ter dados sobre a abstenção, mas a “informação prática é que está a haver uma afluência maior e isso é muito bom. Parece que está muita gente a votar”.
“Queria apelar a todos, seja de que espetro político for, que votem. É importante sair do sofá e ir votar”, disse depois de ter votado em Lisboa. “Não vale a pena estarmos o ano todo a criticar e depois não exercer o nosso direito”, referiu. “A nossa única arma em democracia é o voto”.
Ventura salientou que as pessoas estão hoje em dia “mais aptas a fazer as suas escolhas”, devido e que isso é “desafiante”. “As pessoas debatem nas redes sociais, às vezes com muita intensidade”.
Durante a tarde, Ventura disse que vai “analisar o decorrer do dia eleitoral” e assistir a uma missa por volta das 19h00. Após deslocar-se para a sede de campanha, vai para a “primeira câmara municipal conquistada, se isso acontecer”, ressalvou.
Rui Tavares diz que “ninguém se deve demitir” de participar
O porta-voz do Livre Rui Tavares considerou que “ninguém se deve demitir” de participar nas autárquicas, realçando que são eleições cujo resultado tem consequências “muito diretas e práticas” no dia-a-dia dos cidadãos.
“Eu diria que para muitas pessoas são as eleições mais importantes, porque aquele problema que a gente vê todos os dias, que nos prejudica todos os dias, do buraco no passeio, à passadeira que impede uma tragédia e que nos resolve um problema sem termos dado por isso quando as coisas correm bem, aquelas coisas que são todos os dias das nossas aldeias, vilas, cidades, bairros, ruas, resolvem-se nestas eleições, ou não se resolvem nestas eleições, por quatro anos”, defendeu Rui Tavares.
O líder do Livre falava aos jornalistas momentos depois de ter votado na secção número 6 na Escola Básica e Secundária Gil Vicente, na freguesia de São Vicente, em Lisboa.
Tavares argumentou que, devido à importância das autarquias na resolução de problemas do dia-a-dia, o voto nestas eleições “tem uma consequência muito direta, muito prática, muito concreta na vida das pessoas e ninguém se deve demitir de participar”.
Mariana Mortágua considera um "bom sinal" o tempo que aguardou para votar
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, considerou um "bom sinal" o tempo que esteve a aguardar na fila para votar e espera que o mesmo se repita por todo o país.
"A única circunstância em que eu gosto de esperar e que é bom sinal de que haja fila é mesmo quando venho até à minha secção de voto. Voto sempre na mesma escola, voto sempre na mesma localização, na mesma sala, na mesma mesa e nunca esperei como hoje e espero que seja um sinal da mobilização, não só na minha freguesia e na minha cidade, mas em todo o território para estas eleições autárquicas", disse aos jornalistas depois de ter votado na Escola Básica nº.1 de Arroios, em Lisboa.
No que diz respeito à campanha, Mariana Mortágua reconhece que chegou numa fase "mais final", mas que sentiu "muita energia" por parte das pessoas que querem "mudar as suas terras".
"O Bloco de Esquerda e todos os outros partidos fizeram campanhas mobilizadoras, nós tivemos participações diferentes, algumas coligações, outras que não são coligações, acho que em todos os sítios onde participei as pessoas estão muito empenhadas em mudar as suas terras, estão muito empenhadas em poder viver melhor nas suas terras e isso para mim é o mais importante e por isso senti essa vontade e esse entusiasmo", afirmou.
A coordenadora do Bloco de Esquerda, que votou pelas 11:00, sublinhou a importância de ir votar nestas eleições autárquicas, uma vez que são eleitos representantes que governam da "forma mais próxima".
"É muito importante ir votar, eu sei que isto é um apelo sempre reiterado e sempre repetido neste dia das eleições, mas especialmente nestas eleições autárquicas porque estamos a votar por quem nos governa de forma mais próxima", adiantou.
A líder do Bloco salientou também a importância dos órgãos de poder local, que têm "mais poderes" e "mais responsabilidades", e gerem o "dia-a-dia" dos portugueses.
"São quem gere o nosso dia-a-dia, as coisas que tantas vezes mais interferem com a nossa vida diária e por isso o apelo que faço é que participem neste grande momento da vida democrática portuguesa, que é a celebração do poder local e da sua proximidade à população do país", adiantou.
Mariana Mortágua admitiu que após votar vai descansar e passar o dia com a família antes de se preparar para a noite eleitoral que espera ser "a melhor noite eleitoral possível".
Élvio Sousa apela ao voto e espera um bom resultado para o JPP
O secretário-geral do JPP, Élvio Sousa, apelou ao voto nas eleições autárquicas, realçando que a democracia constrói-se todos os dias, e disse esperar um bom resultado do partido.
“O primeiro apelo que eu faço é para as pessoas irem votar, porque levou imenso tempo a conquistar esse direito e é uma oportunidade também para a democracia, porque a democracia constrói-se todos os dias com cidadãos livres e conscientes”, afirmou Élvio Sousa.
O secretário-geral do JPP falava aos jornalistas à entrada do Centro Paroquial de Gaula, no concelho madeirense de Santa Cruz, cerca das 11:30, pouco antes de ir votar.
“O trabalho está feito e compete-me sobretudo consciencializar e apelar a todas as pessoas para exercer esse direito de voto, relembrando que a Constituição lembra sempre e está lá escrito que o poder político pertence ao povo e hoje o poder político está nas mãos dos cidadãos, que têm capacidade eleitoral e está nas mãos do povo”, reforçou.
Élvio Sousa disse ainda esperar que o partido consiga obter “um bom resultado”, não só em Santa Cruz, “como nos outros lados”, salientando que no dia de hoje tem de “ter muito cuidado com as palavras”.
“O poder político, o poder está nas mãos do povo e a justiça popular será feita hoje”, concluiu o responsável do JPP, o maior partido da oposição madeirense e que tem representação na Assembleia da República com um eleito.
Nuno Melo não conta com abstenção “muito alta” após longa espera para votar
O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, disse contar que a abstenção não seja muito alta nas autárquicas, após ter esperado cerca de meia hora para conseguir votar, o que classificou como um “bom sinal”.“Eu acredito que a abstenção não vai ser muito alta desta vez, mas, enfim, estamos próximos do meio-dia, ainda temos muito dia pela frente e às vezes há fenómenos conjunturais que ajudam a justificar o fluxo maior ou menor, dependendo das horas e dependendo das eleições”, declarou hoje Nuno Melo.
Ao final da manhã de hoje, na Escola Básica Manoel de Oliveira, no Porto, as filas alongavam-se em todas as 11 secções de voto.Após uma espera de cerca de meia hora, o líder do CDS-PP e ministro da Defesa classificou, aos jornalistas, ser “um bom sinal”. “Tudo o que um democrata não quer é a abstenção. A participação democrática é fundamental e desse ponto de vista, até comparativamente com outras eleições aqui [pelo Porto], aparentemente a adesão tem sido grande até este momento”, partilhou.
Nesta escola na União das freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, Nuno Melo desejou que muita gente se dirija às urnas e considerou que o apelo nestes momentos “é absolutamente crucial”.
Depois de ter percorrido “milhares de quilómetros pelo país” em campanha, o líder do CDS-PP vai aproveitar o resto do dia para estar com a sua família.“Depois de uma intensidade tão grande de campanha, o respaldo da família é absolutamente fundamental”, concluiu.
Alexandra Leitão também já votou. "É sempre bom que haja pouca abstenção"
A candidata da coligação PS/Livre/Bloco de Esquerda e PAN à câmara de Lisboa também já votou. “É sempre um dia de festa”, referiu Alexandra Leitão, congratulando-se com o número de pessoas que está a votar. “É bom sinal”, referiu. “É sempre bom que haja pouca abstenção. Significa que as pessoas decidiram uma palavra a dizer.”
A candidata referiu que vai “aguardar com calma” os resultados, dizendo ter a “consciência tranquila pelo trabalho que foi feito”. Sobre o desfecho esperado, disse que “os cenários serão traçados mais tarde”.
Depois de almoçar em casa, Alexandra Leitão vai deslocar-se para o local onde a coligação vai aguardar os resultados eleitorais.
Carlos Moedas já exerceu direito ao voto em Lisboa. "É o dia da democracia"
O atual presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, votou este domingo pelas 11h23. O candidato pretende ser reeleito. "É o dia da democracia" começou por recordar o candidato.
"Foi por isto que os nosso pais lutaram, é um dia bonito", afirmou. Ainda assim, destacou "a campanha difícil" das últimas semanas que marcam também "umas eleições feitas num contexto muito duro".
Neste sentido, destacou a importância dos lisboetas fazerem "agora as suas escolhas".
Paulo Raimundo acredita não existirem "grandes ondas de indecisão"
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, que votou hoje pelas 09:40 no concelho da Moita, no distrito de Setúbal, considera que não existem motivos "para grandes ondas de indecisão nestas eleições".
“As autárquicas têm esta particularidade, são campanhas muito no terreno, muito ligadas às pessoas. As pessoas conhecem-se umas às outras e não estou a ver que haja hoje grandes ondas de indecisão”, disse Paulo Raimundo em declarações aos jornalistas depois de depositar o boletim de voto na urna da secção 16 na Escola Básica de Alhos Vedros, na Quinta Fonte da Prata, no concelho da Moita, onde votam 807 eleitores.
O líder comunista adiantou que o futuro do mapa autárquico corresponderá àquilo que for a vontade das pessoas, indicando desconhecer se de facto será muito diferente de 2021.
Depois de votar, Paulo Raimundo vai passar o dia com a família, segundo revelou, e seguir depois para a sede do PCP em Lisboa para acompanhar os resultados eleitorais.
Montenegro apela ao voto em “dia muito importante”
O primeiro-ministro apelou ao voto dos portugueses num “dia muito importante para a democracia”, numas eleições autárquicas em que se decide muito do “futuro, prosperidade e sucesso do país”.
“Este é um dia muito importante para a nossa democracia. É altura de fazer o apelo a todos os portugueses para virem às urnas escolherem os seus autarcas, seja para assembleias de freguesia, seja para câmaras municipais e assembleias municipais. O futuro do país, a prosperidade e sucesso do país, também depende muito das escolhas” que hoje forem tomadas, afirmou.
O primeiro-ministro falava aos jornalistas poucos minutos após votar, na Escola Básica n.º 2 de Espinho, no distrito de Aveiro, pouco depois das 09:00.
Para Luís Montenegro, estas eleições apresentam aos votantes um “registo de maior proximidade dos problemas mais prementes das vidas das famílias”.
“O meu desejo, para além de que decorra com toda a tranquilidade, é que o nível de participação possa ser elevado. Tradicionalmente, têm maior participação, porque este registo de proximidade traz motivação adicional. Desejo que os portugueses, a pensar no futuro e na capacidade que a partir de uma autarquia se tem de mudar a sociedade para melhor, possam exercer o seu direito, que também é um dever cívico”, declarou.
Questionado sobre a mensagem do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, Montenegro concordou com a ideia de que no poder local se decide muita da execução do “elevadíssimo nível de investimento público que haverá nos próximos anos”.
Depois de votar, o primeiro-ministro vai passar o dia com a família, segundo revelou, após duas semanas de campanha, antes de acompanhar os resultados eleitorais na sede distrital do Porto, uma vez que a nacional, em Lisboa, se encontra em obras.
Carneiro apela à participação em momento “decisivo para o futuro” do país
O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, apelou à participação dos portugueses nas eleições autárquicas, um momento "decisivo para o futuro do país", considerando que a "campanha construtiva" vai contribuir para uma boa adesão eleitoral.
"Eu gostava de apelar a todas as portugueses e a todos os portugueses que votem, que escolham os seus eleitos locais porque é com os eleitos locais das Assembleias da Freguesia, das Assembleias Municipais, das Câmaras Municipais, que nós poderemos contribuir para desenvolver o nosso país", disse José Luís Carneiro aos jornalistas depois de ter votado na Escola Alexandre Herculano, no Porto.
Segundo o líder do PS "as escolhas para as autarquias locais são das mais importantes", porque "se resolvem muitos dos problemas que inquietam a vida dos cidadãos", considerando que é "o grande momento da vida democrática" e "uma festa da democracia".
"Ele é decisivo para o futuro do país, porque, como disse o senhor Presidente da República, há muitas questões que estão em jogo hoje, nomeadamente a forma como se vão executar os fundos europeus", disse.
Questionado sobre se a campanha eleitoral das duas últimas semanas tinha contribuído para combater a abstenção, Carneiro referiu que "o PS voltou, independentemente dos resultados finais".
"Quem me acompanhou nesta campanha eleitoral sabe que houve muitas pessoas que se reencontraram com os partidos políticos, com a democracia e também com o Partido Socialista. Depois da hecatombe que tivemos há três meses, diria que com o sentido da humildade democrática, que tem que presidir à forma como estamos na vida política e na vida cívica, senti que houve um reencontro do partido que eu tenho a honra e o privilégio de representar com os portugueses", defendeu.
Na perspetiva do secretário-geral do PS, a campanha "contribuiu para colocar no centro dos discursos políticos aquilo que importa às pessoas", como a habitação, a saúde, a educação, os transportes, a mobilidade, a qualidade da vida no espaço público ou segurança coletiva.
Insistindo várias vezes na importância dos portugueses participarem nestas eleições, o líder do PS agradeceu aos "milhares de candidatas e candidatos de todos os partidos" que integram as listas nestas autárquicas por todo o país e também a todos os que hoje estão nas mesas de voto, recordando que ele próprio presidiu a uma mesa numas eleições europeias quando tinha 18 anos.
Carneiro, que chegou acompanhado pela sua mulher, colocou os três boletins nas três diferentes urnas às 09:19, tendo estado curtos minutos a aguardar que chegasse a sua vez para votar.
À saída ainda foi convidado a participar numa sondagem à boca das urnas que está a ser feita nesta escola.
O líder do PS seguirá durante a tarde para Lisboa e vai acompanhar a noite eleitoral no Largo do Rato, sede socialista que servirá de quartel-general para estas autárquicas, onde haverá uma reunião do Secretariado Nacional naquelas que são as primeiras eleições desde que está à frente dos destinos do partido.
País vai a votos para escolher representantes locais em 308 autarquias
As mesas de voto das eleições autárquicas abriram este domingo às 08:00 no continente e na Madeira para a escolha dos dirigentes dos municípios e das freguesias para os próximos quatro anos.
As urnas vão estar abertas até às 19:00. Nos Açores, abrem e fecham 60 minutos depois das mesas do continente e da Madeira, devido à diferença horária de menos uma hora.
Mais de 9,3 milhões de eleitores podem votar nestas autárquicas, segundo os dados do recenseamento disponibilizados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI).
Dos 9.303.840 eleitores inscritos, 9.262.722 são nacionais e, dos restantes, 18.319 são eleitores estrangeiros da União Europeia (UE) e 22.799 são estrangeiros provenientes de fora da UE, em ambos os casos recenseados em território nacional.
Os eleitores vão escolher os órgãos dirigentes das 308 Câmaras Municipais, 308 Assembleias Municipais e 3.221 Assembleias de Freguesia, pelo que há três boletins de voto.
Outras 37 freguesias vão escolher depois o executivo em plenários de cidadãos, por terem até 150 votantes.
Na sequência destas autárquicas ficam repostas 302 freguesias que tinham sido agregadas ou extintas pela reforma administrativa de 2013, num processo que desagregará 135 uniões de freguesia.
O país terá, assim, 3.258 freguesias (o Corvo é o único concelho sem Junta de Freguesia, sendo as competências desta assumidas pela Câmara Municipal).
No total, 1.584 listas de partidos, coligações e grupos de cidadãos são candidatas às Câmaras Municipais, 1.519 às Assembleias Municipais e 9.764 listas a Assembleias de Freguesia, de acordo com dados extraídos das listas mais atualizadas da Secretaria-Geral do MAI.
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