BCE piora estimativas para a Zona Euro. Prevê inflação nos 6,3% e PIB quase estagnado em 2023

O departamento de análise macroeconómica do Banco Central Europeu (BCE) reviu em forte alta as previsões para a inflação e cortou as expectativas de crescimento do próximo ano. Subida de preços deve continuar acima do objetivo de médio prazo até 2025.
BCE Banco Central Europeu Christine Lagarde
D.R.
Susana Paula 15 de Dezembro de 2022 às 13:47

Dado o "contexto de incerteza excecional", o staff do Banco Central Europeu (BCE) piorou significativamente as suas estimativas para a inflação e para o crescimento económico, esperando que os preços subam ainda 6,3% no próximo ano na Zona Euro e que a economia dos 19 fique perto da estagnação, ao avançar apenas 0,5%. 

As estimativas do departamento de análise macroeconómica do BCE, divulgadas no comunicado sobre política monetária que antecede a conferência de imprensa após a reunião desta quinta-feira, 15 de dezembro, do Conselho de Governadores, demonstram que a perspetiva para a subida de preços este ano também piorou.

"Num contexto de incerteza excecional, os especialistas do Eurosistema reviram significativamente em alta as suas projeções para a inflação. Estes consideram agora que a inflação média atingirá 8,4% em 2022 e descerá depois para 6,3% em 2023", lê-se no comunicado.

Embora o BCE espere uma "descida marcada da inflação no decurso do ano", a projeção aponta para que a inflação se situe ainda nos 3,4% em 2024 e nos 2,3% em 2025. Ou seja, ainda acima do objetivo de médio prazo da instituição liderada por Christine Lagarde, que é de uma subida de preços de 2%. 

Quanto à inflação excluindo preços dos produtos energéticos e dos produtos alimentares, projeta-se que seja, em média, em 3,9% em 2022 e aumente para 4,2% em 2023, descendo depois para 2,8% em 2024 e 2,4% em 2025.

Perante a crise energética e o enfraquecimento da atividade económica mundial - mas também devido ao apertar das políticas de financiamento - o BCE admite uma contração no presente trimestre e no próximo. 

Os especialistas do BCE esperam que a economia da Zona Euro cresça 3,4% em 2022, mas que trave significativamente no próximo, aproximando-se da estagnação, ao crescer apenas 0,5% em 2023. Ou seja, "uma recessão seria relativamente curta e pouco profunda", considera. 

Além do curto prazo, os níveis de crescimento económico devem recuperar.O BCE aponta agora para que a economia dos 19 países da Zona Euro cresça 1,9% em 2024 e 1,8% em 2025.

Nas projeções anteriores, divulgadas em setembro, o BCE antecipava uma inflação de 8,1% em 2022, de 5,5% em 2023 e de 2,3% em 2024. Em relação ao PIB da Zona Euro, apontava para um crescimento de 3,1% em 2022, de 0,9% em 2023 e de 1,9% em 2024. 

(Notícia atualizada às 14:05 com mais informação)

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As estimativas do departamento de análise macroeconómica do BCE, divulgadas no comunicado sobre política monetária que antecede a conferência de imprensa após a reunião desta quinta-feira, 15 de dezembro, do Conselho de Governadores, demonstram que a perspetiva para a subida de preços este ano também piorou.

"Num contexto de incerteza excecional, os especialistas do Eurosistema reviram significativamente em alta as suas projeções para a inflação. Estes consideram agora que a inflação média atingirá 8,4% em 2022 e descerá depois para 6,3% em 2023", lê-se no comunicado.

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Embora o BCE espere uma "descida marcada da inflação no decurso do ano", a projeção aponta para que a inflação se situe ainda nos 3,4% em 2024 e nos 2,3% em 2025. Ou seja, ainda acima do objetivo de médio prazo da instituição liderada por Christine Lagarde, que é de uma subida de preços de 2%. 

Quanto à inflação excluindo preços dos produtos energéticos e dos produtos alimentares, projeta-se que seja, em média, em 3,9% em 2022 e aumente para 4,2% em 2023, descendo depois para 2,8% em 2024 e 2,4% em 2025.

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Perante a crise energética e o enfraquecimento da atividade económica mundial - mas também devido ao apertar das políticas de financiamento - o BCE admite uma contração no presente trimestre e no próximo. 

Os especialistas do BCE esperam que a economia da Zona Euro cresça 3,4% em 2022, mas que trave significativamente no próximo, aproximando-se da estagnação, ao crescer apenas 0,5% em 2023. Ou seja, "uma recessão seria relativamente curta e pouco profunda", considera. 

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Além do curto prazo, os níveis de crescimento económico devem recuperar.O BCE aponta agora para que a economia dos 19 países da Zona Euro cresça 1,9% em 2024 e 1,8% em 2025.

Nas projeções anteriores, divulgadas em setembro, o BCE antecipava uma inflação de 8,1% em 2022, de 5,5% em 2023 e de 2,3% em 2024. Em relação ao PIB da Zona Euro, apontava para um crescimento de 3,1% em 2022, de 0,9% em 2023 e de 1,9% em 2024. 

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(Notícia atualizada às 14:05 com mais informação)

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