Clima de consumo na Europa em máximos de 11 anos apesar de quebra nas intenções de compra
O clima de consumo na Europa já não estava tão elevado desde 2007, avalia a GfK. A informação consta do estudo "Clima de Consumo na Europa", relativo ao segundo trimestre de 2018. Este indicador atingiu os 23,2 pontos, 2,6 pontos acima do número de Março.
Nesta análise, a consultora conclui que os consumidores estão menos predispostos a comprar, mas que também se preocupam menos em poupar. "A média de propensão para comprar na UE baixou ligeiramente, embora a propensão para poupar também tenha baixado, disponibilizando mais dinheiro para o consumo", nota a GfK, que justifica desta forma a melhoria no clima de consumo. Portugal posicionou-se como excepção, e as intenções de compra aumentaram 3,1 pontos relativamente a Março.
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Da perspectiva dos europeus, o futuro económico da região não será tão animador quanto consideravam no início do ano. A previsão económica para a Europa em Junho situou-se nos 7,1 pontos, "um decréscimo óbvio" em comparação com os 15 pontos atingidos em Março, assinala a empresa autora do estudo. Em Portugal, a queda foi mais modesta, mas suficiente para pôr as expectativas económicas dos portugueses no nível mais baixo desde Fevereiro de 2017. Os países nos quais se nota uma maior quebra da confiança no desenvolvimento económico são Alemanha, França e Bélgica. Já os espanhóis e italianos escapam à regra e são mais optimistas, prevendo uma actividade económica mais favorável. As expectativas em relação aos rendimentos no Velho Continente, outra das variáveis a pesar no consumo, mantiveram-se em Junho perto dos níveis de Março, excedendo-os em apenas 0,5 pontos. Portugal respeitou a tendência de subida ligeira. Mais um vez, Espanha destacou-se pelo optimismo, acompanhada desta vez pela Eslovénia e Grécia. Estes consumidores são os que esperam melhores desenvolvimentos em termos de salários.
Os países nos quais se nota uma maior quebra da confiança no desenvolvimento económico são Alemanha, França e Bélgica. Já os espanhóis e italianos escapam à regra e são mais optimistas, prevendo uma actividade económica mais favorável.
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