Economia europeia cresce ao ritmo mais baixo desde 2016
Tal como se esperava, a economia da Zona Euro abrandou no primeiro trimestre. O Eurostat anunciou que o PIB cresceu 0,4% face aos últimos três meses do ano passado, o que representa o ritmo de crescimento em cadeia mais reduzido desde o terceiro trimestre de 2016.
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No terceiro trimestre de 2016 o PIB da Zona Euro também cresceu 0,4%. Nos cinco trimestres seguintes subiu sempre entre 0,6% e 0,7%.
Em termos homólogos o PIB avançou 2,5%, em linha com as estimativas dos economistas. A evolução em cadeia também saiu em linha com o esperado, sendo que os economistas consultados pela Bloomberg apontavam para uma expansão entre 0,3% e 0,6%.
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Os indicadores mais recentes já apontavam para um abrandamento da economia europeia em 2018, que agora se confirma com o relatório do Eurostat.
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Depois de em 2017 ter registado o crescimento mais forte da última década, o abrandamento da economia europeia foi acentuado, já que o crescimento do PIB passou de 0,7% nos últimos três meses de 2017 para 0,4% nos primeiros três meses deste ano.
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O presidente do Banco Central Europeu, Mário Draghi, já tinha salientado que a economia europeia tinha abrandado no arranque do ano, indicando que o banco central estava a monitorizar se tal representa uma normalização do crescimento da economia europeia face ao forte desempenho em 2017, ou uma travagem mais brusca.
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O desempenho da economia europeia no primeiro trimestre foi penalizado por factores extraordinários, como a meteorologia e as greves em vários países.
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O relatório de hoje do Eurostat representa uma estimativa preliminar e não contém dados para os países da região. Ainda assim, vários países já reportaram a evolução do PIB no primeiro trimestre.
O PIB francês cresceu 0,3%, menos de metade do ritmo com que tinha terminado 2017 (0,7%).
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Já o PIB espanhol, publicado também sexta-feira, mostra uma queda do crescimento homólogo para menos de 3% pela primeira vez em 12 trimestres.
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Fora da Zona Euro, no Reino Unido, os sinais são semelhantes: a economia abrandou para um crescimento trimestral de apenas 0,1%, o pior desde o final de 2012 e abaixo das expectativas dos analistas consultados pela Bloomberg, que apontavam para 0,3%.
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