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Endividamento da economia regista novo recorde em novembro à boleia dos privados

O endividamento total da economia, excluindo apenas as instituições financeiras, aumentou para 766,9 mil milhões de euros. A subida ficou a dever-se ao reforço do endividamento das empresas privadas, e dos particulares. O público recuou.

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pessoas Bruno Simão
20 de Janeiro de 2022 às 11:24

O endividamento total da economia, excluindo apenas as instituições financeiras, atingiu em novembro 766,9 mil milhões de euros, uma subida de 500 milhões face a outubro, e um novo recorde desde o início da série estatística, em 2007. Os dados foram publicados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal e mostram que a subida ficou a dever-se ao setor privado.

Em novembro, o endividamento do setor privado (empresas e famílias) aumentou mil milhões de euros, sendo que 800 milhões dizem respeito ao reforço das dívidas das empresas, que se financiaram sobretudo no exterior, e 200 milhões a um aumento das dívidas das famílias.

Já o endividamento das administrações públicas recuou em 500 milhões de euros, para 344,9 mil milhões, uma descida que resultou da redução das dívidas no exterior, e junto dos particulares. Esta redução foi compensada parcialmente pelo aumento do endividamento público junto dos restantes setores financiadores, nomeadamente, a banca.

Empresas aceleram ritmo, famílias mantêm

O ritmo de endividamento das empresas reforçou-se em novembro, tendo atingido os 2,6% em termos homólogos, mais 0,3 pontos percentuais do que a subida que se tinha verificado em outubro.

Já as famílias mantiveram o ritmo de subida do seu endividamento, mas com uma taxa de variação homóloga de 3,3%. 

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