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Exportações de bens diminuem 1,3% no segundo trimestre. Importações sobem 6,4%

Estimativa rápida do INE revela que as exportações de bens recuaram, pela primeira vez, no último ano. Importações de bens cresceram 6,4%, o que contribuiu para agravar o défice comercial.

Este é o quinto trimestre consecutivo de crescimento nas exportações e nas importações de bens.
Este é o quinto trimestre consecutivo de crescimento nas exportações e nas importações de bens. DR
29 de Julho de 2025 às 11:05

As exportações portuguesas de bens diminuíram, em termos homólogos, 1,3% no segundo trimestre deste ano, segundo a do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgada esta terça-feira. Esta foi a primeira vez que as exportações recuaram desde o segundo trimestre de 2024. Em sentido contrário, as importações de bens cresceram 6,4%, o que contribuiu para agravar o défice comercial português.

As exportações de bens estavam, até aqui, a aumentar. No primeiro trimestre deste ano, subiram 7,7%, tendo sido este o quarto trimestre consecutivo de crescimento do lado das exportações. Já as importações aumentaram pelo quinto trimestre consecutivo, embora em ligeiro abrandamento face ao trimestre anterior. Nos primeiros três meses do ano, a variação homóloga foi de 7%. 

Sem contar com as transações sem transferência de propriedade (ou seja, com vista ou na sequência de trabalhos por encomenda, com vista ao processamento ou transformação de bens pertencentes a outros países), o decréscimo das exportações é ainda maior (-1,7%). Já o crescimento das importações, sem contar com este tipo de trabalhos, foi menos expressivo do que o registado no total de produtos comprados (+1,9%).

Variação homóloga trimestral das exportações e importações

Os dados relativos ao mês de junho só devem ser conhecidos no próximo dia 9 de agosto. Porém, os dados relativos a abril e maio apontavam já para uma diminuição nas exportações, face a igual período do ano passado. , em termos homólogos, enquanto que, em maio, . Por outro lado, as i e .

Com as exportações a crescerem a um ritmo superior ao das importações, é de esperar um agravamento do défice comercial no segundo trimestre. Em maio, o , atingindo 3.217 milhões de euros.

(notícia atualizada às 11:33)

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