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Marques Guedes: "Prudência é a palavra de ordem"

Marques Guedes salientou que a quebra, em cadeia, do produto interno bruto (PIB) está relacionada com factores extraordinários, como a paragem da produção da refinaria de Sines. Os dados estão "em linha com as previsões do Governo para 2014", mas é preciso manter prudência em relação à economia.

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15 de Maio de 2014 às 13:16

No primeiro trimestre de 2014, o PIB caiu 0,7% relativamente ao trimestre anterior e cresceu 1,2% face ao período homólogo. Trata-se da primeira queda em cadeia desde o primeiro trimestre de 2013, mas também do segundo crescimento homólogo em quase três anos, embora o ritmo tenha desacelerado. A explicação está na desaceleração das exportações.

"Estamos a assistir a uma inversão da situação dos últimos anos. Mas convém que o caminho continue a ser percorrido e que haja prudência. Estes dados vêm demonstrar que continua a haver crescimento homólogo, mas não deixam de ter alguma surpresa negativa face às estimativas dos analistas", salientou Marques Guedes durante a conferência de imprensa que se seguiu à reunião do Conselho de Ministros.

"Penso que a estimativa dos analistas não terá levado em linha de conta factores irrepetíveis", que são conhecidos, como a paragem da refinaria de Sines, que teve impacto nas exportações, mas que já retomou a actividade normal.

Marques Guedes salientou que a "prudência não pode ser deixada de ser palavra de ordem."

"O que convém reter é a continuação do crescimento homólogo, em linha com as previsões do Governo para 2014. E assinalar que a oscilação [do PIB] deve-se, do ponto de vista do Governo, a factores que são irrepetíveis, como o encerramento da refinaria de Sines. Tudo matérias que não são repetíveis", salientou o responsável. 

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