Supermercados e restaurantes estão a comprar menos gelatinas da Condi
Apesar de não registar problemas relacionados com abastecimento de matérias-primas ou de materiais de embalagem, a Condi Alimentar, que tem sede na Malveira e produção em Santo Antão do Tojal (Loures) já está a "sentir uma quebra nas encomendas e, consequentemente, nas vendas".
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Ao Negócios, o administrador João Pires referiu que "esta quebra está relacionada com o facto de as cadeias de distribuição terem passado a encomendar um conjunto mais restrito de produtos". "Tivemos informação que as insígnias ativaram os planos de contingência e uma das medidas é dar prioridade aos produtos de primeira necessidade", esclareceu.
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Por outro lado, na área dos grossistas também já se verificou uma quebra provocada pela menor procura com origem no canal Horeca, apontou o gestor. A hotelaria e a restauração estão entre os setores mais atingidos por esta crise provocada pela covid-19, tendo sido contemplados com uma linha de crédito de 600 milhões de euros.
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Fundada em 1991, a Condi Alimentar é uma empresa familiar 100% portuguesa que fatura anualmente cerca de oito milhões de euros. A exportação para Espanha, Angola ou Cabo Verde representa perto de 30% das vendas. Depois de ter arrancado o negócio pelas especiarias, a marca especializou-se nas sobremesas em pó, como gelatinas e prepados para bolos, mousses e pudins.
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Com cerca de 125 trabalhadores ao serviço, nas funções em que é possível trabalhar a partir de casa foi adotado o teletrabalho. Para as restantes funções, como as fabris e de logística, João Pires disse que "para já permanecem no seu local habitual de trabalho, sendo que as medidas de prevenção foram reforçadas".
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