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Teka procura fornecedores alternativos para garantir produção em Ílhavo

O período é de turbulência, mas a fábrica do grupo alemão em Portugal está a funcionar “dentro dos trâmites ditos normais” . Do ponto de vista comercial, João Nascimento reconhece que “é natural que haja um decréscimo na procura por bens de segunda necessidade”.

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teka, indústria Paulo Duarte
19 de Março de 2020 às 17:06

A Teka continua a produzir exaustores, micro-ondas, fornos de vapor e gavetas de aquecimento de pratos na unidade industrial de Ílhavo, que emprega 281 dos 360 trabalhadores da multinacional no país – tem também uma delegação comercial e um "showroom" em Lisboa.

No entanto, dado o atual momento de incerteza, o líder da operação portuguesa, João Nascimento, adiantou ao Negócios que a empresa "está a procurar fornecedores alternativos para ter a certeza de que [mantém] o normal fluxo de acesso a matéria-prima".

Questionado sobre o impacto que a pandemia da covid-19 possa vir a ter no negócio do grupo alemão, que está a especializar a fábrica da região de Aveiro em produtos de exaustão, o gestor lembrou o contexto no país e no mundo e respondeu que "é natural que haja um decréscimo na procura por bens de segunda necessidade".

Em caso de necessidade, faremos uso de todos os instrumentos legais que permitam proteger a longevidade da fábrica e as funções dos colaboradores. João Nascimento, presidente da teka em portugal
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Teka procura fornecedores alternativos para garantir produção em Ílhavo Paulo Duarte

Especializada em equipamentos para cozinha e espaços de banho, a Teka pertence ao Heritage B, um grupo de capitais alemães que tem atualmente sede na Suíça. Conta com 15 fábricas (10 delas na Europa) e 4.000 trabalhadores, com uma produção anual superior a 15 milhões de unidades e presença em 120 países.

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