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PCP alerta Governo: "Não podemos agravar as dificuldades transformando isto num caso de polícia"

PCP quer que Governo faça dos portugueses aliados contra a covid-19. Jerónimo de Sousa defende ainda regresso ao ativo de médicos e enfermeiros reformados.

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30 de Outubro de 2020 às 14:25

Os comunistas apelaram esta sexta-feira ao regresso ao ativo de profissionais de saúde reformados, de forma a ajudar a combater a pandemia. A proposta foi discutida durante uma reunião com António Costa.

"Procurámos dar contribuições", começou por dizer Jerónimo de Sousa aos jornalistas, depois do encontro com o primeiro-ministro, frisando que o Executivo devia "contar com enfermeiros, mesmo reformados, para virem aqui [ao SNS] dar a sua contribuição, procurando assim colmatar aquilo que é uma dificuldade. 

"Um médico não se faz de um dia para o outro. Um enfermeiro não se faz de um dia para o outro", lamentou o secretário-geral do PCP.

Para o partido, o atual estado do Serviço Nacional de Saúde é preocupante. "Não pode haver desresponsabilização e considerar o atual SNS como secundário. Não. Continuamos a pensar que é estratégico, que é fundamental que o SNS seja reforçado com meios". 

Jerónimo de Sousa fez ainda eco das palavras de Catarina Martins, líder do Bloco de Esquerda, incentivando também o Governo a melhorar a comunicação com os portugueses e a apostar na sua educação, reforçando que é necessário "existir essa pedagogia junto das populações". E acrescentou: "Precisamos que os portugueses compreendam o alcance da eficácia daquilo que possa ser anunciado, nomeadamente em matéria de saúde".

A aliança entre populações e Governo é imperativa para os comunistas, de forma a que as medidas contra a covid-19 tenham efeito. "Não podemos agravar as dificuldades transformando isto num caso de polícia", alertou Jerónimo de Sousa. 

(Em atualização)

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