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UE quer "reciprocidade e proporcionalidade" na exportação de vacinas

A União Europeia está preocupada com as exportações de vacinas que tem realizado sem qualquer tipo de reciprocidade e promete rever a política de exportações se a situação não melhorar.

17 de Março de 2021 às 12:29

A União Europeia quer mais "reciprocidade e proporcionalidade" na exportação de vacinas, sobretudo para países que também as produzem. A mensagem foi passada pela própria presidente da Comissão Europeia, Ursula Von de Leyen que se mostrou preocupada com o ritmo de abastecimento de vacinas que se tem mantido aquém das expetativas devido ás constantes falhas e atrasos na produção e entrega de doses por parte das farmacêuticas.

Ursula Von de Leyen garantiu que a União Europeia tem agora em prática um esquema de autorização de exportações que pretende garantir, precisamente, essa proporcionalidade e reciprocidade.

Reciprocidade entre os países produtores de vacinas, como é o caso da UE, na medida em que são feitas exportações para países produtores de outras vacinas, mas que não as exportam para a União Europeia. Proporcionalidade porque a UE exportou, por exemplo, 10 milhões de doses de vacinas para o Reino Unido - um produtor de vacinas da AstraZeneca - que, até agora, não exportou uma única dose para o continente europeu, embora a presidente da comissão garanta que essa reciprocidade deve estar para breve.


Ursula von der Leyen: Atraso da AstraZeneca reduziu velocidade da vacinação na UE
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Em termos de exportações, Ursula Von der Leyen explicou que dos 314 pedidos de exportação apenas um foi rejeitado. "Somos o maior financiador da COVAX, e é por isto que temos que assegurar que existe reciprocidade e proporcionalidade. Se a situação não mudar vamos ter de refletir como fazemos as exportações". 

Quanto à possibilidade de levantar as patentes e direitos de propriedade intelectual das farmacêuticas em relação às vacinas, a presidente garantiu que "todas as opções estão em cima da mesa". "Estamos na crise do seculo e não vou excluir nada para já. Temos que garantir que os europeus vao vacinados o quanto antes. Os diretiros humanos, as liberdades civis e a prosperidade dos países dependem disto".

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