Morreu Brigitte Bardot aos 91 anos, ícone do cinema francês

Atriz e cantora foi uma das figuras mais emblemáticas da cultura francesa nas décadas de 50 e 60 do século passado.
Brigitte Bardot posa com um enorme sombrero que trouxe do México, ao chegar ao Aeroporto de Orly, em Paris, França, a 27 de maio de 1965.
AP
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A lendária atriz francesa Brigitte Bardot, ícone feminino dos anos 1960 e fervorosa defensora dos animais, morreu aos 91 anos, anunciou hoje a Fundação Brigitte Bardot.

Bardot foi uma das figuras mais relevantes da cultura francesa nas décadas de 1950 e 1960, quando participou em filmes como "E Deus criou a Mulher (Roger Vadim, 1956), O Desprezo (Jean-Luc Godard) ou O Testamento de Orfeu (Jean Cocteau). 

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A atriz iniciou a sua carreira como bailarina de ballet, embora aos 18 anos tenha começado a sua trajetória no cinema com o filme Le Trou normand (1952). Dois anos depois, em 1954, começou a trabalhar nos Estados Unidos.

Bardot também foi uma referência na moda, tendo em alguns momentos escandalizado a indústria cinematográfica, como quando apareceu vestida com um biquíni em Cannes. 

Abandonou a representação em 1973 tendo, a partir de então, dedicado grande parte do tempo à defesa dos direitos dos animais e à fundação que tem o seu nome. Passou os últimos anos da sua vida em La Madrague, sua residência em Saint-Tropez, no sul da França.

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Também esteve envolvida em várias polémicas como quando, em 2014, elogiou a líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, comparando-a à "Joana d'Arc do século XXI", que "salvaria a França".

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