A informação foi adiantada esta tarde, durante uma reunião entre dirigentes da máquina fiscal, e confirmada oficialmente ao Negócios pelo Ministério das Finanças.

Azevedo Pereira passará assim a aglutinar as funções de DGI, que já desempenha, com as de responsável máximo pelas Alfândegas e pela Informática Tributária, uma vez que as três estruturas vão ser fundidas.

Segundo a proposta de Lei orgânica aprovada em Conselho de Ministros, terá um cargo equiparado ao de director-geral da Função Pública, e será coadjuvado por 12 sub-directores gerais. Caso o Governo avance com a integração das unidades de cobrança da Segurança Social - um cenário que está a ser estudado, embora os sindicatos estejam convencidos de que não tem pernas para andar - ficará também com a administração destas receitas sob a sua alçada.

Com uma carreira profissional centrada na academia, José Azevedo Pereira chegou ao Fisco em 2007 para substituir Paulo Macedo, que, depois de ter passado pela administração do BCP transitou para o Ministério da Saúde.