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Bruxelas pressiona Governo para cortar na protecção dos trabalhadores efectivos

Um estudo da Comissão Europeia defende que o Governo deve ir "mais longe em reformas que reduzam a protecção laboral" dos trabalhadores que estão efectivos nas empresas.

Jean Claude Juncker Parlamento Europeu Estado União 2017
Jean Claude Juncker Parlamento Europeu Estado União 2017 Reuters
06 de Fevereiro de 2018 às 09:31

A Comissão Europeia critica o facto de o Governo PS estar a fazer pouco para reduzir o "excesso de protecção" dos trabalhadores com contratos permanentes ou efectivos para tornar o despedimento mais fácil para as empresas.

A notícia está a ser avançada esta terça-feira, 6 de Fevereiro, pelo Diário de Notícias, que cita um estudo da Direcção-geral para os Assuntos Económicos e Financeiros.

"Há espaço para ir mais longe em reformas que reduzam a protecção laboral excessiva nos contratos permanentes em países como Portugal e Espanha" defende o estudo da Comissão Europeia.

Bruxelas considera que o actual regime desencoraja as empresas de procederem a contratações. "Embora as recentes reformas do mercado de trabalho tenham melhorado os incentivos à criação de emprego, alguns aspectos do regime jurídico são ainda susceptíveis de desencorajar as empresas de contratar trabalhadores por tempo indeterminado", segundo o documento.

A Comissão aponta que "os custos do despedimento individual de trabalhadores permanentes sem justa causa são incertos para os empregadores", o que se deve em "em parte, à possibilidade de um trabalhador ser reintegrado na empresa se o despedimento for considerado abusivo, bem como a ineficiências nos processos judiciais".

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