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Camionistas dizem que protesto é para manter e criticam reforço policial

Elementos do piquete de paralisação dos camionistas afirmaram que o protesto se vai manter criticando o reforço policial que a partir de hoje os impede de abordarem os camionistas que tenham decidido não aderir à greve.

10 de Junho de 2008 às 13:20

Elementos do piquete de paralisação dos camionistas afirmaram que o protesto se vai manter criticando o reforço policial que a partir de hoje os impede de abordarem os camionistas que tenham decidido não aderir à greve.

"O protesto é para manter embora agora já não possamos abordar os camionistas (como fizeram segunda-feira) pois sabemos que está tudo entregue às autoridades policiais", lamentou João Alves, do piquete do Carregado.

Durante o dia de segunda-feira os camionistas que circulavam eram abordados por elementos do piquete da paralisação e a maior parte acabava por encostar os camiões aderindo ao protesto.

"Estão a tentar acabar com isto (paralisação) a bem ou a mal. Domingo à noite mal se viam e hoje já vimos passar muitos carros (do corpo de intervenção)", afirmou outro elemento do piquete.

"O Ministério da Administração Interna está a gastar dinheiro e gasóleo de toda a população com as forças de segurança contra as empresas e os empregados para tentar acabar com o bloqueio", queixou-se outro manifestante.

"Vamos continuar o bloqueio até haver um nós em pé", disse Hernâni Mota, proprietário de uma pequena transportadora.

Lamento por pedido de escolta da Jerónimo Martins

Os manifestantes afirmaram ainda que estão "tristes" com a decisão do grupo Jerónimo Martins de solicitar escolta para fazer chegar os produtos às grandes superfícies.

"Fico triste com essa atitude porque as outras empresas também estão a ter custos mas assim vimos quem são os poderosos deste país", disse João Alves acrescentando que estes "no final também vão usufruir das medidas que estamos a reclamar".

Os camionistas reclamam acesso ao gasóleo profissional, redução dos custos nas portagens e incentivos à substituição de frota antiga.

Junto de um dos piquetes de greve do Carregado têm estado elementos do pelotão de intervenção rápida da GNR e elementos da Brigada de Trânsito.

Segundo os camionistas, por ser feriado e devido ao protesto, hoje praticamente não andam camiões a circular.

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