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China tem seis milhões de consumidores de bens de luxo

A China tem seis milhões de consumidores que suportam o crescimento das vendas de produtos de alto luxo no país, que tem 1,3 mil milhões de habitantes, demonstra um estudo de mercado hoje divulgado em Pequim.

03 de Julho de 2006 às 09:01

A China tem seis milhões de consumidores que suportam o crescimento das vendas de produtos de alto luxo no país, que tem 1,3 mil milhões de habitantes, demonstra um estudo de mercado hoje divulgado em Pequim.

O grupo, a que o estudo chama "consumidores de primeiro mundo", tem um rendimento médio familiar anual de 21,360 mil euros (218 mil reminbi) e um rendimento médio individual de 11,464 mil euros por ano (117 mil reminbi).

O relatório "China Life Report 2006" baseia-se nos resultados de um ano de sondagens feitas pela Associação Nacional de Pesquisa Chinesa e pela companhia de cartões de crédito Mastercard, e conclui que 85% da elite de seis milhões de consumidores tem entre 25 e 39 anos.

Os seis milhões de chineses com maior poder económico têm já carro, casa própria, cartão de crédito e apólices de seguro, gastam os seus rendimentos na compra de equipamentos digitais, jornais, revistas e outros meios de comunicação social, viajam regularmente para fora do país, jantam fora pelo menos três vezes por mês e dependem da Internet para compras e comunicação.

O "China Life Report 2006" concluiu que cerca de 53% dos "consumidores do primeiro mundo" têm cursos universitários, 52% são quadros médios e superiores das empresas, e os sectores onde mais gastam dinheiro são cosméticos, desporto e recreio e viagens.

Revelando as diferenças económicas na sociedade chinesa, o grupo de 32 milhões de pessoas a que o estudo chama "consumidores do segundo mundo" tem um rendimento individual anual de 1,928 mil euros (19,680 mil reminbi), 75% do total não tem educação universitária e mais de 72% trabalha no sector fabril e nos serviços, como bancos, transportes e restaurantes.

As prioridades de consumo deste grupo são a compra e aluguer de casa, despesas médicas e hospitalares e na educação dos filhos.

Os dois milhões de consumidores que o "China Life Report 2006" considera serem de "terceiro mundo" são parte das comunidades de pobres urbanos que existem em todas as grandes cidades chinesas.

O estudo entrevistou cerca de 10 mil residentes nas 10 maiores cidades chinesas, com uma população total combinada de 40 milhões de habitantes, incluin do Pequim, Xangai, Cantão e Nanquim.

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