A estimativa, média, dos 24 economistas consultados pela Bloomberg apontava para uma diminuição do PIB de 0,6%.

Excluindo o impacto climático que Dezembro teve na economia, por ter sido o mês natalício mais frio do último século, o crescimento foi “estável”, declarou o gabinete de estatísticas londrino.

O Banco de Inglaterra tem mantido as taxas de juro para apoiar a recuperação “vacilante” da economia, mesmo após a inflação ter acelerado ao ritmo mais rápido em mais de dois anos.

O gabinete responsável pelo orçamento cortou a semana passada as suas previsões para o crescimento económico, ao passo que os decisores políticos do Banco de Inglaterra exprimiram que havia “mérito em esperar” para avaliar o impacto da subida dos preços do petróleo e do corte orçamental do governo na economia. Ainda assim, o número de governadores que defende a subida de juros tem aumentado, numa altura em que a taxa de inflação se encontra acima dos 4%.

“Os gastos dos consumidores vão abrandar este ano e isso vai definir o ritmo geral de crescimento, o qual vai ser muito lento”, disse Alan Clarke, economista do BNP Paribas em Londres. O economista acrescentou: “É um incrível sinal subtil para o Banco de Inglaterra. A inflação está a atingir o dobro que os rendimentos das famílias estão a subir.”