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Espanha estima défice de 8% e apresenta "medidas extraordinárias"

Défice orçamental espanhol vai ser de 8% do PIB e não de 6%, como tinha previsto o Executivo de Zapatero. Para combater o desvio, há cortes de custos e aumentos de impostos.

30 de Dezembro de 2011 às 14:33

“Foi feito um compromisso pelo Governo de dizer a verdade e é isso que vamos fazer”, disse Soraya Sáenz de Santamaría, antecipando-se às más notícias que ia dar na conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros, como conta o “Cinco Días”.

O défice orçamental vai representar 8% do Produto Interno Bruto (PIB) espanhol, indicou hoje a porta-voz do Governo, Soraya Sáenz de Santamaría. A estimativa do Governo de Zapatero apontava para 6% do PIB.

“O desvio que se verificou no que diz respeito ao défice é substancialmente superior [ao previsto], o que obriga a medidas extraordinárias”, explicou a porta-voz do Governo, Soraya Sáenz de Santamaría, cita o “Expansión”.

Entre medidas anunciadas hoje pelo Conselho de Ministros, o Executivo vai ter as despesas limitadas até que seja realizado o Orçamento do Estado para 2012, o que deverá acontecer em Março.

Além disso, as subvenções para os partidos políticos são reduzidas em 20%, enquanto que os funcionários públicos vão ter os seus salários congelados no próximo ano.

Já os impostos também vão ser aumentados, embora de forma temporária, segundo o Executivo. Por dois anos, há um agravamento fiscal que vai levar a um ganho de 6,2 mil milhões de euros. O IRPF, equivalente ao IRS em Espanha, sobe de 0,75% para os rendimentos mais baixos até 7% para os titulares de rendimentos mais elevados, por exemplo.

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