"Mário Centeno mudou muito desde que é ministro das Finanças e sobretudo depois de ir para o Eurogrupo. Hoje, Mário Centeno é praticamente igual a Vítor Gaspar. Tem a mesma obsessão pelo défice e até um discurso semelhante. Por isso, Mário Centeno é hoje apreciado à direita e criticado à esquerda", afirmou o comentador.
E acrescentou: Centeno "tem uma estratégia pessoal e corre em pista própria porque quer ficar na história como o ministro das Finanças que acabou com os défices em Portugal. Quer ser comissário e vice-presidente europeu".
A mudança de Centeno é apontada por Marques Mendes como um dos factores de agitação na geringonça. Mas não o único: "em boa verdade, este é o Programa de Estabilidade que PSD e CDS fariam se estivessem no Governo e este é o PE que PS/PCP/BE rejeitariam se estivessem na oposição. Eles não podem dizer isso em público mas essa é a verdade", afirmou.
O antigo dirigente do PSD disse ainda que o ministro das Finanças "fez de líder da oposição" tendo sido mais eficaz a dividir a coligação do que Rui Rio e Assunção Cristas. "Mário Centeno matou a coesão da coligação. Nunca mais a coesão entre PS, BE e PCP vai ser a mesma. Não há crise mas há mal-estar", referiu. "O que há é pirotecnia política. Foguetório político. É isso que o BE está a fazer. Está a distanciar-se do Governo. Mas não quer derrubar o Governo. Aliás, ninguém quer a queda do Governo – nem o Bloco, nem o PCP, nem o PSD, nem o CDS. Todos fogem de uma crise como o diabo da cruz", rematou.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site do Negócios, efectue o seu registo gratuito.
"Mário Centeno mudou muito desde que é ministro das Finanças e sobretudo depois de ir para o Eurogrupo. Hoje, Mário Centeno é praticamente igual a Vítor Gaspar. Tem a mesma obsessão pelo défice e até um discurso semelhante. Por isso, Mário Centeno é hoje apreciado à direita e criticado à esquerda", afirmou o comentador.
E acrescentou: Centeno "tem uma estratégia pessoal e corre em pista própria porque quer ficar na história como o ministro das Finanças que acabou com os défices em Portugal. Quer ser comissário e vice-presidente europeu".
A mudança de Centeno é apontada por Marques Mendes como um dos factores de agitação na geringonça. Mas não o único: "em boa verdade, este é o Programa de Estabilidade que PSD e CDS fariam se estivessem no Governo e este é o PE que PS/PCP/BE rejeitariam se estivessem na oposição. Eles não podem dizer isso em público mas essa é a verdade", afirmou.
O antigo dirigente do PSD disse ainda que o ministro das Finanças "fez de líder da oposição" tendo sido mais eficaz a dividir a coligação do que Rui Rio e Assunção Cristas.
"Mário Centeno matou a coesão da coligação. Nunca mais a coesão entre PS, BE e PCP vai ser a mesma. Não há crise mas há mal-estar", referiu.
"O que há é pirotecnia política. Foguetório político. É isso que o BE está a fazer. Está a distanciar-se do Governo. Mas não quer derrubar o Governo. Aliás, ninguém quer a queda do Governo – nem o Bloco, nem o PCP, nem o PSD, nem o CDS. Todos fogem de uma crise como o diabo da cruz", rematou.
É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Cofina Media - Grupo Cofina. Consulte as condições legais de utilização.