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Ativistas portugueses já aterraram em Lisboa

"Os quatro cidadãos serão acompanhados por um diplomata durante todo o percurso", adiantou o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Centenas de pessoas recebem os ativistas portugueses da flotilha no Aeroporto de Lisboa.
Centenas de pessoas recebem os ativistas portugueses da flotilha no Aeroporto de Lisboa. NOW
05 de Outubro de 2025 às 22:52

Os quatro portugueses que participaram na Flotilha Global Sumud e estavam detidos em Israel desde quinta-feira já aterraram em Lisboa. No aeroporto estavam centenas de pessoas para os receber.

Os portugueses chegaram a Lisboa um pouco antes das 22h40, tal como previsto, segundo o que apurou o CM junto de fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

"Os quatro cidadãos portugueses, incluindo a deputada Mariana Mortágua, serão acompanhados por um diplomata durante todo o percurso", adiantou o Ministério dos Negócios Estrangeiros em comunicado.


Ativistas portugueses já aterraram em Lisboa
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As primeiras imagens do encontro de Mariana e Joana Mortágua no aeroporto de Madrid

Segundo a mesma fonte, a embaixadora de Portugal em Telavive esteve neste domingo no centro de detenção de Ketsiot para se assegurar do bom desenvolvimento do processo de repatriação. Os ativistas serão recebidos pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Emídio Sousa.

"Esta noite recebemos, no aeroporto de Lisboa, Diogo Chaves, Mariana Mortágua, Miguel Duarte e Sofia Aparício, que estiveram a bordo da Global Sumud Flotilla e foram atacados nas águas internacionais e sequestrados para uma prisão israelita", lê-se também numa publicação divulgada nas páginas do Instagram da Flotilha Humanitária e da Palestina em Português.

Os ativistas portugueses que integraram a flotilha humanitária e que foram detidos em Israel assumem que foram "mal tratados" pelas autoridades israelitas, tendo passado "fome e sede". A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, disse que passaram "várias horas em jaulas ao sol" e que foram "algemados várias vezes".

Apesar das queixas de maus-tratos, Mariana Mortágua diz que "o mais importante" é que o grupo ficou mais perto de quebrar o cerco humanitário em Gaza e saudou também o facto de existirem, neste momento, mais barcos a caminho do território palestiniano.

O ativista Miguel Duarte referiu, mais uma vez, a importância de o Governo português agir perante o genocídio em Gaza, ação que considera "mais importante" do que o apoio a trazer o grupo de volta ao território português. "O trabalho não acaba aqui", frisou Miguel. 

Ainda antes de partir em viagem de regresso a Lisboa, e questionada sobre o que iria fazer agora, Mariana Mortágua disse: "Lutar pelo fim do genocídio". Mariana Mortágua, Miguel Duarte, Sofia Aparício e Diogo Chaves fizeram escala em Madrid, antes de regressarem a Lisboa, e foi lá que a coordenadora do BE se reencontrou com a sua irmã Joana.

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