O ano em que o mundo mudou
O regresso da guerra à Europa e da inflação marcam o ano. Um mundo menos global com um Estado mais central na vida económica são as tendências que se reforçam, num tempo em que a segurança em defesa da paz e do abastecimento da energia e até da alimentação se transformam em prioridades. O ano de 2022 reúne ingredientes para ser um separador histórico.
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Os supermercados racionaram o óleo de girassol. Comprar um carro pode levar um ano. Conhecer São Petersburgo já não é fácil. Os ucranianos fogem das suas casas. O Governo distribui dinheiro. Dinheiro que falta quando sobram ainda dias do mês para pagar a comida, a energia e a prestação da casa mais caras. Na madrugada de 24 de fevereiro de 2022 a guerra regressou à Europa e o mundo mudou. Nem nas previsões mais pessimistas alguém conseguiu imaginar o que seria o novo ano. Estamos a viver os últimos dias de um separador histórico, com a passagem para um mundo menos aberto, menos global e mais dividido.
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