Vítor Gaspar: "Os interesses organizados em Portugal são extremamente poderosos" (act.)
A reforma do Estado devia ter começado mais cedo, mas ainda não avançou por causa da falta do consenso político necessário ao derrube dos interesses enraizados no Estado corporativo de Salazar, considera o ex-ministro das Finanças. Leia aqui o que Vítor Gaspar pensa sobre o ajustamento, Passos Coelho, Paulo Portas, José Sócrates ou PEC IV.
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A reforma do Estado é tarefa para duas legislaturas, mas devia ter começado a ser preparada bem mais cedo. O trabalho técnico está, ainda assim, feito desde o início de 2013 e só não avançou por causa da falta do consenso político necessário ao derrube dos poderosos interesses instalados em Portugal. O diagnóstico é de Vítor Gaspar, ex-ministro das Finanças, e é feito ao longo do livro de mais de 400 páginas de entrevista à jornalista Maria João Avillez.
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