Passos assume culpa do Estado na morte de "demasiadas" empresas
O primeiro-ministro admitiu na quarta-feira que as instituições do Estado não estão a cumprir a sua parte de agente facilitador no Processo Especial de Revitalização (PER), em vigor desde Maio, inviabilizando a recuperação de empresas em iminente situação de insolvência, que até já tinham um acordo com os restantes credores privados.
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Pedro Passos Coelho reconheceu que não basta o Governo criar "mecanismos novos", mas é preciso que "efectivamente depois em cada repartição de Finanças e instituição descentralizada da Segurança Social, quando os credores se organizam para dar uma oportunidade à empresa que está com dificuldades", não seja o Estado, através dos "seus próprios serviços", a contrariar "a estratégia" definida pelo Executivo.
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