Biden quase a tornar-se o 46.º presidente dos EUA. Trump contesta resultados no Supremo
As eleições mais aguardadas em muito tempo decorreram na terça-feira nos Estados Unidos e ainda nada está decidido. Donald Trump quer manter a presidência e já avançou com ações em tribunal em estados onde não venceu e Joe Biden está convicto de que a vitória caberá aos democratas. O Negócios acompanhou ao minuto a noite eleitoral e o dia seguinte.
- Biden lidera todas as sondagens
- As eleições mais decisivas da história americana
- Trump pode ganhar no voto em urna e perder no voto por correspondência?
- Aceitar uma derrota não faz parte da cultura política de Trump
- Disputa de 35 lugares no Senado também é decisiva
- Eleição é esta terça-feira, conhecer o vencedor pode demorar
- Perspetiva de resultado clarificador anima bolsas
- Afluência desigual e fortes medidas de segurança em diferentes áreas
- Presidenciais americanas com participação a caminho de recorde
- Wall Street sobe a apostar em Biden com maior subida do Dow desde julho
- Clinton apela à não desmobilização
- Charles Michel antecipa "noite imprevisível"
- Participação pode chegar aos 67%
- Eleitores atentos à economia e confiantes em contagem "precisa" dos votos
- Trump e Pence apelam ao voto
- Urnas já encerraram no Indiana e Kentucky
- Eleitores preferem Biden para lidar com pandemia e dividem-se sobre economia
- Muitos eleitores que não votaram em 2016 recorreram ao voto antecipado
- Trump mostra-se confiante
- Urnas fecham em mais quatro estados
- CNN avança projeção que dá vitória a Trump no Indiana
- AP dá vitória a Biden no Vermont e a Trump no Kentucky
- NBC também dá vitória a Trump no Indiana
- Contagem na Pensilvânia e Nevada pode tardar dias
- AP antecipa vitória de Trump na Virginia Ocidental
- Mercados já reagem às primeiras projeções: bolsas sobem e dólar cai
- Manifestantes anti-Trump concentrados frente à Casa Branca
- AP aponta Biden como vencedor na Virgínia e Trump na Carolina do Sul
- Trump ganha em Oklahoma, Tennessee, Arkansas e Mississippi, segundo a AP
- AP diz que Biden sai vencedor em mais sete estados
- Trump segue com mais votos mas se ficasse assim era Biden o vencedor
- Biden está na sua casa, Trump aguarda na Casa Branca
- Fecharam as urnas em mais 13 estados
- Biden soma 119 delegados e Trump 92
- Há ainda oito "swing states" por decidir
- Em que ponto estão as coisas
- Trump conta com 98 votos ao ganhar 6 no Kansas
- Primeiro lugar no Senado a trocar de mãos cai para os democratas
- Já fecharam as votações no Iowa, Nevada e Utah
- Republicanos lideram com 118 assentos na Câmara dos Representantes
- Mais um lugar no Senado a mudar de mãos, agora a favor dos republicanos
- Trump ganha Missouri e Utah, Biden vence New Hamphsire
- Illinois "dá" mais 20 delegados a Biden
- ABC avança que democratas mantêm maioria na Câmara dos Representantes
- Biden vence na Califórnia e garante maior prémio em jogo
- Biden com mais 19 delegados com vitória em Washington e Oregon
- Biden conta com 209 delegados, mas ainda precisa de mais 61
- Fox News garante que Trump venceu na Florida
- Hawai e Alasca encerram e Trump ganha 18 votos do Ohio
- AP dá vitória a Biden no Hawai
- Biden terá vencido no Arizona
- Biden fala às 5:30 de Lisboa
- AP dá vitória a Joe Biden no Minnesota
- Trump vence no Montana e Iowa
- Biden soma 223 delegados
- Trump conquista 29 votos da Florida
- Biden: "Acreditamos que estamos a caminho de vencer esta eleição"
- Trump fala esta noite
- Trump fala em tentativa de fraude e em "grande vitória"
- Trump ganha Texas e fica a 11 delegados de Biden
- Republicanos reelegem senadora no Iowa
- Trump já pôs em marcha estratégia antecipada
- Biden conquista um voto eleitoral no Nebraska
- Próximo presidente dos EUA sairá do desfecho em cinco "swing states"
- Futuros da Europa em queda e EUA na "linha de água" com resultado das eleições incerto
- Trump declara vitória e anuncia recurso ao Supremo para parar contagem dos votos
- Mike Pence: estamos no caminho da vitória e tornaremos a América grande outra vez
- Volatilidade é a rainha na noite mais longa do ano para a América
- Juros dos EUA registam a maior queda em mais de oito meses com fuga ao risco
- Biden conquista 11 votos do Arizona
- Biden com pelo menos 3 votos eleitorais do Maine
- PSI-20 segue queda das bolsas europeias com incerteza nos EUA
- Incerteza nos EUA atira juros de Portugal para mínimos históricos
- Bolsas reagem em queda à incerteza nas eleições dos EUA
- Biden pronto para enfrentar Trump em tribunal
- Ministra alemã considera situação "explosiva"
- Biden está com 238 delegados
- O que precisa de saber – ponto de situação
- Biden com margem ligeira no Wisconsin
- AllianzGI: "Eleição não produziu a onda azul esperada"
- Theresa May recorda que EUA saem hoje do acordo de Paris
- Os vídeos com as declarações de Donald Trump e Joe Biden
- Probabilidade de Biden ganhar está agora perto dos 55%
- Trump à frente no Michigan. Empate no Nevada
- Resultado das eleições pode demorar ainda vários dias
- Primeiro-ministro esloveno dá os parabéns a Trump pela reeleição
- Casas de apostas dão favoritismo claro a Biden
- Contagem no Michigan vira para Biden
- Biden já só precisa de vencer em três estados onde lidera
- Wall Street abre em alta com Biden a tomar vantagem no Michigan. Nasdaq com maior ganho em sete meses
- Democratas já admitem "caminho aberto para a vitória"
- Trump dispara no Twitter
- O que falta contar?
- Resultados finais da Pensilvânia não devem sair hoje
- Campanha de Trump diz que "com votos legais, vencemos"
- Biden já é o candidato presidencial com mais votos de sempre nos EUA
- Trump: "Estão a encontrar votos de Biden em todo o lado"
- Bolsas aplaudem Biden e sobem pelo quarto dia
- Campanha de Trump exige recontagem no Wisconsin
- Trump conquista um voto eleitoral no Maine
- Moody’s: incerteza em torno das eleições não deve ter efeitos significativos no rating dos EUA
- Trump recorre a tribunal para travar contagem de votos no Michigan
- Biden a 22 delegados de ser presidente
- Votação na Carolina do Norte só será conhecida a 12 ou 13 de novembro
- Trump avança para tribunal também na Pensilvânia
- Biden ganha Michigan e está a seis delegados de ser presidente, diz CNN
- Wall Street dispara com aposta em Casa Branca para os democratas e Senado para os republicanos
- Biden: "Quando a contagem [dos votos] terminar, vamos ser os vencedores"
- Trump declara-se vencedor na Carolina do Norte, Geórgia, Michigan e Pensilvânia
- Biden não declarou vitória mas está confiante… e lança site de transição do poder
- Trump pede na justiça suspensão de contagem de votos na Georgia
- Dois maiores condados do Nevada só têm resultados na quinta-feira
- Ação de Trump em tribunal da Georgia não visa suspender contagem de votos
- Em que pé estão as contagens?

O candidato democrata chega a estas eleições claramente na dianteira dos estudos de opinião. O ex-vice-presidente mantém há várias semanas uma vantagem consistente para o rival republicano.
Joe Biden está à frente quer nas intenções de voto medidas ao nível nacional, quer na generalidade dos estudos de opinião para os estados considerados decisivos para determinar o vencedor.
Veja aqui a evolução das sondagens nacionais e também o ponto de situação nos 14 "swing states" à partida para a eleição desta terça-feira, 3 de novembro.

No artigo "Porque são tão decisivas estas eleições nos EUA?" explica-se a importância das presidenciais norte-americanas que opõem dois caminhos distintos para a América, mas também para o mundo.
Estas eleições são encaradas como das mais importantes da História americana. Estão em disputa dois caminhos opostos para o país, quer interna quer externamente, tendo ambas as dimensões enorme impacto para o futuro da ordem internacional. Mas há aspetos da política de Trump que já não voltam atrás.

A elevada adesão ao voto antecipado inerente ao medo da pandemia deverá ajudar a aumentar, e muito, a participação eleitoral nas presidenciais desta terça-feira, face a 2016. E beneficiar Joe Biden. No entanto, Donald Trump poderá ter aí o seu derradeiro trunfo eleitoral.
Leia sobre a estratégia que pode estar a ser preparada pelo presidente americano para o caso de assegurar uma vantagem no voto presencial em urna: E se Trump ganhar nas urnas mas perder no voto por correio?
É essa a opinião de Nuno Severiano Teixeira. O diretor do IPRI e antigo ministro da Defesa defendeu, em entrevista ao Negócios, que "a não aceitação dos resultados pode estar de parte para os republicanos que tenham a cultura política democrática tradicional americana. Mas não é essa a perspetiva da cultura política do Presidente Donald Trump."Leia aqui a entrevista.

Além da eleição indireta para definir o próximo presidente dos Estados Unidos e de estarem em jogo todos os 435 assentos na Câmara dos Representantes (câmara baixa) do Congresso americano, nas eleições de hoje estão também em disputa 35 dos 100 lugares do Senado (câmara alta). Em

O vencedor das eleições presidenciais desta terça-feira, 3 de novembro, poderá não ser conhecido durante a madrugada seguinte à jornada eleitoral. O suspense pode mesmo perdurar dias ou semanas, até que os votos estejam todos apurados. E, mesmo assim, há o risco de conflito institucional no caso de um dos candidatos não aceitar ou contestar o resultado.
Leia tudo em "Quando vai ser anunciado o vencedor das eleições dos EUA?"
As bolsas europeias, o euro e o petróleo valorizaram esta terça-feira face à perspetiva reforçada do mercado de que o resultado das presidenciais americanas será claro, permitindo conhecer o vencedor rapidamente.
Este cenário afastaria um clima de incerteza associado às dúvidas sobre o nome do próximo presidente dos EUA, possibilidade que deixaria a maior economia mundial em suspenso e à porta de um eventual conflito institucional.

A afluência de eleitores norte-americanos às urnas está hoje a ser desigual em diferentes partes dos Estados Unidos, onde, devido à pandemia, mais de 100 milhões de eleitores já votaram antecipadamente para as presidenciais.
O voto antecipado nestas eleições já pulverizou recordes, com muitos eleitores a optarem por essa modalidade de exercer o seu direito de voto devido à pandemia.
Foram já mais de 101 milhões os americanos que votaram antes das presidenciais desta terça-feira, 3 de novembro, segundo contabilização do US Election Project.
De acordo com este site, o número de votos antecipados (quer por correio quer voto antecipado presencial em urna) já contabilizados até ao momento representa em torno de 73% do total da afluência às urnas registada nas presidenciais de 2016.
Tal como já vinham indicando os dados referentes ao voto antecipado durante as últimas semanas, o recurso expressivo ao voto prévio encaminha a participação nas presidenciais deste ano para um dos níveis mais altos de sempre.
Mesmo que não seja atingido um recorde absoluto, muito provavelmente será registada a maior afluência em mais de 100 anos.
Segundo relata a imprensa norte-americana, o próprio Donald Trump, presidente dos EUA e recandidato à Casa Branca, confidenciou com os seus assessores que a participação eleitoral até aqui observada nos estados do Texas e do Arizona parece "mesmo muito forte".
Já a senadora californiana e candidata democrata a vice-presidente, Kamala Harris, usou o Twitter para antecipar que o estado da Califórnia vai assegurar uma "participação histórica".
12 million Californians cast their ballot before Election Day. Millions more will head to the polls today. Don’t slow down, California—keep up this historic turnout.
Já Paul Mitchell, vice-presidente do Political Data, considera ser já "100% seguro" afirmar que a Califórnia vai registar a maior participação de sempre.

As bolsas do outro lado do Atlântico fecharam em alta pela segunda sessão consecutiva, continuando a ser sustentadas pela perspetiva de que o próximo presidente dos EUA será o democrata Joe Biden.
O Dow Jones fechou pela primeira vez desde julho a ganhar mais de 2%.
As eleições presidenciais norte-americanas concentraram as atenções dos investidores, que acreditam numa "onda azul" (cor do Partido Democrata) – isto é, a expectativa de que Joe Biden irá conquistar a presidência e de que os democratas vão manter também o controlo da Câmara dos Representantes e conseguir recuperar a maioria no Senado.
Veja como foi o fecho dos mercados.

Hillary Clinton utilizou o Twitter para apelar aos americanos que estejam nas filas de voto quando as urnas encerrarem para, nessa circunstância, não desmobilizarem pois "têm o direito de votar".
"Permaneçam nas filas, espalhem a palavra e obrigado por defenderem a nossa democracia", escreveu ainda a ex-secretária de Estado e candidata democrata derrotada por Trump há quatro anos.
If you are in line to vote when the polls close, you have the right to vote. Stay in line, spread the word, and thanks for defending our democracy. #StayInLine pic.twitter.com/Ckk0OvFC49

It’s going to be an unpredictable night.
The people of the United States are going to determine which course to take for the next four years.
An important moment to reflect upon our transatlantic bond and the values the #EU shares with the USA. #USAElections2020

Segundo Michael P. McDonald, professor da Universidade da Florida, especialista no sistema eleitoral americano, nestas presidenciais a afluência poderá chegar a 67% dos eleitores habilitados a votar, bem acima dos 55,7% registados em 2016.
Por outro lado, de acordo com o site US Elections Project, a última vez que a participação eleitoral superou os 65% foi em 1908.
Como salienta o New York Times, em pelo menos seis estados - Texas, Colorado, Oregon, Washington, Montana e Hawai, os votos antecipados já superaram o total de votos validados há quatro anos.

As sondagens à boca das urnas entretanto divulgadas indicam que os americanos que foram votar mostrar particular apreensão quanto à situação da economia norte-americana, que depois da quebra no segundo trimestre recuperou acima do esperado entre julho e setembro.
Cerca de um terço dos eleitores apontaram a economia como o principal foco de preocupação e um em cada cinco votantes opta por apontar as desigualdades raciais como o fator mais relevante. Há ainda 10% que consideram a questão do crime e da segurança o fator mais importante e outros 10% que indicam a política de saúde nos EUA.
Por outro lado, as sondagens à boca das urnas conduzidas para a CNN indicam que perto de nove em cada 10 eleitores acredita que os votos serão contabilizados de forma "precisa". Mais de nove em cada 10 admitiram que decidiram o sentido de voto antes da passada semana, tendo sido muito poucos aqueles que apenas escolheram em quem votar ao longo da última semana
O presidente e o vice-presidente dos EUA, Donald Trump e Mike Pence, que são recandidatos aos mesmos cargos, estão a apelar ao voto. Trump pede que "saiam de casa e votem", lembra que nos quase quatros anos da sua administração a econoia "está a crescer ao ritmo mais rápido de sempre e promete que 2021 será "o melhor ano económico da história americana".
A grande aposta de Trump para a sua reeleição consistia precisamente nos bons indicadores económicos, designadamente na menor taxa de desemprego de sempre, contudo os custos da crise pandémica fizeram-se sentir. Seja como for, a sondagem à boca das urnas da CNN indica que o tema mais importante para os votantes é a economia, o que mostra fazer sentido que Trump tenha escolhido a economia como a sua bandeira.
Get out & VOTE! Under my Administration, our ECONOMY is growing at the fastest rate EVER at 33.1%. Next year will be the GREATEST ECONOMIC YEAR in American History!
Find your polling place below. https://t.co/OODmll3Snt
Get out and #VOTE, AMERICA! https://t.co/B8myvl7gVU
As 11:00 em Lisboa encerraram as primeiras urnas nos Estados Unidos. As urnas fecharam na maior parte das circunscrições de voto do Indiana e do Kentucky, estados que elegem respetivamente 11 e 8 eleitores especiais para o Colégio Eleitoral. As urnas nas regiões a oeste de ambos os estados vão continuar abertas durante mais uma hora.
Donald Trump deverá vencer no Indiana, um tradicional bastião do Partido Republicano e onde, nas últimas cinco décadas, os democratas apenas venceram na primeira eleição de Barack Obama (2008).
Os republicanos também deverão vencer no Kentucky, estado onde Mitch McConnell, líder da maioria republicana no Senado, deverá ser reeleito para a câmara alta do Congresso dos EUA. Menos certo é se, mesmo que reeleito, McConnell permanecerá como líder de uma maioria republicana no Senado, já que os democratas têm possibilidades de assegurar o controle desta câmara.
O site FiveThirtyEight atribui a vitória a Trump em 96 dos 100 cenários testados para o Indiana e 99 em 100 para o Kentucky.

A maioria dos eleitores prefere Joe Biden para lidar com a gestão da pandemia, segundo uma sondagem à boca das urnas realizada pela NBC News. Já na avaliação à atual situação da economia, as opiniões dividem-se a meio.
Questionados sobre qual dos candidatos lidaria melhor com a pandemia do coronavírus, 53% dos inquiridos optam pelo candidato democrata, enquanto 42% consideram que o atual presidente é o mais capaz.
E 61% dos eleitores referem que o recente aumento da propagação da pandemia foi o fator mais importante (23%) ou um fator importante (38%) na sua escolha de candidato. Já para 18% o ressurgimento dos contágios foi um fator secundário na decisão de voto e para 15% não pesou nada.
Quanto à atual situação da economia norte-americana, 48% classificam-na de boa ou excelente, contra 50% que a avaliam como má ou sofrível. Em 2016, nas anteriores eleições presidenciais, apenas 36% dos inquiridos via a economia como estando bem, enquanto 62% tinham uma visão negativa.
O New York Times escreve que a empresa afiliada dos democratas TargetSmart refere que cerca de 30% dos votos antecipados dizem respeito a americanos que não votaram em 2016, um dado que vai no sentido de confirmar a tendência de aumento da participação face há quatro anos.
WE ARE LOOKING REALLY GOOD ALL OVER THE COUNTRY. THANK YOU!

À 1:00 de Lisboa, encerraram as urnas em mais quatro estados. Fecharam a maior parte das urnas no decisivo estado da Florida, Carolina do Sul, Virginia e Georgia.
Segundo a Fox News, Trump vai vencer novamente na Florida.
CNN PROJECTION: Donald Trump wins Indiana https://t.co/tRBCPLG9rD #CNNElection pic.twitter.com/grmTamtKoj
Ainda sem votos contabilizados, até porque a as urnas não encerraram ainda nesse estado, a Associated Press atribui já a vitória a Joe Biden no Vermont. O Vermont é favorável aos democratas e o estado do senador independente eleito pelo Partido Democrata, Bernie Sanders, e assegura três lugares no Colégio Eleitoral.
Por outro lado, a AP atribui a vitória a Donald Trump no Kentucky (garante 8 eleitores especiais), um resultado também previsível pois pende habitualmente para os republicanos.
A estação televisiva NBC avança que Donald Trump venceu no estado de Indiana, o que já era expectável.
A NBC mostra-se cautelosa quanto aos estados do Kentucky, Virgínia, Carolina do Sul e Geórgia, indicando ser demasiado cedo para declarar um vencedor. Na Virgínia Joe Biden surge à frente, refere a estação.
Donald Trump wins Indiana, NBC News projects. https://t.co/fUsKaHZhEU

A Bloomberg avança que a contagem dos votos nos estados da Pensilvânia e no Nevada poderá demorar um par de dias dias até ser concluída, algo que era já antecipado como provável antes da eleição.
A agência noticiosa lembra que, por exemplo, um condado da Pensilvânia vai interromper a contagem dos votos entre as 23:00 e as 8:00 horas locais, pelo que a contagem final poderá surgir apenas na sexta-feira ou depois disso.
Já uma porta-voz das autoridades do Nevada garante que a contagem poderá não estar concluída durante "vários dias". Note-se que este estado vai contabilizar os votos antecipados por correspondência recebidos até 10 de novembro, tendo até dia 12 para os contabilizar.
Apesar de também não ter sido ainda iniciada a contagem de votos na Virgínia Ociental, a Associated Press considera que Donald Trump vai recolher os 5 votos especiais que este estado garante no Colégio Eleitoral.
De acordo com a AP, Trump conta já com 11 votos especiais no Kentucky e 5 na Virgínia Ocidental, enquanto Biden segue apenas com 3 votos especiais do Vermont.

As bolsas norte-americanas e a maioria das praças asiáticas seguem a ganhar terreno numa altura em que os investidores esperam pelos resultados das eleições presidenciais nos EUA e em que já há projeções para alguns estados – se bem que com menos peso para o desfecho eleitoral.
Os futuros do índice Standard & Poor’s 500 avançam 0,65% para 3.381,88 pontos, depois de terem encerrado no horário regular da sessão de terça-feira a marcarem a segunda subida consecutiva – com o maior ganho de dois dias desde junho - na expectativa de uma vitória dos democratas.
Também as bolsas do Japão e Coreia do Sul negoceiam com sinal verde, numa altura em que cresce a especulação de que os norte-americanos vão obter uma clara decisão eleitoral e de que o Congresso irá aprovar um novo pacote de estímulos.
De qualquer das formas, os investidores estão preparados para o cenário de um resultado inconclusivo. As projeções acompanham as sondagens, indicando que o democrata Joe Biden está em vantagem, se bem que a corrida esteja renhida em alguns "swing states" (que tanto podem votar no partido republicano como no democrata) – alguns dos quais têm visto os casos de covid-19 a disparar.
Podem é não estar tão preparados quanto se pensa. "Não creio que os mercados tenham antecipado a incerteza e volatilidade com que poderemos confrontar-nos na sequência destas eleições", comentou à Bloomberg um gestor da Northwestern Mutual Wealth Management Co., Matt Stucky.
Já o dólar segue a ceder terreno, e as Obrigações do Tesouro também negoceiam em queda – com os juros da dívida a 10 anos a superar os 0,9%.

Centenas de manifestantes anti-Trump e ativistas do movimento Black Lives Mater estão a concentrar-se junto às grades das traseiras da Casa Branca, no centro de Washington.
"Estamos aqui à espera que caia de uma vez", disse à Lusa um manifestante que montou um sistema de som no meio da rua.
A presença da polícia é visível no perímetro da manifestação que se estende até uma praça em frente, onde foi instalado um ecrã de televisão para que os participantes possam acompanhar os resultados eleitorais durante a próxima hora, refere a Lusa.
Joe Biden venceu as eleições presidenciais no estado da Virgínia, somando 13 votos no colégio eleitoral, avança a Associated Press (AP). Já Donald Trump conquista a Carolina do Sul, obtendo mais nove votos eleitorais, e o Alabama, com mais nove.
Nas eleições de 2016 a candidata democrata, Hillary Clinton, tinha derrotado Donald Trump na Virgínia.
Segundo a AP, até ao momento, Trump venceu os estados de Kentucky, Virgínia Ocidental, Carolina do Sul e Alabama, garantindo 31 votos no colégio eleitoral. Já Biden soma 16, graças aos triunfos na Virgínia e Vermont.
A AP dá o atual presidente dos Estados Unidos como vencedor nas eleições de hoje nos estados de Oklahoma, Tennessee, Arkansas e Mississippi, que, no seu conjunto, representam 30 votos no colégio eleitoral. Donald Trump tinha vencido nestes quatro estados em 2016.
Até agora, a AP dá a Trump a vitória neste quarteto de estados e ainda na Carolina do Sul, Virgínia Ocidental, Alabama e Kentucky, elegendo, para já, 61 votos eleitorais dos 270 que necessita para ser reeleito.
O candidato democrata Joe Biden venceu as eleições em mais sete estados, indicam as projeções da Associated Press (AP).
De acordo com a agência noticiosa, Biden ganhou no Delaware, Connecticut, Maryland, New Jersey, Rhode Island, Illinois e Massachusetts.
Desta forma, somando os votos eleitorais agora obtidos com os 16 referentes à Virgínia e Vermont, o antigo vice-presidente de Barack Obama alcança os 85 votos para o colégio eleitoral.
Os dados recolhidos pela Associated Press até cerca das 1:20 em Lisboa invertem o que se passou nas eleições de há quatro anos, em que apesar de Hillary Clinton ter vencido no voto popular com mais 3 milhões de votos, foi Donald Trump quem assegurou mais votos especiais no Colégio Eleitoral.
Nesta altura, a projeção da AP coloca Trump na frente com 50,7% dos votos (mais de 11,33 milhões de votos) e Joe Biden atrás com 48,2% (10,79 milhões de votos).
No entanto, é o candidato democrata que soma mais lugares (85) no Colégio Eleitoral, enquanto o atual presidente segue com 55 eleitores especiais.
Para vencer a eleição presidencial é necessário um mínimo de 270 votos no Colégio Eleitoral.
Donald Trump acompanha a contagem dos votos a partir da residência oficial do presidente americano, a Casa Branca. Ao contrário dos 400 convidados anunciados pelo próprio presidente, afinal, e devido às restrições decorrentes da pandemia, haverá apenas 250 pessoas autorizadas para os eventuais festejos da reeleição de Trump.
Mais recatado, Joe Biden vai seguir as incidências da noite eleitoral na sua residência em Wilmington, uma pequena cidade no estado do Delaware, o mesmo que o ex-vice-presidente representa há décadas no Senador norte-americano.
As urnas nos estados do Arizona, Colorado, Novo México, Wisconsin, Kansas, Michigan, Louisiana, Minnesota, Nova Iorque, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Wyoming e Texas fecharam às 2:00 em Lisboa.

Donald Trump está mais próximo de Joe Biden na batalha decisiva pelo Colégio Eleitoral. Biden continua a liderar com 119 delegados e Trump segue com 92 eleitores especiais.
Com base na projeção da Associated Press, o antigo vice-presidente já garantiu os delegados atribuídos pelos estados do Vermont (3), Massachusetts (11), Rhode Island (4), Connecticut (7), New Jersey (14), Delaware (3), Nova Iorque (29), Novo México (5), Virginia (13), Illinois (20) e Maryland (10).
Já Trump recolheu os delegados do Alabama (9), Carolina do Sul (9), Virgínia Ocidental (5), Kentucky (8), Mississippi (6), Tennessee (11), Louisiana (8), Oklahoma (7), Arkansas (6), Dakota do Sul (3), Dakota do Norte (3), Wyoming (3), Indiana 11) e Nebraska (este estado garante 5 votos especiais, mas há ainda 2 por atribuir).
A vitória presidencial é conseguida por quem conseguir pelo menos 270 votos no Colégio Eleitoral.
Dos estados considerados decisivos para determinar o desfecho da eleição presidencial, não foi ainda projetada a atribuição dos delegados na Florida, Michigan, Georgia, Carolina do Norte, Pensilvânia, Ohio, Wisconsin e Texas.
Na Florida, com 91% dos votos contabilizados, Trump lidera com 50,2% e Biden segue atrás com 48,3%. Os 29 delegados atribuídos pela Florida podem ser determinantes e a generalidade dos analistas refere que, como estão as contas nesta altura, se Trump não voltar a vencer neste estado do sudeste do país fica com hipóteses muito remotas de ser reeleito.

A votação já foi concluída na maioria do país. Até agora, em que pé estão as coisas?
Por agora, Trump ganhou o Alabama, Arkansas, Indiana, Kentucky, Louisiana, Mississippi, Nebraska, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Oklahoma, Carolina do Sul, Tennessee, Virgínia Ocidental e Wyoming.
Já Joe Biden ganhou os estados do Connecticut, Delaware, Illinois, Maryland, Massachusetts, Nova Jérsea, Novo México, Nova Iorque, Vermont e Virgínia.
Biden soma 131 delegados no colégio eleitoral e Trump 92.
Donald Trump venceu no Kansas, segundo a projeção da AP, onde consegue 6 votos para o colégio eleitoral, ficando com um total de 98 delegados.
Já Biden conta com 131 votos especiais.
O candidato que chegar aos 270 votos no colégio eleitoral vence.
O democrata John Hickenlooper derrotou o republicano Cory Gardner, eleito em 2014 para o Senado pelo Colorado.
Dos 35 assentos na câmara alta do Congresso americano em jogo, até ao momento nenhum tinha ainda trocado de "dono". O Partido Democrata conta agora com 43 mandatos no Senado, contra 38 detidos pelo Partido Republicano, isto numa altura em que estão ainda 19 lugares em jogo.
.@Hickenlooper knows how to bring people together. Congrats on flipping this seat! Coloradans have gained a smart and capable leader who will do what's right by Colorado families. pic.twitter.com/6fDNDn9MRM
As urnas encerraram em mais três estados: Iowa, Nevada e Utah.
O Iowa, sublinha o The Wall Street Journal, é um inesperado "swing state" nestas eleições de 2020.
O Partido Republicano lidera a corrida pela Câmara dos Representantes, tendo já assegurado 118 dos 435 mandatos em jogo na câmara baixa do Congresso, segundo a CNN. Os democratas, que recuperaram o controle desta câmara nas intercalares de há dois anos, garantiram 84 assentos até ao momento.
.@Hickenlooper knows how to bring people together. Congrats on flipping this seat! Coloradans have gained a smart and capable leader who will do what's right by Colorado families. pic.twitter.com/6fDNDn9MRM
O republicano venceu a corrida para o Senado no Alabama, derrotando o atual detentor do cargo, o democrata Doug Jones.
Esta vitória é muito importante para as aspirações republicanas de manterem a maioria na câmara alta do Congresso.
Até agora houve dois lugares a trocarem de mãos, um a favor dos democratas e outro dos republicanos. Assim, o Partido Democrata ainda lidera com 43 senadores, contra os 41 já assegurados pelos republicanos, pelo que há ainda 16 assentos em disputa.
O Senado é composto por 100 mandatos, no entanto hoje estavam em jogo apenas 35 lugares.
Tommy Tuberville has won the race for Senate in Alabama, flipping a seat for the Republicanshttps://t.co/PN7SL6MEhM

Segundo as estimativas da AP, Donald Trump venceu nos estados do Missouri (10 votos para o colégio eleitoral) e do Utah (6 votos). Fica assim com 114 votos especiais.
Já Joe Biden consegue ganhar no New Hampshire (4 votos), elevando para 135 o seu total.
CNN PROJECTION: Joe Biden wins Illinois
Donald Trump wins Missouri https://t.co/yYCS5XUB63 #CNNElection pic.twitter.com/RfrTXu5bxC
De acordo com a projeção da ABC News, os democratas vão manter o controlo da câmara baixa do Congresso conquistado nas intercalares de 2018.
BREAKING: Democrats will retain control of the U.S. House of Representatives, @ABC News projects. https://t.co/YNz1DlV7Q4 #ElectionNight pic.twitter.com/iES9FODyUL
CNN PROJECTION: Joe Biden wins California, Oregon and Washington.
Donald Trump wins Wyoming https://t.co/rzA0pTCX0S #CNNElection pic.twitter.com/sQa8vfE0QO
De acordo com as projeções da AP, o democrata Joe Biden ganhou nos estados de Washington e Oregon, que representam mais 19 votos para o colégio eleitoral.
Já Trump conquistou Idaho, cabendo-lhe assim mais 4 votos especiais, bem como o Wyoming (3 votos).
Com as últimas vitórias conquistadas, em especial os 55 eleitores especiais atribuídos pela Califórnia, o democrata Joe Biden, de acordo com a projeção do Politico, já conta com 209 eleitores especiais, no entanto precisa eleger pelo menos mais 61 para chegar ao mínimo de 270 que garante a eleição para a Casa Branca.
Donald Trump segue atrás com 119 delegados eleitos.
Estão ainda 210 delegados do total de 538 em disputa nestas eleições presidenciais.
A cadeia televisiva Fox News (próxima do Partido Republicano) declarou que Donald Trump venceu a eleição na Florida, um dos estados decisivos e sem o qual o atual presidente ficarava com escassas possibilidades de ser reeleito.

As últimas urnas encerraram no Hawai, às 5:00 de Lisboa, e em grande parte do Alasca.
Entretanto, segundo estimativas da Fox News, CNN e NBC, Trump conquistou o Ohio – que representa 18 votos para o colégio eleitoral.
Fox News projects Trump wins the pivotal state of Ohio, clearing a major electoral hurdle in his quest for a second term.https://t.co/jc9GzdILdt
A Associated Press projeta uma vitória do candidato democrata no Hawai, estado que representa 4 votos para o colégio eleitoral.
Fox News projeta que Joe Biden vence no estado republicano do Arizona, com 11 delegados. #ElectionNight pic.twitter.com/XpKY97bICP
O candidato democrata, Joe Biden, vai fazer uma declaração ao país às 5:30 de Lisboa.
A Associated Press projeta que Joe Biden venceu também no decisivo estado do Minnesota (10 delegados).
BREAKING: Joe Biden wins Minnesota. #APracecall at 11:13 p.m. CST. #Election2020 https://t.co/lGfinjTqT4
Segundo as projeções da AP, Donald Trump ganhou no Montana (3 votos especiais) e no Iowa (6 votos) - que é um estado chave -, conseguindo assim mais 9 votos no colégio eleitoral.
BREAKING: Donald Trump wins Iowa. #APracecall at 11:21 p.m. CST. #Election2020 https://t.co/lGfinjTqT4
A projeção da AP coloca a candidatura de Joe Biden com 223 delegados ao Colégio Eleitoral, ou seja, o democrata está a 47 eleitores especiais para ser eleito. Trump já garantiu 145 delegados.
Persistem as dúvidas quanto à possibilidade de ser conhecido o vencedor ainda nesta madrugada, isto porque os resultados no Michigan, na Pensilvânia e, provavelmente, no Wisconsin não serão conhecidos nas próximas horas.
Estes três estados foram decisivos para a eleição de Trump em 2016, com o republicano a derrotar Hillary Clinton por menos de um ponto percentual em todos estes estados.
A AP estima uma vitória de Trump no estado chave da Florida, onde conquista mais 29 votos para o colégio eleitoral.

O democrata dirigiu-se aos americanos com uma mensagem de confiança: "Acreditamos que estamos a caminho de vencer esta eleição". Joe Biden mostrou-se "otimista" quanto ao desfecho da eleição, porém recordou que era previsível que a avalanche de votos antecipados por correspondência prolongasse a indefinição quanto ao vencedor.
"Sabíamos que isto ia ser longo", disse frisando que será necessário aos seus apoiantes serem "pacientes". Garantiu ainda que a sua equipa está confortável com as perspetivas em diante, sublinhando que, de forma inesperada, os democratas estão ainda na luta pelo estado da Georgia e que acredita em vitórias no Wisconsin e na Pensilvânia (dois estados que vão demorar mais a contabilizar todos os votos).
It's not my place or Donald Trump's place to declare the winner of this election. It's the voters' place.
Antecipando que Trump possa querer declarar-se vencedor e insistir na necessidade de ser conhecido o vencedor durante esta madrugada, Joe Biden defendeu que não lhe cabe a ele, nem ao presidente, dizer quem venceu, mas aguardar até que "todos os votos sejam contabilizados".
Tune in as I speak to the nation live from Wilmington, Delaware. https://t.co/ye8knRucoz
Donald Trump anunciou que falará esta noite ao país. Em Washington D.C., recorde-se, são menos cinco horas do que em Lisboa.
I will be making a statement tonight. A big WIN!
Pouco depois de Biden começar a discursar, Donald Trump publicou um tweet em que garante que estão a "tentar roubar-nos a eleição".
We are up BIG, but they are trying to STEAL the Election. We will never let them do it. Votes cannot be cast after the Polls are closed!
Três minutos antes desse tweet, Trump lançara um outro em que prometia uma declaração para esta noite e em que assegurava ter obtido uma "grande vitória".
I will be making a statement tonight. A big WIN!
Donald Trump conquistou os 38 delegados atribuídos pelo estado do Texas, o que permite ao presidente dos EUA aproximar-se do rival democrata e reforçar as possibilidade de reeleição.
CNN PROJECTION: Donald Trump wins Texas https://t.co/ErtP3WMGZQ #CNNElection pic.twitter.com/rsgS4N5DVc
Após uma disputa muito apertada, a republicana Joni Ernst foi reeleita senadora pelo Iowa.
Esta vitória é muito relevante para o Partido Republicano, que assim aumenta as chances de manutenção da maioria no Senado.
BREAKING: Republican Joni Ernst wins reelection to the U.S. Senate from Iowa, boosting her party’s chances of retaining control of the Senate. #APracecall #Election2020
Trump deverá falar a qualquer momento, no entanto o teor dos dois últimos tweets já permitem antecipar que o presidente incumbente vai esforçar-se por desacreditar o voto por correspondência (que é favorável a Joe Biden e que pode ser decisivo, por exemplo, na Pensilvânia) e colar junto dos eleitores a ideia de que os democratas estão a falsear estas eleições.
O candidato à reeleição tem mobilizado esforços para que o máximo número possível de votos por correio não sejam considerados válidos e mantém em cima da mesa a possibilidade de não reconhecer uma eventual derrota eleitoral. Nessa senda, Trump poderá declarar-se vencedor se, entretanto, conseguir passar para a frente nos delegados ao Colégio Eleitoral (continuam separados por 11 eleitores especiais).
Joe Biden ganhou o competitivo segundo distrito eleitoral do Nebraska, projeta a Associated Press. O candidato democrata conseguiu assim 1 voto eleitoral que pode fazer diferença nesta luta renhida pela conquista de pelo menos 270 delegados no colégio eleitoral para se ser o vencedor das presidenciais.
Este foi o primeiro círculo eleitoral desta noite que mudou de mãos face às eleições de 2016, já que tinha sido Trump a conquistá-lo.

São sobretudo cinco os estados - Georgia, Michigan, Wisconsin, Pensilvânia e Carolina do Norte - que fazem depender o desfecho das presidenciais mais importante democracia americana. Com Joe Biden (soma agora 224 delegados) e Donald Trump (213) separados por apenas 11 votos no Colégio Eleitoral, a eleição indireta do próximo presidente dos EUA dependerá do lado para que caíram aqueles estados decisivos. A demora na contabilização dos votos prende-se sobretudo com o enorme recurso ao voto antecipado por correspondência em virtude da crise pandémica. As diferentes regras quanto à aceitação e contagem dos votos nesses estados implicam tempos distintos para que haja uma contabilização definitiva.
Mas se na Pensilvânia a demora se deve sobretudo ao timing da contagem, na Georgia, por exemplo, a Fox News garante que problemas na contagem digital dos votos fará com que só às 16_00 horas de Lisboa serão conhecidos resultados mais definitivos.
Em 2016, Trump venceu Hillary Clinton nestes cinco estados "battleground".
Os futuros da Europa estão em queda, numa altura em que ainda não se sabe quem será o próximo presidente dos Estados Unidos, com os primeiros resultados a mostrarem que a corrida entre Trump e Biden será mais renhida face ao que apontavam as sondagens.
Assim sendo, os futuros do Stoxx 50 - índice que reúne as 50 maiores cotadas do "velho continente" - desvalorizam 0,50%, apontando para um início de sessão negativo. Já os futuros do norte-americano S&P 500 seguem na "linha de água", numa noite em que a volatilidade tem sido a grande vencedora.

O presidente dos Estados Unidos confirmou todas as expetativas. Mesmo sem que estejam contabilizados todos os votos em diversos estados onde a disputa persiste bastante equilibrada, Donald Trump auto declarou-se vencedor das presidenciais.
Trump também falou em "fraude grave" no ato eleitoral e garantiu que, como esperado, vai recorrer ao Supremo Tribunal para que interrompa a contagem de votos.
O presidente americano brincou por falar na "conferência de imprensa mais tardia" em que já participou e agradeceu o "apoio tremendo" recebido.
LIVE: President Donald J Trump https://t.co/J7hhaUPUf0
"Estavámos a preparar-nos para uma grande celebração", disse lamentando que não tenham permitido "celebrar algo tão bonito, tão bom".
Foi então que garantiu que a forma como está a decorrer a contagem dos votos e a demorar o anúncio do vencedor, constitui uma "fraude" e uma "vergonha" para os americanos. "Estávamos a caminho de vencer esta eleição, não, já ganhámos esta eleição", atirou assegurando que irá recorrer ao Supremo Tribunal para "parar a contagem de votos". Quanto aos estados que ainda não atribuíram os respetivos delegados devido à demora na contagem dos votos por correspondência, Trump garante que que ganhou "claramente na Carolina do Norte". "Mais importante, estamos a ganhar na Pensilvânia por uma tremenda quantidade de votos. Estamos 690 mil votos à frente, nem sequer estamos próximos", disse mostrando não compreender porque não foi ainda declarado vencedor neste estado.
Quanto aos estados que ainda não atribuíram os respetivos delegados devido à demora na contagem dos votos por correspondência, Trump garante que que ganhou "claramente na Carolina do Norte".
"Estamos a ganhar no Michigan por quase 300 mil votos e estamos a ganhar no Wisconsin. E não precisamos de todos [estes estados]", acrescentou. Trump regozijou-se ainda pelas vitórias no Ohio, no Texas e na Florida e quanto à Georgia disse também não perceber porque não foi declarado vencedor estando 2,5 pontos percentuais à frente de Biden. O candidato à reeleição garante que "nunca ninguém viu nada assim", referindo-se a uma alegada instrumentalização da contagem de votos para o impedir de ser proclamado vencedor. Assegurou ainda já estar à espera que tal situação acontecesse logo que viu "dezenas de milhares de boletins de voto" a serem enviados pelos estados governados por democratas.
Trump regozijou-se ainda pelas vitórias no Ohio, no Texas e na Florida e quanto à Georgia disse também não perceber porque não foi declarado vencedor estando 2,5 pontos percentuais à frente de Biden.
O recandidato a vice-presidente dos EUA, Mike Pence, também já falou e agradeceu "aos mais de 60 milhões de norte-americanos que votaram para Trump se manter por mais quatro anos como presidente".
"Continuaremos vigilantes e vamos proteger os direitos dos cidadãos", declarou.
"Estamos a caminho da vitória e tornaremos a América grande outra vez", rematou o número dois de Trump no seu breve discurso.

A volatilidade está a tomar conta dos mercados neste inicio de manhã europeu, com os futuros do S&P 500 a balançar entre ganhos e perdas, de forma sucessiva, sem conseguir assumir uma tendência firme, uma vez que os investidores estão a avaliar um resultado mais incerto do que o previsto inicialmente.
"Quanto mais renhida é a corrida, maior é o risco para os mercados", diz Erika Karp, fundadora do Cornerstone Capital Group, acrescentando que "quanto mais tempo esta indefinição se arrastar, maior serão os riscos". Nas últimas semanas, o nervosismo perante o aproximar destas decisivas eleições tem tomado conta dos mercados, com o índice que mede o pulso à volatilidade (VIX) a subir 64% desde o início de setembro até ao fecho da sessão de ontem em Wall Street. Agora que o resultado continua incerto, a tendência será para que a volatilidade se mantenha. O aumento da propagação do coronavírus nos Estados Unidos e vários resultados abaixo do esperado entre as maiores tecnológicas do país, têm-se juntado a esta equação, deixando os mercados sem uma posição definida. Enquanto que Joe Biden, o candidato Democrata, ganhava nas sondagens, alguns investidores esperavam que a sua vitória fosse mais rápida. Contudo, a vitória de Donald Trump em alguns Estados considerados fulcrais, como é o caso da Florida, está a fazer tremer o sentimento pelo risco.
Nas últimas semanas, o nervosismo perante o aproximar destas decisivas eleições tem tomado conta dos mercados, com o índice que mede o pulso à volatilidade (VIX) a subir 64% desde o início de setembro até ao fecho da sessão de ontem em Wall Street. Agora que o resultado continua incerto, a tendência será para que a volatilidade se mantenha.
O aumento da propagação do coronavírus nos Estados Unidos e vários resultados abaixo do esperado entre as maiores tecnológicas do país, têm-se juntado a esta equação, deixando os mercados sem uma posição definida.

Os juros do Tesouro dos Estados Unidos a dez anos estão a registar uma queda de 13,1 pontos base para os 0,768%, o que representa a maior queda diária desde o final de março.
A justificar este volume de quedas está a fuga ao risco por parte dos investidores, que olham para ativos considerados mais seguros, como é o caso do mercado de dívida em algumas geografias.
Este movimento está associado ao aumento da volatilidade, numa altura em que o resultado das eleições poderá ser mais renhido face ao que apontavam as sondagens.
As projeções da AP confirmam o que as estações televisivas avançavam pelas 5h da manhã (hora de Lisboa): Biden ganhou o Arizona, conquistando assim mais 11 votos para o colégio eleitoral.
É o primeiro estado que os democratas "retiram" aos republicanos, já que nas presidenciais de 2016 tinha sido Trump a ganhar o Arizona. Aliás, o Arizona foi republicano nas últimas cinco eleições para a Casa Branca.
Joe Biden conquistou pelo menos 3 dos 4 votos do Maine para o colégio eleitoral, segundo as projeções da Associated Press.
O Maine divide os votos eleitorais, pelo que há que esperar para ver a quem caberá o quarto voto: se a Biden ou Trump.
O índice PSI-20 abriu a sessão desta quarta-feira a cair 1,74% para os 3.979,19 pontos, numa manhã em que todos os índices europeus estão a conhecer quedas superiores a 1%, devido à incerteza que chega do outro lado do oceano. Os primeiros resultados estão a dar vantagem ao candidato Democrata, Joe Biden, mas nada está definido e a corrida entre Trump e Biden será mais renhida face ao que apontavam as sondagens.
Tendo este aspeto em consideração, a volatilidade está a tomar conta dos mercados neste inicio de manhã europeu, com os futuros do S&P 500 a balançar entre ganhos e perdas, de forma sucessiva, sem conseguir assumir uma tendência firme, uma vez que os investidores estão a avaliar um resultado mais incerto do que o previsto inicialmente. Por cá, a bolsa nacional tem 15 cotadas em queda e duas a negociar de forma estável. O grupo EDP é o que mais prejudica as pretensões do índice global, com a EDP Renováveis a desvalorizar 3,81% para os 16,14 euros. Este ano, os títulos desta cotada valorizaram este ano quase 60% para perto de máximos históricos, sendo, de longe, a cotada do PSI-20 com melhor desempenho.
Por cá, a bolsa nacional tem 15 cotadas em queda e duas a negociar de forma estável. O grupo EDP é o que mais prejudica as pretensões do índice global, com a EDP Renováveis a desvalorizar 3,81% para os 16,14 euros. Este ano, os títulos desta cotada valorizaram este ano quase 60% para perto de máximos históricos, sendo, de longe, a cotada do PSI-20 com melhor desempenho.
O desfecho ainda incerto das eleições dos Estados Unidos está a atirar os investidores para ativos refúgio, o que beneficia as obrigações soberanas, levando mesmo os juros da dívida portuguesa a atingir mínimos históricos.
Está assim a inverter-se a tendência de ontem, quando os investidores apostaram nos ativos de risco devido à expetativa de vitória clara de Joe Biden. Este cenário não se confirmou e na abertura dos mercados europeus não se sabe ainda quem vai estar na Casa Branca nos próximos cinco anos. Apesar de não serem ainda conhecidos os resultados de vários estados chave, Donald Trump já declarou vitória e anunciou que vai recorrer ao Supremo Tribunal para parar a contagem de votos por correio.
Esta declaração veio intensificar a aversão ao risco dos investidores, atirando os juros das obrigações europeias para fortes quedas, tal com acontece nos Estados Unidos.
A yield das obrigações do tesouro a 10 anos está a cair 1,6 pontos base para 0,061%, mas esta manhã já esteve nos 0,044%. Foi assim atingido um novo mínimo histórico, superando o anterior marco de 0,055% fixado em agosto do ano passado.
Com a dívida de referência portuguesa cada vez mais perto de de valores negativos, a taxa dos títulos a 30 anos está também em mínimos históricos. A "yield" das OT a 30 anos cede 2,8 pontos base para 0,75%.
Na restante dívida europeia a tendência é a mesma. A taxa dos títulos de Espanha a 10 anos cai 1,7 pontos para 0,09% e nas bunds com a mesma maturidade a yield recua 2,9 pontos base para -0,65%. Está já 15 pontos abaixo da taxa dos depósitos do BCE (-0,5%).
David Santiago, jornalista do Negócios, analisa na CMTV como os mercados estão a reagir às eleições nos EUA.
Joe Biden já respondeu à ameaça de Donald Trump de levar o resultado eleitoral a tribunal. "Se o presidente cumprir a ameaça de recorrer a tribunal para impedir uma contagem adequada dos votos, temos equipas legais prontas para resistir a essa tentativa", disse o gestor de campanha do candidato democrata, Jen O’Malley Dillon, em comunicado.
A ministra da Defesa da Alemanha, Annegret Kramp-Karrenbauer, considera a situação nos Estados Unidos da América explosiva, mostrando-se preocupada em que se transforme numa crise constitucional.
Citada pela Reuters, a ministra da Defesa declarou: "é uma situação muito explosiva. é uma situação que pode kevar a uma crise constitucional nos Estados Unidos, como os analistas vão dizendo. O que é algo que nos causa muita preocupação", declarou à estação de televisão ZDF.
Joe Biden vai à frente no número de delegados do círculo eleitoral e já vai, segundo a contagem do Wall Street Journal, com 238, dos 270 que precisa o candidato para vencer as eleições.
Depois de garantir o Arizona e a maioria no Maine, Joe Biden junta o Hawai nesta contagem. A ilha do Pacífico contribui com 4 delegados.
Assim, nesta contagem do Wall Street Journal, Biden vai à frente com 238 delegados, enquanto Trump tem, para já, 213 votos do círculo eleitoral.
Faltam apurar os resultados em Estados críticos como Wisconsin, Michigan, Pensilvânia e Georgia, que o Wall Street Journal vai pintando com as cores de quem vai à frente na contagem.
Wisconsin virou, entretanto, para Biden na contagem de votos, o que pode ser decisivo nestas eleições. Mas os votos ainda estão a ser contados.

Se acabou de chegar a este "Minuto a minuto", aqui está o que precisa de saber sobre o ponto de situação das eleições nos Estados Unidos.
Joe Biden, o candidato democrata, segue neste momento na frente, com mais votos no colégio eleitoral (238 contra 213, sendo precisos 270 para vencer). Porém, a contagem de votos prossegue e ainda falta apurar o resultado em vários dos Estados que podem fazer a diferença – daí que ainda não possa ser atribuída vitória nem a Biden, nem a Donald Trump.
De entre os Estados decisivos – são 13 os que têm um peso determinante para atingir os 270 votos no colégio eleitoral, necessários para ganhar a Casa Branca – Trump conseguiu quatro e Biden apenas dois, não tendo havido aqui qualquer alteração face às últimas eleições. O Presidente renovou a vitória no Texas, Flórida, Ohio e Iowa, enquanto Biden ganhou New Hampshire e o Minnesota.
Falta apurar outros sete, uma tarefa que pode demorar ainda vários dias, mas há já alguns meios de comunicação norte-americanos que estão a dar a vitória a Biden no Arizona, um Estado tradicionalmente dos republicanos.
No Wisconsin e na Geórgia os resultados podem demorar mais tempo a apurar, por serem muito populosos. Por causa da pandemia de covid-19, houve muitos eleitores que recorreram ao voto antecipado por correio e os Estados não têm procedimentos harmonizados de recolha e contagem dos votos.
Entretanto, Trump já se auto-proclamou vitorioso em Estados cujos resultados ainda nem foram fechados, ameaçando Biden de recorrer ao Supremo Tribunal para travar o resto da contagem. Biden diz estar pronto para o combate legal.
No Wisconsin, um dos cinco estados chave que poderão decidir os resultados destas eleições, estão contados 89% dos votos estimados e Biden segue à frente por uma margem mínima. Segundo a Reuters, o democrata tem 49,4% contra 49,1% do atual presidente neste estado que elege 10 delegados.
No Wisconsin sempre foram muito renhidos os resultados das eleições. Em 2016 Trump ganhou por 22.748 (47,2% contra 46,5% para Clinton). Em 2004 a margem foi ainda mais reduzida (11.384 votos), com 49,7% para Kerry e 49,3% para Bush. Em 2000 Gore ganhoupor apenas 5.708 votos, ficando com 47,8%, contra 47,6% de Bush.
A estratega de investimentos dos Estados Unidos da Allianz Global Investors (AllianzGI), Mona Mahajan, considera que a eleição presidencial não produziu a onda azul esperada, sacudindo os mercados. Os resultados ainda não estão fechados e neste momento a agulha pode pender para qualquer um dos lados. Ainda assim, Mona Mahajan salienta que a equipa da AllianzGI atribui o eleitorado suburbano como o ponto fraco de Trump, "que coloca ainda nos 60% a probabilidade de Joe Biden vencer".
A corrida está a ser mais competitiva "do que o cenário de onda azul projetado". A gestora de ativos admite que se possa ter de esperar pelos resultados da Pensilvânia para se saber o desfecho final.
E face à incerteza os mercados reagiram, nomeadamente a dívida pública norte-americana, que na maturidade a 10 anos chegou a atingir os 94 pontos base no início da noite, mas caiu para os 83 pontos-base, "uma reversão de 10 ou 11 pontos e que reflete um pouco da fuga para a segurança". Resposta semelhante está a ser registada no dólar.
Sem comentar um eventual resultado eleitoral, Theresa May, ex-primeira-ministro britânica, preferiu lembrar que os Estados Unidos da América saem oficialmente hoje do Acordo de Paris.
"Saberemos, em breve, quem será o próximo presidente dos Estados Unidos. Mas, infelizmente, hoje marca, também, a saída dos Estados Unidos do acordo de Paris", realçou Theresa May, numa mensagem no Twitter.
E deixa o pedido: "Quem quer que seja eleito tem uma responsabilidade enorme para ajudar a enfrentar o maior desafio do nosso planeta".
We will soon know who will be the next US President. But, sadly, today also marks the US leaving the Paris accord — the world’s foremost attempt to build consensus on climate change. Whoever is elected has an immense responsibility to help tackle our planet’s greatest challenge.
Antes Joe Biden tinha reagido assim aos resultados conhecidos na altura
Na casa de apostas britânica, Smarkets Exchange, Biden leva agora vantagem, recuperando face a Trump que comandou, quase toda a noite, as epostas.
A recolha da empresa dá agora quase 56% a Biden, contra 45% de Trump que chegou, durante a noite, a ter 80% de probabilidades.
Com 79% dos votos estimados até agora, Donald Trump está à frente do seu opositor no estado do Michigan, um dos estados decisivos para o resultado desta eleição. Segundo a Reuters, Trump lidera 52%, enquanto Biden segue com 47%.
No Condado de Wayne, um dos 88 condados do estado do Michigan, e que inclui Detroit, Trump tem 39,7% e Biden 58,6%.
Noutro dos estados decisivos, o Nevada, os dois candidatos seguem empatados com 49%, numa altura em que estão contabilizados cerca de 85% dos votos.
De acordo com a agência de notícias, a contagem não será retomada até quinta-feira às 9 horas da manhã.
A disputa próxima entre Biden e Trump em cinco estados importantes implica que o resultado final destas eleições ainda pode demorar vários dias a ser conhecido.
No Michigan, Pensilvânia, Wisconsin, Geórgia e Nevada a contagem de votos prossegue, sendo que a Pensilvânia já informou que a contagem só se será finalizada daqui a uns dias, enquanto no Nevada não será sequer retomada até quinta-feira às 9h00 da manhã.
É habitual que os estados prossigam com a contagem de votos depois do dia da eleição, mas este ano há desafios acrescidos devido ao número invulgarmente grande de votos não presenciais por causa da pandemia do coronavírus.
Ambos os candidatos ainda podem sonhar com a vitória, embora Biden tenha mais opções do que Trump. Trump precisa de pelo menos quatro dos seguintes estados para chegar aos 270 votos eleitorais: Geórgia, Carolina do Norte, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin. Venceu todos em 2016.
Se Biden vencer em dois destes - Michigan, Wisconsin, Pensilvânia e Geórgia – ganhas as eleições.

Numa altura em que os resultados das eleições presidenciais nos Estados Unidos não estão ainda apurados, o primeiro-ministro esloveno endereçou já os parabéns a Donald Trump pela reeleição.
It’s pretty clear that American people have elected ?@realDonaldTrump? ?@Mike_Pence? for #4moreyears. More delays and facts denying from #MSM, bigger the final triumph for #POTUS. Congratulations ?@GOP? for strong results across the #US ?@idualliance? ? pic.twitter.com/vzSwt9TBeF
Durante a noite o atual presidente dos Estados Unidos surgia como o favorito das casas de apostas para ficar mais quatro anos na Casa Branca. Ao início da manhã Biden já surgia ligeiramente à frente e agora o candidato democrata está já a larga distância do Republicano.
De acordo com a Reuters, que cita dados de várias casas de apostas, Biden ganhou terreno depois de Biden passar à frente de Trump na contagem dos votos no Wisconsin, que é um dos cinco estados chave onde os resultados finais ainda não foram apurados.
Com 97% dos votos contados neste estado, Biden surge com 49,5% e Trump com 48,8%, pelo que os 10 delegados deste estado já não devem fugir a democrata. Segundo o Wall Street Journal, Biden já garantiu 238 delegados, pelo que somando estes 10 de Wisconsin, faltam mais 22 para chegar aos desejados 270.
A casa de apostas britânica Smarkets está a atribuir Biden uma probabilidade de vitória de 78%, enquanto a PredictI da Nova Zelândia dá ao democrata uma probabilidade próxima de 80%. Na Betfair a probabilidade para Biden é de 66%.
A contagem no Estado de Michigan dá agora vantagem a Biden. Segundo os dados ao minuto do Wall Street Journal, Michigan está agora com vitória de Biden, que, se se confirmar, receberá mais 16 votos no círculo eleitoral.
Neste momento, com 94% dos votos contabilizados, Biden segue à frente com 49,3%, enquanto Trump fica agora com 49,1%.
Este pode ser um estado decisivo, se se confirmar a tendência de Biden ganhar também Wisconsin e Nevada, estados em que os votos ainda estão a ser contados.

O candidato democrata Joe Biden está melhor posicionado do que Donald Trump para ser eleito presidente dos Estados Unidos.
Com a decisão a centrar-se em um punhado de estados, Biden soma 238 votos eleitorais contra 213 de Trump. O número mágico é 270.
O antigo vice-presidente de Barack Obama recebeu um novo impulso com a conquista do Arizona, o primeiro estado a mudar face a 2016, garantindo mais 11 votos eleitorais.
As atenções estão agora viradas para o Michigan, Pensilvânia, Wisconsin, mas também para a Carolina do Norte, Geórgia e Nevada. Se Biden ganhar em quaisquer dois destes quatro estados - Michigan, Wisconsin, Pensilvânia e Geórgia - será eleito.
E Biden lidera a contagem de votos no Michigan, com mais 12 mil votos do que Trump, quando estão escrutinados aproximadamente 90% dos votos. No Wisconsin, o democrata segue na frente por cerca de 20 mil votos, já com 97% dos resultados apurados.
Biden também tem uma ligeira vantagem no Nevada, com mais 7.500 votos do que o atual inquilino da Casa Branca, quando foram contabilizados 86% dos votos.
Caso vença nestes três estados, Biden somará um total de 270 votos no colégio eleitoral, o mínimo necessário para ser eleito. Caso conquiste o voto eleitoral ainda em disputa no Maine, a vitória será alcançada com 271.
Desta forma, o candidato democrata até poderá perder na Pensilvânia, onde Trump lidera por 616 mil votos mas falta ainda apurar um elevado número de escrutínios.
Na Carolina do Norte a vantagem de Trump é de menos de 80 mil votos quando faltam apurar cerca de 4% dos votos. Já na Geórgia, o presidente dos EUA lidera por 104 mil votos com 96% dos resultados apurados.
A incerteza, contudo, vai arrastar-se, uma vez que os votos no Wisconsin e Michigan apenas estarão totalmente apurados, na melhor das hipóteses, ao final do dia de hoje. Já no Nevada, a contagem dos votos feitos não presencialmente apenas será retomada na quinta-feira.
Trump, por seu turno, conseguirá a reeleição caso vença pelo menos quatro destes estados: Geórgia, Carolina do Norte, Pensilvânia, Michigan e Wisconsin. Todos estes estados foram ganhos por Trump em 2016.
Empate possívelHá ainda um cenário, embora cada vez mais improvável, de que a eleição se decida por apenas um voto eleitoral ou haja mesmo um empate.
O Maine distribui os quatro votos eleitorais - com dois para o vencedor no estado e um para cada um dos distritos para o congresso, um dos quais ainda não foi apurado.
Se Trump ganhar esse voto no Maine e perder o Wisconsin e a Carolina do Norte ambos os candidatos somarão 269 votos eleitorais. Nesse cenário, Trump deverá vencer o voto de desempate na Casa dos Representantes, uma vez que cada estado tem apenas um voto.
Os três maiores índices de Wall Street abriram a sessão desta quarta-feira em alta, numa altura em que o candidato Democrata Joe Biden acaba de ultrapassar Donald Trump, nos votos até agora apurados, no Estado de Michigan.
Por esta altura, o Dow Jones ganha 0,94% para os 27.739,04 pontos e o S&P 500 avança 1,56% para os 3.421,66 pontos.
Já o tecnológico Nasdaq Composite toma a liderança e ganha 2,88% para os 11.482,52 pontos, tendo conseguido escalar mais de 3% o que, em qualquer dos casos, representa a maior subida dos últimos cerca de sete meses.
O setor tecnológico lidera o "rally" em Wall Street, depois de ter sido um dos mais afetados nas últimas semanas, após os resultados abaixo do esperado de algumas das miores "big tech" dos Estados Unidos, que ainda assim conseguiram, quase todas, aumentar os lucros face ao ano passado.
A corrida à presidência está mais renhida do que era esperado entre os investidores, com Joe Biden e Donald Trump, muito perto um do outro. Também no Senado e na Câmara dos Representantes os números estão divididos.
Há minutos, a contagem no Estado de Michigan dá agora vantagem a Biden. Segundo os dados ao minuto do Wall Street Journal, Michigan está agora com vitória de Biden, que, se se confirmar, receberá mais 16 votos no círculo eleitoral.
Neste momento, com 94% dos votos contabilizados, Biden segue à frente com 49,3%, enquanto Trump fica agora com 49,1%. Este pode ser um estado decisivo, se se confirmar a tendência de Biden ganhar também Wisconsin e Nevada, estados em que os votos ainda estão a ser contados. Também hoje, apesar de os olhos estarem completamente centrados nas eleições, os dados do emprego privado nos Estados Unidos mostraram um crescimento de 365 mil novos postos de trabalho em outubro, bem abaixo das expectativas (600 mil).
Com Joe Biden a ganhar vantagem em vários estados decisivos, os democratas adotaram um discurso otimista e já admitem que o caminho está "aberto para a vitória".
Esta posição foi assumida por Jen O’Malley Dillon, gestor de campanha do candidato democrata.
"Estamos com caminho aberto para a vitória esta tarde, esperamos que o vice-presidente alcance a vitória em estados que o coloquem hoje acima dos 270 delegados eleitorais", disse Dillon, acrescentando que Biden deverá atingir mais votos do que qualquer candidato eleitoral conseguiu até hoje e ainda estamos a contar".
Biden "ganhou mais de 50% do voto popular" e "estamos bem posicionados para ganhar Michigan por uma margem acima da conquistada por Trump em 2016" e "para ganhar Wisconsin por uma maior margem do que Trump em 2016".
O gestor de campanha do candidato democrata também espera "ganhar a Pensilvânia", estado onde Trump segue à frente mas falta ainda contar muitos votos, incluindo os por correio. Além disso, os democratas "roubaram" o Arizona aos republicanos, acrescentou.
Este otimismo surge depois de Biden ter passado para a frente no Michigan e reforçado a vantagem em Wisconsin, sendo estes dois estados chave para chegar aos 270 delegados eleitorais.
A vantagem que Biden está a ganhar em vários estados chave levou Donald Trump a disparar em várias direções no Twitter.
O candidato republicano alega que estava na frente e a liderar os vários estados chave mas "um por um" foram desaparecendo quase por "magia". "Muito estranho", disse Trump.
Várias dos posts de Trump já foram entretanto eliminados pela rede social.
WHAT IS THIS ALL ABOUT? https://t.co/6487pYLZnL
How come every time they count Mail-In ballot dumps they are so devastating in their percentage and power of destruction?
Last night I was leading, often solidly, in many key States, in almost all instances Democrat run & controlled. Then, one by one, they started to magically disappear as surprise ballot dumps were counted. VERY STRANGE, and the “pollsters” got it completely & historically wrong!
A esta altura fazem-se contas a quem pode vir a ser o vencedor desta disputa eleitoral. De acordo com os dados citados pelo Guardian, o ponto de situação neste momento é o segunte:
Estado | Votos que faltam contar | Margem nesta altura | Líder nesta altura | |
% | Votos | |||
Wisconsin | 5 | 173.000 | 20.748 | Biden |
Georgia | 6 | 301.000 | 102.202 | Trump |
Michigan | 6 | 325.000 | 9.975 | Biden |
Carolina do Norte | 6 | 348.000 | 76.712 | Trump |
Nevada | 33 | 589.000 | 7.647 | Biden |
Pensilvânia | 36 | 3.123.000 | 560.010 | Trump |
Alasca | 55 | 210.000 | 51.382 | Trump |
Se Biden ganhar nos três estados indicados - Wisconsin, Michigan e Nevada - será o próximo inquilino da Casa Branca. Mas basta perder um deles para o seu adversário para poder sair derrotado, dependendo da votação principalmente na Pensilvânia.
Tom Wolf, governador da Pensilvânia, alertou para a possibilidade dos resultados eleitorais deste estado não serem divulgados no dia de hoje.
Numa entrevista coletiva, o governador salientou que o "sistema eleitoral do estado não está a funcionar como previsto". Existem ainda milhões de cédulas dos votos por correspondência por contabilizar. Apesar de inovadores, os votos por correspondência atrasam a contagem dos votos e aumentam a ansiedade dos norte-americanos.
O governador realça ainda que, embora os resultados possam não ser divulgados esta quarta-feira e demorar mais do que nas anteriores eleições presidenciais, o importante é que traduzam a realidade e "sejam precisos".
"A Pensilvânia terá uma eleição justa, livre de influências externas. Todos nós nos defenderemos vigorosamente contra qualquer tentativa de atacar a votação na Pensilvânia. O estado pode ter confiança no resultado desta eleição", afirma Wolf após as diversas polémicas levantadas por Trump quanto à veracidade do resultado destas eleições.

A crispação nos EUA sobre o resultado das eleições presidenciais continua a aumentar. O diretor de campanha de Donald Trump insistiu que irão envidar todos os esforços legais para garantir que os votos legais - e não os ilegais - sejam contados.
"Se contarmos todos os votos legais, vencemos, o presidente vence", afirmou Bill Stepien numa conferência de imprensa telefónica com jornalistas.
As declarações surgem numa altura em que a corrida à Casa Branca está extremamente renhida e em que o candidato democrata, Joe Biden, lidera em três estados, embora com curtas margens, para alcançar os 270 votos no colégio eleitoral que lhe garantem a presidência dos EUA.
A forte participação nas eleições leva a que, numa altura em que faltam ainda contar muitos milhares de votos, Joe Biden seja já o candidato presidencial mais votado de sempre nos Estados Unidos. O candidato democrata tem nesta altura 69.776.715 votos, o que já supera o anterior recorde de 69.498.516 votos alcançado por Barack Obama em 2008.
Comparando com as últimas eleições, Biden já alcançou mais quase 4 milhões de votos do que Hillary Clinton. A democrata teve mais votos que Trump em 2016 mas perdeu as eleições para o republicano pois conquistou menos delegados eleitorais.
Trump está a caminho de perder as eleições, mas vai conseguir superar o número de votos de 2016. O atual presidente segue com 67.187.036 votos, acima do alcançado em 2016 e do que Obama conquistou em 2012.
A votação atual de Trump é mesmo a terceira mais elevada de sempre e pode até chegar à segunda posição quando forem contados todos os votos.
O presidente dos Estados Unidos continua ativo no Twitter a contestar o rumo da contagem de votos, insinuando que está a haver fraude, o que reforça a ideia que vai contestar os resultados, tal como já referiu esta noite.
"Estão a encontrar votos de Biden em todo o lado – Pensilvânia, Wisconsin e Michigan", reclamou Donald Trump, acrescentando que "estão a fazer tudo para fazer desaparecer a nossa vantagem de 500 mil votos na Pensilvânia.
Biden passou para a frente na votação no Wisconsin e Michigan depois de começarem a contar os votos por correspondência, sendo que se ganhar estes dois estados tem a vitória praticamente garantida (isto porque apesa de no Arizona e no Nevada a contagem ainda não ter fechado, a vitória democrata parece certa). Os democratas também acreditam que podem conquistar a Pensilvânia, onde Trump surge com 53,7% quando estão contados 64% dos votos.
They are working hard to make up 500,000 vote advantage in Pennsylvania disappear — ASAP. Likewise, Michigan and others!
They are finding Biden votes all over the place — in Pennsylvania, Wisconsin, and Michigan. So bad for our Country!
As bolsas europeias viveram mais uma sessão de fortes ganhos numa altura em que a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais dos Estados Unidos é tida cada vez mais como certa.
Apesar de a contagem dos votos ainda não estar finalizada – e poder demorar dias até que seja conhecido o vencedor – os investidores já estão a reorganizar o seu portefólio para uma liderança democrata da Casa Branca.
Nos Estados Unidos, o centro dos acontecimentos, as ações também estão a registar as maiores subidas desde maio.
As expectativas de que uma vitória democrata daria início a estímulos massivos desapareceram, mas os investidores estão a apostar, por exemplo, em ações das tecnológicas, vistas como as mais propensas a beneficiar de qualquer crescimento que exista, especialmente se a covid-19 levar a restrições adicionais.
Os investidores também estão a apostar em ações que poderão beneficiar de um empate no Congresso, que tornaria menos provável uma reversão dos cortes de impostos de Trump menos e que diminui as perspetivas de uma regulação mais dura para o setor tecnológico.
Além disso, o mercado também antecipa que a Reserva Federal, que há muito tem pedido mais apoios orçamentais, pode ser forçada a aumentar os estímulos monetário se os dados económicos continuarem fracos.
O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, valorizou 2,05% para 363,31 pontos, o valor mais alto desde 23 de outubro.
A campanha do presidente e recandidato republicano, Donald Trump, vai exigir de imediato uma recontagem dos votos no estado do Wisconsin, se bem que os resultados tenham ainda de ser finalizados, refere a Reuters.
"Houve relatos de irregularidades em vários condados do Wisconsin, que suscitam sérias dúvidas acerca da validade dos resultados, declarou o gestor de campanha de Trump, Bill Stepien.
Entretanto, Scott Walker, ex-governador republicano daquele estado, disse que, com uma margem tão estreita no Wisconsin, ninguém pode cantar vitória enquanto não estiverem todos os votos apurados.
With this close of a margin, no one should declare victory in #Wisconsin until the canvas is done. That’s where any issues with reporting would come up. #Election2020 https://t.co/C28gqXtepG
Numas eleições tão renhidas, um voto no colégio eleitoral pode fazer toda a diferença.
Segundo a AP, Donald Trump conquistou o voto no segundo distrito congressional do Maine, um dos dois estados que não atribui todos os votos eleitorais ao vencedor a nível estadual.
Tal como em 2016, Trump conseguiu um voto para o colégio eleitoral no Maine, enquanto Biden arrecadou os restantes três em disputa.
Assim, Biden soma 238 votos eleitorais e Trump 214. O número necessário para chegar à Casa Branca é 270.
"Apesar de a ausência de uma conclusão imediata sobre as eleições presidenciais nos EUA poder aumentar a volatilidade nos mercados financeiros, a nossa premissa é a de que as instituições norte-americanas acabarão por resolver os atrasos na contagem dos votos, bem como quaisquer subsequentes disputas quanto aos resultados – e de forma consistente com as molduras estabelecidas pela lei e sem causar qualquer impacto substancial e duradouro na qualidade do crédito", sublinha a Moody’s.
A agência de notação financeira diz que esta convicção sustenta o atual rating soberano dos EUA e um vasto leque de classificações de emitentes norte-americanos. "Só haverá repercussões na qualidade do crédito se o rumo dos acontecimentos nos levar a rever esta premissa", acrescenta.
Donald Trump recorreu aos tribunais para travar a contagem de votos no estado do Michigan e exige acesso aos locais de apuramento de votos, avança a NBC.
No Michigan, um dos estados-chave nestas eleições presidenciais, o candidato democrata Joe Biden lidera por 45 mil votos, ou 0,7 pontos percentuais, quando estão apurados 93% dos votos.
Caso se confirmem as vitórias de Biden no Michigan e no Wisconsin, onde lidera por 0,6 pontos percentuais - cerca de 20 mil votos - com 99% dos escrutínios apurados, o antigo vice-presidente alcança os 264 votos no colégio eleitoral, ficando a apenas seis de garantir a presidência dos EUA.
A campanha de Trump já anunciou que vai exigir uma recontagem dos votos no Wisconsin.
Atualmente, Biden soma 238 votos eleitorais contra 214 de Trump.
A AP e a CNN projetam que Joe Biden venceu as eleições no Wisconsin, conquistando mais 10 votos no colégio eleitoral.
Esta vitória num estado ganho por Trump em 2016, coloca o candidato democrata a apenas 22 delegados no colégio eleitoral de garantir a presidência dos EUA.
Entretanto, a campanha de Trump anunciou que vai exigir a recontagem de votos no Wisconsin, onde Biden terá vencido por uma margem de apenas 0,6 pontos percentuais.
Os resultados das eleições presidenciais dos EUA na Carolina do Norte, um dos estados decisivos e onde a diferença entre os candidatos é reduzida, apenas serão conhecidos a 12 ou 13 de novembro, indicou esta quarta-feira a porta-voz da comissão eleitoral estadual em conferência de imprensa.
Assim, os atuais números não sofrerão qualquer alteração até essa data, precisou.
Neste momento, com 95% dos escrutínios apurados, Donald Trump lidera com 50,1% contra 48,6% do candidato democrata, Joe Biden. Estes valores correspondem a uma diferença de cerca de 77 mil votos.
A Carolina do Norte atribui 15 delegados para o colégio eleitoral e foi ganha pelo atual presidente dos Estados Unidos em 2016.
Neste momento, Joe Biden conta com 248 delegados, necessitando de apenas 22 para garantir a vitória, enquanto Donald Trump soma 214.
Depois de ter recorrido aos tribunais para suspender a contagem de votos no Michigan e ter exigido a recontagem de votos no Wisconsin, que já foi dado como ganho por Joe Biden, a campanha de Trump anunciou ter entrado com uma ação legal na Pensilvânia, outro dos estados-chave nas eleições presidenciais dos EUA. A campanha do atual presidente contesta o que chama de "alteração ilegal de última hora" por parte da secretária de Estado da Pensilvânia nos prazos para os eleitores ausentes e por correio apresentarem prova de identificação. Acusam também representantes democratas de terem obrigado, em Filadélfia e noutros locais do estado, os observadores republicanos a permanecer a mais de 8 metros da contagem de votos, o que "os impediu de cumprir a sua tarefa". "Com estas ações decisivas, o presidente Trump diz a todos os americanos que fará tudo o que for necessário para garantir a integridade destas eleições, para o bem da nação", refere Justin Clark, vice-diretor de campanha de Trump. A Pensilvânia, que elege 20 delegados para o colégio eleitoral, é um dos estados decisivos nestas eleições. Donald Trump liderava com uma margem de mais de 500 mil votos, mas essa vantagem face ao democrata Joe Biden tem vindo a diminuir com a contagem do voto por correio, que, segundo os responsáveis estaduais, supera um milhão de votos. Com 82% dos escrutínios apurados, Trump soma 52,7% contra 46,1% de Biden. Mas a diferença em termos de votos diminuiu para cerca de 390 mil. Atualmente, Biden conta com 248 delegados no colégio eleitoral e uma vitória na Pensilvânia deixá-lo-ia a apenas dois delegados de garantir a presidência dos EUA. Já Trump, com 214 delegados, precisa de manter a vitória alcançada neste estado em 2016.
A campanha do atual presidente contesta o que chama de "alteração ilegal de última hora" por parte da secretária de Estado da Pensilvânia nos prazos para os eleitores ausentes e por correio apresentarem prova de identificação. Acusam também representantes democratas de terem obrigado, em Filadélfia e noutros locais do estado, os observadores republicanos a permanecer a mais de 8 metros da contagem de votos, o que "os impediu de cumprir a sua tarefa".
"Com estas ações decisivas, o presidente Trump diz a todos os americanos que fará tudo o que for necessário para garantir a integridade destas eleições, para o bem da nação", refere Justin Clark, vice-diretor de campanha de Trump.
A Pensilvânia, que elege 20 delegados para o colégio eleitoral, é um dos estados decisivos nestas eleições.
Donald Trump liderava com uma margem de mais de 500 mil votos, mas essa vantagem face ao democrata Joe Biden tem vindo a diminuir com a contagem do voto por correio, que, segundo os responsáveis estaduais, supera um milhão de votos.
Com 82% dos escrutínios apurados, Trump soma 52,7% contra 46,1% de Biden. Mas a diferença em termos de votos diminuiu para cerca de 390 mil.
Joe Biden venceu no Michigan, um dos estados-chave nas eleições presidenciais dos EUA, e precisa apenas de mais seis delegados no Colégio Eleitoral para garantir a vitória e a presidência dos Estados Unidos, indica a CNN.
Com os 16 delegados, o Michigan era um dos estados decisivos nesta corrida eleitoral e os democratas estavam determinados a reconquistar o estado perdido para Trump em 2016.
A campanha de Trump já avançou para tribunal para suspender a contagem de votos no Michigan e uma provável recontagem.
Com Biden cada vez mais próximo da Casa Branca, Donald Trump também recorreu aos tribunais para exigir uma recontagem no Wisconsin, que já foi dado pela AP e várias estações televisivas como tendo sido conquistado pelos democratas, e contesta a contabilização dos votos por correio na Pensilvânia, onde a vantagem de mais de 500 mil votos foi encurtada para cerca de 320 mil quando foram apurados 84% dos escrutínios.
A confirmar-se a vitória no Michigan, Biden tem já 264 delegados, faltando-lhe apenas seis para os 270 que garantem a presidência. Já Trump conta com 214 delegados.
As bolsas do outro lado do Atlântico fecharam em alta, vendo com bons olhos a perpetiva de Joe Biden na Casa Branca mas sem "onda azul", ou seja, com os republicanos a manterem a maioria no Senado.
O Dow Jones encerrou a ganhar 1,34% para 27.847,66 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 2,20% para 3.443,44 pontos – o seu melhor desempenho desde junho.
Já o tecnológico Nasdaq Composite disparou 3,85% para 11.590,78 pontos, naquele que foi o seu melhor dia desde abril.
As tecnológicas dispararam, bem como muitas empresas de biotecnologia (como a Biogen – que disparou perto de 44%, muito à conta de boas notícias por parte da autoridade federal do medicamento [FDA] relativamente ao seu fármaco experimental para o Alzheimer, já que este foi considerado eficaz o suficiente para a sua aprovação ser viabilizada), o que impulsionou o Nasdaq.
Entre outros destaques estiveram também as escaladas em torno de 6% da Amazon e da Alphabet (dona da Google).
Numa curta declaração feita a partir do Delaware, ladeado da sua número dois, Kamala Harris, Joe Biden fez questão de avisar que não estava ali para declarar que os democratas venceram a eleição presidencial.
"Estou aqui para declarar que quanto a contagem [dos votos] estiver concluída, vamos ser os vencedores", atirou Biden numa mensagem que mostra grande confiança de que foi ele a vencer as presidenciais de 3 de novembro.
O antigo senador frisou ser já "claro" que os democratas vão atingir os 270 delegados que asseguram a eleição como presidente no Colégio Eleitoral.
Com a projeção da CNN a atribuir a vitória aos democratas no Michigan, Biden está a apenas seis "grandes eleitores" de se tornar o 46.º presidente dos EUA.
Biden sublinhou que a eleição desta terça-feira "provou uma vez mais que a democracia é o coração desta nação"
Numa crítica à atuação de Donald Trump como presidente e candidato presidencial, Joe Biden defendeu que o cargo de líder dos Estados Unidos "exige um compromisso" para com todos os americanos. Caracterizou ainda a sua cada vez mais provável vitória como uma "vitória para o povo americano".
Tune in as I address the nation on the state of the race. https://t.co/00QtuYAiI7
O presidente dos EUA anunciou no Twitter que a sua candidatura declara-se vencedora nos estados da Pensilvânia, Geórgia, Carolina do Norte e Michigan.
Apesar da contagem ainda não ter sido concluída em nenhum destes estados e o Michigan estar a ser dado como ganho pelo democrata Joe Biden pela CNN, Trump afirma que venceu os 67 delegados para o Colégio Eleitoral nestes quatro estados-chave.
O atual presidente já interpôs ações judiciais no Wisconsin, Michigan e Pensilvânia.
"Ganhámos, para efeitos de votos no Colégio Eleitoral, a Pensilvânia (que não permitiu observadores legais [republicanos]), o estado da Geórgia e o estado da Carolina do Norte, cada um dos quais onde Trump tem uma GRANDE vantagem. Adicionalmente, declaramos também que ganhámos o estado do Michigan se, de facto, houve um grande número de votos secretamente colocados como foi vastamente relatado", escreveu Trump.
.....there was a large number of secretly dumped ballots as has been widely reported!
As projeções da AP e a vitória no Michigan avançada pela CNN colocam Joe Biden com 264 delegados no Colégio Eleitoral, bastando-lhe vencer o Nevada, onde lidera por curta margem (0,6 pontos percentuais, ou 7.600 votos), para atingir os 270 que garantem a presidência dos EUA.
Dos estados mencionados por Trump, na Pensilvânia a vantagem do atual presidente cifra-se em 4,9 pontos percentuais, correspondentes a 300 mil votos, quando estão apurados 85% dos escrutínios. No entanto, ao início desta quarta-feira, Trump liderava neste estado por mais de 500 mil votos. E Biden disse ao final da tarde estar confiante de uma vitória na Pensilvânia.
Na Geórgia a corrida é mais "apertada", com Trump na frente com 50% contra 48,8% de Biden, sendo a diferença de 57 mil votos. Estão apurados 94% dos votos. Também na Carolina do Norte a diferença é diminuta: Trump lidera com 50,1% contra 48,6% de Biden, o que se traduz em cerca de 77 mil votos, quando foram contados 95% dos escrutínios. E os restantes votos só serão apurados a 12 ou 13 de novembro, segundo a comissão eleitoral estadual.
No Michigan, é Biden quem segue à frente, com uma vantagem de 67 mil votos (49,8% contra 48,6%), com 97% dos escrutínios apurados.
O Arizona, que já foi dado pela AP como tendo sido conquistado por Biden, o democrata lidera por 93 mil votos, somando 51% contra 47,6% de Trump. Foram contabilizados 86% dos votos.

"O candidato democrata Joe Biden não está a declarar vitória na corrida presidencial… mas está a demonstrar um grande nível de confiança ao lançar o seu website de transição", diz o The Guardian.
"O povo americano é que determinará quem irá servir como o próximo Presidente dos Estados Unidos. Os votos ainda estão a ser contados em vários estados de todo o país", refere na homepage do website, com o endereço buildbackbetter.com.
"Embora Biden tenha enfatizado que todos os votos válidos têm de ser contabilizados, a sua decisão de lançar um website de transição do poder [para uma Administração Biden-Harris] visa claramente mostrar que vê a sua declaração de vitória como tudo menos uma mera formalidade, neste momento", salienta o jornal britânico.
Biden conta atualmente com 264 votos para o colégio eleitoral, estando assim a apenas seis delegados de conquistar a Casa Branca.
O recandidato à presidência dos EUA, Donald Trump, pediu em tribunal a suspensão da contagem de votos na Georgia, refere a Associated Press.
Isto depois de já ter tomado a mesma medida para o Michigan. Já no Wisconsin exige recontagem e na Pensilvânia também recorreu aos tribunais.

Os condados de Clark e de Washoe, no Nevada, que são os dois maiores daquele estado, anunciaram que não terão resultados antes de quinta-feira de manhã (hora local – menos oito horas do que em Lisboa).
A Associated Press corrigiu a notícia em que avançava que o recandidato à presidência dos EUA, Donald Trump, tinha pedido em tribunal a suspensão da contagem de votos na Geórgia.
Segundo a AP, os responsáveis pela campanha do presidente e o Partido Republicano da Georgia intentaram uma ação contra a comissão eleitoral do condado de Chatham, pedindo que um juiz ordene ao condado que explique os votos recebidos depois das 19h no dia das eleições (3 de novembro).
Esta ação alega que um observador republicano viu um funcionário responsável pelas urnas a retirar, de uma sala de arrumos, votos ainda não processados de eleitores que votaram de forma não presencial e a misturá-los com os votos já processados de eleitores que votaram à distância e que estavam em fase de apuramento.

Ao início desta madrugada de quinta-feira, 5 de novembro, o candidato democrata segue com 264 votos eleitorais, faltando-lhe apenas seis delegados para chegar à Casa Branca.
Já o presidente Trump conta com 214 dos 270 votos especiais necessários para ser reeleito. Ou seja, faltam-lhe 56 votos eleitorais para cumprir um novo mandato de quatro anos. Para o conseguir, terá de ganhar nos estados da Pensilvânia, Georgia, Carolina do Norte e Nevada.
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